sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Estas São as Metas Cumpridas Pela AMPLA em Búzios-Rj, Segundo a ANEEL e Sua Resolução 24/2000.

Poste de madeira, tombado sob via pública e amarrado com fino cabo de aço, a mais de 30 dias, dentro de propriedade particular, como se pode observar pela foto abaixo, onde se vê um pedaço de papelão na árvore, onde funcionários da AMPLA amarraram o cabo. Será que a resolução ANEEL, também permite que a AMPLA, amarre poste de energia elétrica, tombado, com cabo de aço ,a árvore em Búzios-RJ? Não seria, por si só, crime ambiental, previsto nas leis federais 9.605/98(crimes ambientais/destruição de flora ) e 6.938/81(política nacional do meio ambiente)?Isso é uma Vergonha e ninguém faz nada, até morrer um(a) inocente. Depois como sempre, sobram blá, blá, blá! Com a palavra: ANEEL, AMPLA...Ou quem sabe...Ministério Público!


Data: Fri, 26 Dec 2008 11:33:02 -0200
De: ouv.bo1342@aneel.gov.br
Para: biologocarlossimas@click21.com.br










Assunto: Solicitação de Ouvidoria nº 0100974330872-Carlos Alberto Simas Borges

Este E-Mail transcreve o conteúdo da Comunicação de Ouvidoria nº 70828/2008-SMA
Brasília, 26 de dezembro de 2008

Assunto: Solicitação de Ouvidoria nº 0100974330872 - Carlos Alberto Simas Borges

Senhor Carlos Alberto,

Reportamo-nos à solicitação referente às freqüentes interrupções de energia elétrica em sua unidade consumidora.

Sobre o assunto, informamos que o desempenho das concessionárias quanto à continuidade do serviço prestado de energia elétrica é medido pela ANEEL com base em indicadores específicos, denominados DEC e FEC. O DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) indica o número de horas, em média, que um consumidor fica sem energia elétrica durante um período. Já o FEC (Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) indica quantas vezes, em média, houve interrupção do fornecimento à unidade consumidora. Os limites de DEC e FEC a serem observados pelas concessionárias estão definidos na Resolução nº 24, de 2000.

A mesma resolução definiu, ainda, os indicadores individuais DIC (Duração de Interrupção por Unidade Consumidora), FIC (Freqüência de Interrupção por Unidade Consumidora) e DMIC (Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade Consumidora). Estes indicadores informam, respectivamente, o tempo, o número de vezes e o tempo máximo que uma unidade consumidora ficou sem energia elétrica durante um período considerado (mês, trimestre ou ano).

Desde janeiro de 2005, as concessionárias são obrigadas a informar na fatura de energia elétrica, os valores mensais de DIC, FIC e DMIC verificados na última apuração, ficando dispensada a obrigatoriedade das informações relativas aos indicadores DEC e FEC. Em caso de dúvidas quanto à ultrapassagem ou não dos limites dos indicadores individuais (DIC/FIC e DMIC), o consumidor poderá solicitar a apuração, por escrito, à concessionária, a qual deverá prestar as informações solicitadas no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Na hipótese de ter havido a ultrapassagem dos limites, o consumidor deverá receber uma compensação, a ser creditada na fatura de energia elétrica no mês subseqüente ao da apuração, e no valor referente ao indicador que apresentar a maior violação.

No caso em questão, consultamos a concessionária, a qual informou que os indicadores de continuidade do sistema (DEC, FEC, DIC, FIC e DMIC), apurados no período de janeiro/2007 a novembro/2008, estão em conformidade com os limites estabelecidos pela Resolução nº 24, de 2000. Em relação à interrupção reclamada informou que a equipe de emergência compareceu na unidade consumidora dia 18/12/2008, realizou atendimento em baixa tensão e troca do elo fusível sendo o fornecimento restabelecido aproximadamente às 2h30min.

Concessionária informou ainda que foi aberta ordem de serviço nº 8400217753 referente a análise de interrupção constante e encaminhada ao pólo de manutenção para as devidas providências.

Mais informações sobre a referida Resolução podem ser obtidas na página eletrônica da ANEEL, na internet (www.aneel.gov.br), na área "Biblioteca Virtual", item "Legislação".

Finalizando, colocamo-nos à disposição para os esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.

Atenciosamente,

OUVIDORIA/ANEEL
Superintendência de Mediação Administrativa Setorial



ATENÇÃO: Este endereço de e-mail é utilizado somente para o encaminhamento de respostas de solicitações de Ouvidoria, não estando disponível para recebimento de mensagens. Caso V.Sa. deseje entrar em contato com a ANEEL, utilize a Central de Teleatendimento, por meio do telefone 144, ou a internet, no endereço: http://www.aneel.gov.br, no link Ouvidoria em "Fale Conosco".


Data: Mon, 29 Sep 2008 16:30:57 -0300
De: ouv.bo1341@aneel.gov.br

Para: biologocarlossimas@click21.com.br

Assunto: Solicitação de Ouvidoria nº 0100928100878-CARLOS ALBERTO SIMAS BORGES
Este E-Mail transcreve o conteúdo da Comunicação de Ouvidoria nº 53034/2008-SMA
Brasília, 29 de setembro de 2008

Assunto: Solicitação de Ouvidoria nº 0100928100878 - CARLOS ALBERTO SIMAS BORGES

Senhor Carlos,

Reportamo-nos à sua solicitação referente à interrupção do fornecimento de energia elétrica.

Sobre o assunto, a concessionária informou que a equipe de emergência compareceu na unidade consumidora dia 23/09/08 realizando atendimento em baixa tensão, ficando demonstrado tratar-se de transformador avariado, sendo substituído o mesmo e restabelecido o fornecimento na mesma data aproximadamente ás 20h.

A concessionária informou ainda que após análise da solicitação cliente, foi ingressada a ordem de nº 8400175949 referente a análise de interrupção constante, sendo a mesma encaminhada ao pólo de manutenção para as devidas providências. Vale ressaltar que a ordem supracitada foi aberta no sistema em 17/09/08, estando dentro do prazo de 30 dias para resposta, conforme preceitua o art. 97 da Resolução ANEEL 456/00.

Adicionalmente, esclarecemos que a ANEEL acompanha os procedimentos adotados pelas Concessionárias, no atendimento aos pedidos de serviços dos consumidores, sendo que estas solicitações devem ser atendidas em prazos estabelecidos pela legislação vigente.

A ANEEL fiscaliza todas as empresas, anualmente, utilizando como indicadores as reclamações registradas no Sistema de Gestão de Ouvidoria e, caso as reclamações referentes a um determinado assunto sejam freqüentes, esta Agência determinará prazo para a correção dos procedimentos operacionais.

Finalmente, se as determinações não forem acatadas, será emitido um Termo de Notificação advertindo ou aplicando multa, conforme a gravidade do problema detectado.



Atenciosamente,

OUVIDORIA/ANEEL
Superintendência de Mediação Administrativa Setorial




Nossa Opinião: Inicialmente, desejamos agradecer a OUVIDORIA ANEEL, pelos devidos esclarecimentos, porém, conforme deixamos claro em mais essa reclamação, não podemos passivamente esperar que a AMPLA (Concessionária de Energia elétrica), que possui tantas reclamações que pesam sobre ela, admita honestamente nesses documentos enviados ao governo federal, graves falhas na prestação de serviços, ao bairro de José Gonçalves em Búzios-Rj e claro em inúmeros outros locais de sua atuação.

Diante de tais questionamentos, perguntamos: Há fiscalização da ANEEL, in loco? Se existe, o que estaria acontecendo, para se dizer, que tudo está de acordo com Resoluções, quando na verdade, no local, existe, por exemplo, há meses, um poste de energia elétrica tombado, e amarrado por fino cabo de aço em árvore, na principal via de acesso ao bairro, pelos próprios funcionários da empresa, que ameaça cair sobre a via pública, ou na cabeça do cidadão (a), a qualquer momento, e a concessionária diz, que só com abaixo assinado da população, faria a devida e obrigatória substituição?

Que resolução é essa, Senhores da ANEEL? Sem fiscalização in loco?. Pelo simples relatório da concessionária? Ou será que é pelo fato do bairro ser periférico, de gente humilde, porém trabalhadora? Será que por isso merece da ANEEL e AMPLA, menos respeito e investimentos sérios? Isso é Uma Vergonha!Com a palavra, a Diretoria da ANEEL... Ou da AMPLA... Ou do Ministério Público Federal, pois, também, já recorremos ao mesmo, à favor da população!

Em Búzios-Rj e no Brasil é assim mesmo... Alguém tem que trabalhar!







sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Por que, Após as Chuvas, há Risco de Leptospirose?

Cientistas brasileiros identificam 23 proteínas da bactéria causadora da leptospirose como as principais candidatas para o desenvolvimento de uma vacina contra a doença (foto:CDC/NCID/HIP/Janice Carr )










Leptospira





Saiba mais sobre leptospirose e doenças comuns em época de chuva

Dor de cabeça e febre estão entre sintomas da leptospirose.

Médicos alertam que automedicação pode prejudicar tratamento.







• Após chuva, prefeito de Blumenau tem leptospirose

• Após chuva, SC registra 81 casos de leptospirose











A leptospirose é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria chamada Leptospira. O microorganismo pode está presente na urina de ratos e outros animais como bois, porcos e cães(em roedores não causam sintomas) e é transmitido ao homem através do contato com a pele.



Por isso, em época de chuvas, o número de casos aumenta: a urina de roedores dos bueiros e esgoto se mistura à água da chuva e de córregos nos alagamentos.

Sintomas e tratamento



O período de incubação demora, em média, de uma a duas semanas. Ou seja, a doença só começa a se manifestar 15 dias depois que a pessoa teve contato com a água contaminada ou lama contaminada. Os primeiros sintomas são semelhantes aos da gripe e da dengue: febre, dor de cabeça e dores pelo corpo (principalmente na panturrilha). Os pacientes também costumam apresentar vômitos, diarréia e tosse.



Os médicos alertam que a automedicação pode prejudicar o tratamento, pois ''esconde'' sintomas que podem se agravar.



A água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) mata a Leptospira e deve ser usada para desinfetar reservatórios de água e locais e objetos que podem ter sido contaminados. O Ministério da Saúde orienta o uso de um litro de água sanitária para mil litros de água. Durante a limpeza, é necessário usar luvas e botas para proteção.



Também é preciso combater os ratos, principais vetores da doença. É possível evitar a presença de roedores com o acondicionamento e destino adequados do lixo e o armazenamento apropriado de alimentos.



Outras doenças



Além da leptospirose, as pessoas que têm contato com a chuva podem desenvolver outras doenças. A febre tifóide, a hepatite viral tipo A e a diarréia aguda são algumas delas, segundo o Ministério da Saúde.



A febre tifóide é causada pela bactéria Salmonela. Os pacientes infectados costumam ter febre prolongada, alteração no funcionamento do intestino e aumento do fígado e baço. Se não tratada corretamente, pode provocar hemorragia interna e perfuração intestinal e causar a morte. De janeiro a outubro deste ano, houve registro de 326 casos da doença no Brasil.



O número de casos de hepatite viral A também aumenta em locais onde há inundações. As pessoas contaminadas apresentam sintomas semelhantes à gripe, além de alterações gastrointestinais. O período de incubação demora de 15 a 45 dias.



A diarréia aguda é caracterizada também por vômitos e febre, além da própria diarréia. Os doentes correm risco de desidratação. Por isso, a orientação é tomar líquidos e usar soro caseiro, além de procurar um médico.



Fonte G1 em São Paulo



Pequenas correções e Nossa Opinião: Biólogo Carlos Simas




Nossa Opinião:



O reservatório natural de Leptospiras, de fato, são roedores da espécie Rattus norvegicus (ratazana de esgoto), os quais, não apresentam quaisquer sintomas da doença, mas sendo letal ao ser humano e a outros mamíferos, que porventura forem infectados, quando não diagnosticado e tratado a tempo. Portanto, como de costume aqui em nosso blog, sempre publicamos, na intenção de educar e conscientizar ,que só através de ações coordenadas, principalmente pelo município, poderemos traçar estratégias de controle desses animais, realizando a prevenção ou profilaxia de doenças e mortes evitáveis à população, até porque, ninguém pode evitar que chova, e agora com a chegada do verão , haja chuva; o que pode e deve ser feito, é reduzir ao máximo os riscos, controlando a quantidade de roedores na cidade, por meio de ações do manejo integrado de pragas, que inclui: Medidas educativas, químicas, mecânicas, disciplinadoras e monitoramento ambiental permanente. Quando se deseja, se faz, desde que se tenha as pessoas certas, no lugar certo!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Formigas Podem Ser Vetores de Risco à Saúde

Por: Julianna Sá

A ocupação espacial no Brasil se deu de forma desordenada. Vindo do campo, o homem se estabeleceu nas cidades irregularmente, tomando territórios não contemplados por políticas públicas de higiene e saúde e até mesmo de meio ambiente. Com isso, a proliferação de pragas urbanas passou a configurar um problema de saúde pública.

Pensando nisso, as matérias do mês de julho da editoria, por uma boa causa tratam dos malefícios trazidos pelos insetos no convívio humano. A abordagem pretende apresentar de que forma os insetos sociais podem afetar não só a rotina e a organização do homem, mas a sua saúde, principalmente. Para abrir a série, as formigas, um dos insetos mais presentes no cotidiano domiciliar.

Pequenas e presentes em toda a parte, as formigas vivem em íntima associação com o homem, sendo, dentre os insetos sociais, o que mais se adaptou às condições urbanas. Apesar de sua grande maioria ser benéfica à natureza, quando ocupam espaços domiciliares, as formigas passam a representar um verdadeiro incômodo. Porém, é preciso contextualizar o título de praga, recebido por esses insetos.

No ambiente natural as formigas não representam pragas. Elas passam a ter tal conceituação a partir do momento que o homem começa a utilizar os recursos naturais. Na lavoura, por exemplo, o homem classifica como praga os organismos que vão contra seus interesses, ou seja, prejudicam as colheitas, interferem nas criações, entre outras coisas. Trazida a questão para o ambiente peridomiciliar e domiciliar, a partir do momento em que esses animais, principalmente os insetos, e especificamente as formigas, começam a invadir essas áreas à procura de recursos, competindo com o homem, eles passam a configurar como praga urbana – explica Roberto Eizemberg, doutorando do Programa de Pós-graduação em Química Biológica, mas que mantém vasto estudo de interesse pessoal em formigas.

Dentre os fatores que propiciam a presença das formigas nos lares é possível destacar a grande disponibilidade de abrigo e alimento nesses locais. Algumas espécies são mais comuns nos ambientes urbanos, dividindo espaço com o homem, como a Tapinoma melanocephalum, mais conhecida como formiga-fantasma, a Paratrechina longicornis, denominada formiga-louca e a Monomorium pharaonis, chamada de formiga-do-faraó, dentre outras.

Um exemplo dessas formigas domésticas, principalmente na região do Rio de Janeiro, é a formiga-fantasma - Tapinoma-melanocephalum. Ela é caracterizada por ser bem pequena e ter a cabeça preta. A imagem registrada foi feita dentro do laboratório onde atuo, o que ilustra a ocupação bastante variada por esses insetos – destaca Roberto Eizemberg.

Os efeitos desse convívio podem ser diversos, tendo conseqüências diretas ou indiretas ao homem. No âmbito da saúde humana, além de algumas formigas causarem pequenas alergias nos indivíduos picados, o que poucos sabem é que elas podem portar em seu corpo inúmeras bactérias, fungos, ácaros, vírus entre outros microorganismos nocivos ao homem. Através do transporte de sujeira, as formigas domésticas, que transitam em diferentes ambientes de uma residência, podem depositar nos alimentos, por exemplo, tais microorganismos.

Alguns estudos realizados em São Paulo, estado que centraliza as pesquisas na área, revelam que em hospitais as formigas podem ser as responsáveis pela dispersão mecânica de infecções hospitalares. Como um patógeno, o Staphylococcus aureus é o maior responsável pela mortalidade de pacientes. As infecções que podem ser produzidas por ele incluem bacteremia, pneumonia, osteomielite, endocardite aguda, entre outras.

Porém, estudioso da área, Roberto Eizemberg chama atenção para um fato: “É importante lembrar que muitas formigas produzem em suas glândulas meta-pleurais substâncias antibióticas que servem para manter imunizadas suas colônias, assim como seus corpos, do ataque de agentes patogênicos.” Isso representa para a formiga, além da proteção, seu modo de higienização, o que poderia preveni-las contra os organismos maléficos à saúde.

Outro efeito da presença massiva dessa praga pode ocorrer sobre o meio na qual se instala. Segundo estudos realizados por Roberto Eizemberg, de orientação magnética em insetos sociais, algumas espécies de formigas são atraídas por ondas elétricas ou magnéticas. Nesse caso, torna-se comum à construção de ninhos por esses insetos no interior de aparelhos elétricos domésticos, podendo ocasionar curto-circuito com perda permanente do funcionamento. Outras formas de intervenção nas atividades humanas e até mesmo nas atividades científicas podem ser ameaçadas por esses pequenos insetos.

Aqui no Laboratório de Bioquímica de Insetos, alguns experimentos acabam contaminados por formigas. No caso da formiga fantasma (Tapinoma melanocephalum) como criamos insetos, elas têm um papel predador, destruindo as colônias que estudamos, pois no meio natural é assim, predando, que elas encontram alimento. Porém, elas são importantes quando, de certa forma, agem como controladoras biológicas para outras pragas – destaca Eizemberg.

No caso do combate à formiga domiciliar, uma questão muito importante a ser observada é a higiene. O melhor jeito de combater a formiga urbana é não a alimentando, não fornecendo recursos que favoreçam sua sobrevivência.

Deve-se ter cuidado em não deixar restos alimentares na mesa, na cozinha, e também não manter lixeiras nos quartos, para evitar essa convivência. O cuidado deve ser acentuado no controle dos restos alimentares. Porém, reconheço que não é tarefa fácil, já que caspas, restos de pele, entre outras coisas, já servem de comida para as formigas – adverte Roberto Eizemberg.


Controle Cauteloso


Com relação ao controle de sua proliferação, existe uma enorme gama de inseticidas e substâncias tóxicas utilizadas no combate às formigas, inclusive algumas não tão agressivas, como produtos caseiros. No entanto, é imprescindível a verificação das substâncias químicas utilizadas junto ao técnico responsável por esse tipo de indicação. “O que se deve saber é que eles são, geralmente, tóxicos, interferindo na saúde humana. Seu uso deve ser com bastante restrição e cautela” – previne o doutorando.

Também é importante ter bom senso nesse combate, já que no campus da UFRJ o pesquisador identificou uma espécie em extinção.

Aqui na UFRJ nós temos a Atta robusta - saúva preta -, que está sofrendo processo de extinção. Cheguei a intervir num combate a ela porque há riscos dela desaparecer. Ela é uma formiga cortadora de folhas, mas é pouco agressiva. Os locais onde não têm essa A. robusta são ocupados pela Atta sexdens, que é a saúva limão, oferecendo maiores problemas. A saúva preta atua de modo tênue, utilizando somente as folhas caídas ou gramas. Já a saúva vermelha destrói as plantas, e é considerada até mesmo como uma praga agrícola, provocando graves prejuízos – encerra Roberto Eizemberg.













Fonte: UFRJ

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Terceiro Vereador mais Votado de Cabo Frio-Rj, Fernando do “O Comilão”, Participa de Entrevista no Programa "Búzios em Foco", Com Neuza Moraes.

Créd Foto: Jornal o Pescador de Búzios/foto após entrevista.

Da direita para esquerda: Biólogo Ambiental Carlos Simas de Búzios, Joel, Silvia da Associação de Mulheres de Búzios, mais atrás Josias, Vereador reeleito, presidente da Câmara de Armação dos Búzios, Genilson Drumond de Pina, Vereador eleito por Cabo Frio-Rj, Abraçado a Radialista Neuza Moraes, o amigo do povo, Fernando do Comilão.





Mais uma vez, o Biólogo Ambiental Carlos Simas, a convite, teve o prazer de participar do Justificar“Programa Búzios em Foco”, com as radialistas Neuza e Elaine Moraes, na Rádio 1530 AM, estúdios Búzios-Rj, dessa vez em companhia do vereador eleito por Cabo Frio-Rj, Fernando, do “O comilão”, o terceiro vereador mais votado do município.

Estiveram ainda acompanhando o vereador, Josias de José Gonçalves em Búzios-Rj e o Joel, de Jardim esperança em Cabo Frio-Rj, fiés escudeiros. Participou também da entrevista o vereador reeleito de Búzios-Rj e presidente da Câmara, Genilson Drumond de Pina.


Fernando, atualmente é empresário bem sucedido, mas não foi sempre assim. É de origem humilde e trabalhou duro, ele e sua família, até chegar aqui. Porém mesmo nos tempos mais difíceis nunca perdeu o foco no ser humano, tanto que já em 2000, percebendo por experiência própria, o sofrimento dos mais necessitados em sua cidade, resolveu capacitar gratuitamente os jovens, para dar-lhes maiores oportunidades de entrada no mercado de trabalho.

Mas, por que estamos contanto a história de um cidadão político aqui em nosso blog, que é de caráter educativo e científico? Gente, tudo passa pela política saúde, habitação, transporte, trabalho, meio ambiente etc e infelizmente, quando desconhecemos ou pior ainda, desejamos desconhecer, os princípios básicos que norteiam a política, nos tornamos presas fáceis.

Por que hoje as coisas vão tão mal? Isso se dá em virtude dos que estão na política, guardadas evidentemente as devidas proporções, serem maus. Se não aprendermos a reconhecer e colocar lá os bons, os maus continuarão chegando lá com suas maldades. Bem, aí está então a resposta do motivo ,pelo qual, estamos falando de Fernando do “O Comilão”, de Cabo Frio-Rj.


Um cidadão que não perdeu a simplicidade nem deixou de trabalhar pelos mais pobres, mesmo que na iniciativa privada e que depois de longos anos na vida pública privada, chega à câmara de vereadores de Cabo Frio. Fernando falou da continuidade de seus projetos sociais, bem como, de projetos voltados para o meio ambiente.

Falou de implementar políticas públicas agrícolas no município, fomentando o crescimento de pequenos agricultores, a agricultura familiar, tão necessária e prezada, para o desenvolvimento do município, inclusive priorizada pelo governo federal, meio pelo qual, se barateia o alimento básico, além de servir de importante instrumento para a educação ambiental.

Mas talvez alguém esclarecido diga: Vereador não é eleito para esse fim e sim criar leis e fiscalizar o executivo. De fato, você tem razão, porém a história de Fernando do Comilão se confunde com o exposto, até pelo fato do mesmo, ser sub-secretário municipal de agricultura e portanto, muito bem preparado e com projetos para guiar a agricultura.

Se fôssemos enumerar aqui, o que esse cidadão
Cabo-friense, Fernando do "O Comilão", têm realizado de bom, para o seu povo, não teríamos espaço, entretanto desejamos finalizar dizendo que o Vereador eleito, fez questão de destacar que sua vitória nas urnas, pertence a Deus, sua amada família, seus amigos, seu grupo político e principalmente a população que lhe confiou o voto e, portanto, trabalhará arduamente para honrar cada voto e conquistar até quem não votou nele, pois, será vereador de todos. Deus lhe conserve assim, amigo Fernando do “Comilão”, com essa humildade mental e que tenhamos mais políticos assim, pois são desses, que o povo anseia.

Parabéns às radialistas Elaine e Neuza Moraes, pela qualidade das entrevistas, realizadas no programa diário, "Búzios em Foco, pela Rádio 1530 AM, Búzios Cabo Frio.



domingo, 7 de dezembro de 2008

Sul-africano, que Estava no Rio, Morreu de Febre Maculosa, Segundo Fiocruz

Na tarde desse domingo, 07/12, a Fiocruz, após exames laboratoriais, confirmou morte por febre maculosa, do engenheiro sul-africano William Charles, de 53 anos.



Charles desembarcou no Rio em 23 de novembro, vindo de Johannesburgo, na África do Sul. Dois dias depois, o engenheiro apresentou febre e mal-estar e, com o desenvolvimento de mais sintomas, foi internado no Hospital São José. Seu estado piorou rapidamente e na manhã da última terça-feira, ele morreu.







Amblyomma cajennense (carrapato estrela)





Febre maculosa Por: Maria Ramos





Quem não gosta de ar puro, natureza, montanhas, muito verde, animais silvestres, cavalos e... carrapatos? É, quem mora em áreas rurais ou gosta de fazer turismo ecológico não pode nunca se esquecer dos carrapatos. Depois dos mosquitos, eles são os maiores transmissores de doenças. Por isso, é fundamental estar bem informado e tomar as devidas precauções, antes de colocar a mochila nas costas e pegar a estrada rumo aos paraísos ecológicos.

No Brasil, a doença transmitida por carrapatos que mais preocupa é a febre maculosa: se não tratada corretamente, ela pode levar à morte em até duas semanas! Mas, por ser característica das zonas rurais e aparecer normalmente em focos isolados, infelizmente a febre maculosa acaba caindo no esquecimento. A situação se agrava pelo fato de ser uma doença difícil de diagnosticar, já que seus sintomas se assemelham ao de várias outras moléstias.

Quando essa dificuldade no diagnóstico se junta ao desconhecimento por parte da população e à negligência e desinformação de médicos e governos, o número de mortes por febre maculosa pode chegar a 80% dos casos não tratados.



Cuidado com os carrapatos!

Por isso, é preciso ficar atento ao início dos sintomas. A febre maculosa pode ser facilmente combatida se tratada inicialmente com antibióticos. Fique alerta e informe ao médico caso você tenha tido contato com o carrapato-estrela ou carrapato de cavalo, transmissor da doença. Não é o carrapato comum, que encontramos geralmente em cachorros, mas a espécie Amblyomma cajennense, cuja larva também é chamada de carrapato pólvora ou micuim. Embora costume se alimentar do sangue de cavalos, pode ser encontrada em vários outros animais, como capivaras, gambás, coelhos, gado, cães...

A febre maculosa pertence ao grupo das rickettsioses, doenças causadas por rickettsias, pequenas bactérias que atuam como parasitas de células e são transmitidas por artrópodes, como pulgas, piolhos, ácaros e carrapatos. Para transmitir a febre maculosa, é preciso que o carrapato infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii fique grudado à pele da pessoa por um período mínimo de quatro horas. A bactéria é liberada na saliva do artrópode.

Atenção para os sintomas!

Depois que a pessoa é picada, os primeiros sintomas, que são geralmente febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, diarréia, e máculas (manchas avermelhadas pelo corpo), levam em média de sete a dez dias para se manifestar. A partir daí, o tratamento deve ser iniciado dentro de no máximo cinco dias. Após este período, há sérios riscos de que os medicamentos não surtam mais o efeito desejado.

E é aí que está o grande problema. A febre maculosa pode ser confundida com um número muito grande de doenças, como sarampo, meningite meningocócica, apendicite, rubéola, hepatite e dengue hemorrágica, o que atrasa o tratamento. Isso acontece, porque as bactérias atacam o endotélio, tecido que reveste internamente os vasos sangüíneos e, assim, praticamente qualquer órgão pode ser afetado, simulando sintomas de diversas doenças.

Até as manchas vermelhas que são uma boa referência da doença – as manchas começam das extremidades para o centro do corpo – nem sempre aparecem nos pacientes. Elba Lemos, coordenadora do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses da Fiocruz, explica que a ausência das manchas não é motivo para se descartar a doença: “Acontece principalmente em pessoas de pele negra”, esclarece.

Nesses casos, a pesquisadora orienta que o médico observe o histórico do paciente, como, por exemplo, se ele esteve em regiões onde há cavalos e animais silvestres ou em locais onde foram registrados casos de febre maculosa.

Além dos sintomas serem variados e dificultarem o diagnóstico, Elba explica que exames laboratoriais dificilmente poderão ajudar o médico na confirmação desta enfermidade. Não que não haja testes para confirmar a doença, mas eles só podem ser realizados, com precisão, 14 dias após o início da infecção, tempo que o paciente não pode esperar para começar o tratamento.

Antes disso, relata a pesquisadora, o organismo ainda não teve tempo para produzir anticorpos. Os anticorpos são células de defesa que o organismo produz contra determinada doença, e é pela presença deles, no sangue do paciente, que os pesquisadores podem confirmar a infecção. “O melhor é começar imediatamente o tratamento, em caso de suspeita de febre maculosa, e suspender os medicamentos se os resultados dos exames derem negativos”, defende Elba.

Para a prevenção, até já existe uma vacina, mas não é uma alternativa atualmente cogitada. Apesar da alta letalidade da doença, o número de casos é pequeno no país, e é difícil prever onde vão surgir novos focos. A região do Brasil que apresentou, nos últimos anos, o maior número de infecções por febre maculosa, Minas Gerais, teve em 8 anos (de 1995 a 2003) 106 casos confirmados. É um índice baixo, quando comparado a outras doenças.

A febre maculosa, que também é chamada de febre do carrapato e sarampão, dentre outros nomes, foi descrita pela primeira vez em 1899, nos Estados Unidos. Neste país, a doença é conhecida como febre das montanhas rochosas e pode ser transmitida por carrapatos da espécie Dermacentor andersoni, Dermacentor variabilis, Amblyomma americanum e Hameaphisalis leporis-palustris. No Brasil, o primeiro caso de febre maculosa foi identificado em 1929, em São Paulo e, desde então, a doença já foi registrada nos estados de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina.

Aprenda a se prevenir

Como a febre maculosa é uma zoonose, doença transmitida a partir do animal para o homem, é muito importante que as pessoas tomem alguns cuidados quando estiverem no meio rural.

Em primeiro lugar, você deve saber que cada fêmea de carrapato infectada pode gerar até 16 mil filhotes aptos a transmitir rickettsias. Deste modo, se você tem o hábito de levar o seu cãozinho para viajar com você, tome cuidado para que ele não se torne reservatório da febre maculosa quando você retornar para a sua cidade. Os cães, muitas vezes, não apresentam nenhum sintoma da doença.

Para quem mora nas regiões rurais, é bom não deixar cachorro dentro de casa e procurar fazer com freqüência a higiene dos animais, principalmente dos cavalos, com carrapaticidas. Uma medida eficaz, que também evita a proliferação dos carrapatos, é aparar o gramado rente ao solo uma vez por ano na época das águas, de preferência com roçadeira mecânica. Com o capim baixo, os ovos ficarão expostos ao sol e não vingarão, quebrando-se o ciclo do parasita.

Outro dado importante para se fazer a prevenção, é que a febre maculosa é mais comum entre junho e novembro, período em que predominam as formas jovens do carrapato, conhecidas como micuins. Algumas pessoas acreditam que os micuins não transmitem a febre maculosa, o que é um erro. Por serem muito pequenos, os micuins passam mais despercebidos que os carrapatos adultos e, muitas vezes, ninguém sequer nota a presença deles.

Para se proteger e facilitar a visualização dos carrapatos e dos micuins, é muito importante que as pessoas, quando entrarem em locais de mato, estejam de calça e camisa compridas e claras e, preferencialmente, de botas. A parte inferior da calça deve ser posta dentro das botas e lacradas com fitas adesivas. Se possível, evite caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos e, a cada duas horas, verifique se há algum deles preso ao seu corpo. Quanto mais depressa ele for retirado, menores os riscos de infecção.

Mas quando for retirar um carrapato, não o esmague com as unhas. Com o esmagamento, pode haver liberação das rickettsias que têm capacidade de penetrar através de microlesões na pele. Também não force o carrapato a se soltar, encostando agulha ou palito de fósforo quente. O estresse sofrido pelo artrópode faz com que ele libere grande quantidade de saliva, o que aumenta as chances de transmissão de rickettsias. Retire-os, com cuidado, por meio de leve torção, para liberar as peças bucais (da boca).

Existem também repelentes, com concentrações maiores do produto químico DEET (N-N-dietil-meta-toluamida), que são eficientes contra mosquitos e carrapatos.

Conheça outras doenças transmitidas por carrapatos

Fonte: Site IG/Fiocruz/Nossa opinião: Biólogo Ambiental Carlos Simas

Nossa Opinião: Publicamos recentemente, neste Blog, matéria sobre os riscos que enfrentamos em nossas cidades, pelo fato dos governos, pouco ou nada fazerem, quanto a criatórios de animais (eqüinos) em áreas urbanas, a falta de fiscalização, falta de canis municipais para apreensões sérias de cães, que perambulam pelas ruas disseminando doenças, falta de centros de controles de Zoonoses, para apreensões de cavalos, bois etc, falta de vontade de fazer, falta de vergonha na cara! Guardadas evidentemente as devidas proporções! Infelizmente aí está mais uma lamentável morte, que poderia ser evitada, apesar de não sabermos se o exemplo em questão(infecção) se deu por aqui, pois, o cidadão pode ter vindo já doente. No entanto, quem não se lembra dos casos de febre maculosa por aqui? Ação responsável já, prefeitos e secretários!



sábado, 6 de dezembro de 2008

Berinjela-Alimento Funcional Fantástico! Você Sabia?


Introdução:


O fato de não aparecer em banco de dados e não ser reconhecido pelo Ministério da Saúde, não quer dizer que o alimento não tenha uma ação funcional, uma vez que hoje temos mais de 124 princípios ativos totalmente conhecidos e comprovados laboratorialmente e nossa ANVISA, reconhece apenas 20. Discussões a parte sobre princípios e metodologias, podemos dizer que, caímos com isso em uma enorme “pirataria genética”, e nossas fontes naturais estão sendo ridiculamente, patenteadas por outros paises. Porém como a esperança é a ultima que morre, temos fé que um dia o Brasil aprenderá a utilizar este verdadeiro tesouro de biodiversidade que possuímos.Um dia deixaremos de importar de paises europeus medicamentos com principio ativo tropical.Caros Nutrólogos, leiam o trabalho de pesquisa feito na Unicamp e tirem suas conclusões sobre a malfadada Berinjela.

2-Tabela Nutricional
Berinjela, crua
Nome científico: Solanum malongena
Nutrientes Unidade Valor por 100 g
Relacionados
Água g 92.410004
Calorias kcal 24
Proteínas g 1.01
Lípides totais (gordura) g 0.19
Carboidratos, por diferença g 5.7
Fibra total dietética g 3.4
Cinzas g 0.7
Minerais
Cálcio, Ca mg 9
Ferro, Fe mg 0.24
Magnésio, Mg mg 14
Fósforo, P mg 25
Potássio, K mg 230
Sódio, Na mg 2
Zico, Zn mg 0.16
Cobre, Cu mg 0.082
Manganês, Mn mg 0.25
Selênio, Se mcg 0.3
Vitaminas
Vitamina C, ácido ascórbico total mg 2.2
Tiamina mg 0.039
Riboflavina mg 0.037
Niacina mg 0.649
Ácido pantotênico mg 0.281
Vitamina B6 mg 0.084
Folato total mcg 22
Vitamina B12 mcg 0
Vitamina A UI 27
Vitamina A, RAE mcg_RAE 1
Lípides
Ácidos graxos, total saturados g 0.034
Ácidos graxos, total mono-insaturados g 0.016
Ácidos graxos, total poli-insaturados g 0.076
Colesterol mg 0


Fonte: USDA Nutrient Database for Standard Reference
3- Fitoquímicos
Na última década, os fitoquímicos -- compostos bioativos presentes naturalmente nas frutas e vegetais -- vêm sendo largamente estudados pela ação protetora e antioxidante que desempenham. São vários os estudos epidemiológicos que mostram a relação inversa entre o consumo de uma alimentação rica em frutas e vegetais e a ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis.Dentre os vários fitoquímicos, a antocianina, pigmento responsável pela coloração preta, vermelha, púrpura e azulada de diversos alimentos, presente na casca da berinjela, vem sendo associado à redução da oxidação da LDL - Colesterol, prevenção da agregação plaquetária, do câncer e de infecções do trato urinário (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 2003). Estudos clínicos in vivo mostraram que para ocorrer adequada absorção, metabolismo e efeito antioxidante da antocianina, a dieta deve conter níveis relativamente altos deste fitoquímico (PRIOR, 2003).Glicoalcalanóides, presentes na berinjela, são transformados em creme medicinal e utilizados no tratamento de câncer de pele -- carcinoma celular basal (CARPER, 1995). Alem disso apresenta na sua composição: Ácido ferrúlico, licopeno, ácido linoleico, hidroxitriptamina, cálcio, fósforo,ferro, Vitaminas do complexo B, etc.

4-Trabalho Científico
Efeito da Berinjela sobre os Lípides Plasmáticos, a Peroxidação Lipídica e a Reversão da Disfunção Endotelial na Hipercolesterolemia Experimental

AUTORES:
Dr.Paulo Afonso Ribeiro Jorge, Dra. Lidia C. Neyra, Dra. Regina M. Osaki, Dr.Eros de Almeida,Prof.Dra. Neura Bragagnolo ,FEA-Unicamp,Campinas, SP

OBJETIVO:
Estudar o efeito do suco da berinjela sobre os lípides plasmáticos, o colesterol tecidual, a peroxidação lipídica das LDL nativas, oxidadas e da parede arterial e o relaxamento dependente do endotélio, em coelhos hipercolesterolêmicos.

MÉTODOS:
Coelhos foram separados em grupos controle (GC), hipercolesterolêmico (GH) e berinjela (GB), (n=10). Os animais do GC foram alimentados com ração normal, o GH e o GB com ração acrescentada de colesterol (0,5%) e gordura de babaçu (10%) durante 30 dias. Ao GB acrescentou-se suco de berinjela, nos últimos 15 dias do experimento. Os lípides plasmáticos foram medidos através de kits enzimáticos, a peroxidação lipídica pela dosagem do malondialdeído (MDA) e o relaxamento dependente do endotélio, por curvas de concentração efeito pela acetilcolina e nitroprussiato.

RESULTADOS:
O peso dos animais foi menor no GB em relação ao GC e GH (p<0,05).>

Fonte: Unicamp/Campinas