terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Projeto Achatina fulica_Caramujo Gigante Africano




Sínta-se a vontade, caso se interesse em copiar, pois deixamos esse projeto como domínio público, já que nosso lema é SERVIR.
Neste sentido, muitas entidades, públicas e particulares, Têm copiado nosso projeto, em benefício coletivo, como observamos abaixo o exemplo do Condomínio "Verão Vermelho":


http://www.condominioveraovermelho.com.br/


PROGRAMA MUNICIPAL DE CONTROLE DO CARAMUJO GIGANTE AFRICANO: Achatina fulica, Bowdich, 1822








Espécie introduzida ilegalmente no Brasil na década de 80, trazendo danos significativos à agricultura, perda de biodiversidade e risco iminente à saúde pública.

Potencial hospedeiro dos nematóides Angiostrongylus cantonensis (chen, 1935) associado à Angiostrongilose meningoencefálica.

a e Angiostrongylus costaricencis (Morera e Céspedes, 1971). Potencial transmissor da Angiostrongilose abdominal, que causa tumores em órgãos do peritônio, assemelhando-se a apendicite aguda, podendo levar o homem à morte por graves lesões ao sistema digestório.

Compete com moluscos nativos prejudicando a biodiversidade.

Espécie com alto potencial reprodutivo, realizando inúmeras posturas por ano, com 200(duzentos) ovos em média por postura. Resiste a condições ambientais adversas, praticando inclusive o canibalismo interespecífico de ovos e elementos jovens

.

Na agricultura familiar alimenta-se vorazmente de culturas diversas, dando grandes prejuízos econômicos.

É hermafrodita, portanto, a reprodução é independente por auto fecundação.

Transmissão eventual de patógenos através do muco expelido contendo nematóides e microrganismos nocivos à saúde humana..





Biologia da Espécie:


  • O corpo é de tonalidade cinza escuro e as conchas são alongadas e possuem faixas de coloração variável, de castanho até levemente arroxeada.
  • Na fase adulta são de grande porte, podendo atingir 20 centímetros de comprimento de concha e pesar até 500 gramas.

  • Geralmente passa o dia escondido e sai para se alimentar e reproduzir à noite ou durante e logo após as chuvas.

  • Possui alta taxa de reprodução, faz várias posturas com cerca de 200 ovos cada, em locais protegidos de insolação, ficando os ovos enterrados a poucos centímetros de profundidade.



  • Os ovos são de coloração branco-leitosa ou amarelada, com tamanho um pouco maior que uma semente de mamão.

Ovos (Achatina fulica)





Diferenças morfológicas entre Caramujo Africano e o verdadeiro Escargot


Achatina fulica: (nº1) O Caramujo Gigante Africano possui a concha alongada


















(Helix pomatia): (nº2) O verdadeiro Escargot possui a concha quase redonda.








Sintomas da Doença Angiostrogilose Abdominal:



Febre, dores abdominais intensas, inchaço abdominal, perda de apetite, cansaço, emagrecimento e hemorragia abdominal e constipação intestinal.


A Angistrogilose meningoencefálica ou Meningite eosinofílica transmitida pelo Angiostrongylus cantonensis pode causar várias complicações neurológicas e cegueira, raramente levando o paciente à morte, não havendo registros de casos no Brasil, sendo a endemia do sudeste asiático.


Obs.: de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro/SES em convênio com o Ministério da Saúde/Fiocruz, não há dados científicos que confirmem até o momento, transmissão dos patógenos Angiostrongylus costaricences e Angiostrongylus cantonensis no Brasil, por meio de Achatina fulica, portanto, sendo de baixo risco para a saúde pública, pelo baixo potencial de transmissão que apresenta.



Prevenção:



O Parecer 003/03 publicado pelo Ibama e pelo Ministério da Agricultura em 2003, considera ilegal a criação de caramujos africanos no país, determina a erradicação da espécie e prevê a notificação dos produtores sobre a ilegalidade da atividade. Este parecer vem reforçar a Portaria 102/98 do Ibama, de 1998, que regulamenta os criadouros de fauna exótica para fins comerciais com o estabelecimento de modelos de criação e a exigência de registro dos criadouros junto ao Ibama. Mesmo assim, a prática da cultura dessa espécie ainda é comum.



Controle mecânico:



O exemplo de sucesso no controle de A. fulica na Flórida, EUA, mostra que o método de controle mais eficaz dessa espécie é a coleta manual dos moluscos e de seus ovos (com luvas descartáveis ou sacos plásticos), colocando-os em sacos plásticos e fazendo incineração total. Pode-se, com os devidos cuidados, usar iscas molusquicidas ou iscas das plantas preferidas por eles, umedecidas e colocadas perto de pontos que servem como refúgio para os caramujos no fim da madrugada (borda de florestas e brejos, montes de palha grossa, montes de telhas e madeiras emborcadas) onde devem ser coletados pela manhã com os devidos cuidados e incinerados. A catação deve ser repetida com freqüência, ao longo do ano, sem interrupção (dada a grande fecundidade da espécie) e deve incluir áreas urbanas, áreas agrícolas (especialmente hortas e roças), áreas agrícolas abandonadas, capoeiras e bordas de florestas e de brejos. A divulgação dos contundentes problemas que essa espécie causa tanto no meio natural quanto no meio agrícola ou meio urbano deve ser feito de forma intensa em áreas onde se há a presença ou a produção dessa espécie como sucessor do “escargot” (Helix) para fins comerciais, visto que a dispersão dessa espécie é rápida e seu controle depende da conscientização e ação da comunidade envolvida.



Controle químico:



TODO PROCESSO DE CONTROLE DEVE SER REALIZADO COM EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA E, NO CASO DE USO DE PRODUTOS QUÍMICOS, SEGUINDO A ORIENTAÇÃO DO FABRICANTE E OBSERVANDO CUIDADOS PARA EVITAR IMPACTOS AMBIENTAIS PARALELOS.



O controle químico com mulusquicidas não é recomendado em função da não especificidade e da elevada toxicidade desses produtos.



Controle biológico:



Está mais que provado através de experiências em outros países que a introdução de outros caramujos como agentes de controle biológico de Achatina fulica não só resultaram em insucesso, como também agravaram os impactos a espécies nativas. A introdução de Euglandina rosea como agente de controle biológico mostrou-se tão danosa quanto a de Achatina fulica e deve ser evitada.



Por determinação do Excelentíssimo Senhor Prefeito e Secretário Municipal de Saúde, haverá a implementação do trabalho de controle do Achatina fulica, no Municípío, visando a Educação em Saúde, por meio de equipe devidamente capacitada, inicialmente composta por dois servidores, que atenderá solicitação de moradores com propriedades já colonizadas pela praga, retornando para revisão em 15 dias corridos, caso a primeira visita tenha demonstrado dados positivos em relação a existência e infestação do molusco exótico. O trabalho de controle, inclusive visando à educação, será permanente durante o ano e específico durante períodos sazonais, a fim de evitar o aparecimento de novos elementos em virtude de ovos e larvas remanescentes.

O trabalho será por coleta manual e o servidor usará luvas ou sacos plásticos, haverá a quebra da concha, incineração, e enterramento de preferência em aterro sanitário municipal, para evitar que as conchas se tornem criadouros de Culicídeos, como o mosquito da dengue e evitar a contaminação ao meio ambiente. Usar sempre hipoclorito de sódio (água sanitária) a 2%, após o expediente de trabalho, para desinfecção dos vasilhames em que os mesmos são armazenados antes da incineração.

Limpeza e drenagem, sempre que possível, de locais que possam ser eventuais criadouros do caramujo, desestimular por parte da população a criação da espécie em cativeiro, por meio de educação ambiental, já que só com o cidadão consciente e por meio de sua participação, se consegue controlar pragas urbanas.



Não usar sal, pois em grande quantidade, há risco de salinização do solo, causando degradação ambiental.



Metodologia de trabalho:



Otimização do trabalho


  • Levantamento epidemiológico
  • Campanhas públicas de esclarecimento à população
  • Tipo de coleta: manual
  • Tipo de acondicionamento: recipiente lavável
  • Uso de hipoclorito de sódio a 2% para desinfecção de recipientes
  • Identificação da espécie
  • Incineração, quebra da concha e enterramento em aterro de resíduos sólidos municipal a 50 centímetros de profundidade.
  • Levantamento geográfico da região infestada
  • Levantamento de períodos sazonais com maior incidência de infestação, para realização trabalho sistematizado.
  • Levantamento de índice
  • Levantamento relação Achatina fulica/roedores
  • Sistematização de dados por meio de relatórios/gráficos e envio de informações à Secretaria de Estadual de Saúde/Rj-SES




Cuidados:



· Evitar o contato direto com o caramujo, usando luvas, ou sacos plásticos.

· Manter as mãos sempre bem lavadas antes, durante e após o trabalho.

· Lavar bem antes do consumo, frutas legumes e verduras, de preferência com hipoclorito de sódio (água sanitária) a 2%, deixando-os entre 15 e 30 minutos nessa solução e lavando em seguida em água potável.

· Manter a casa e quintal sempre limpo e sem vazamentos, por meio do MIP. (manejo integrado de pragas)




Conclusão:


É imperativo que todos nós e, sobretudo que o poder público cumpra seu papel constitucional de zelar pela saúde e qualidade de vida da população, realizando o serviço permanente de prevenção a doenças (profilaxia), transmitidas por meio de pragas e vetores urbanos.


Autor do projeto: Biólogo Ambiental Carlos Simas

Especialista Ambiental em Controle de Pragas Urbanas


Bibliografia



Informativo/SES-março/2005 “Avaliação e estudo sobre o impacto causado pela infestação do Achatina fulica no Estado do Rio de Janeiro”.

Secretaria de Estado de Saúde/Rj

Achatina fulica (moluscos) praga agrícola e ameaça à saúde pública no Brasil

Celso lago Paiva, editor.

Engenheiro agrônomo

Pesquisador de invasões biológicas em ambientes naturais e agrícolas.

Programa de pós-graduação em ecologia, instituto de biologia (dz./ib), universidade estadual de Campinas (Unicamp), estado de São Paulo, Brasil.

Centro de memória Unicamp (geht/ cmu).


Nossa opinião: "Tudo é possível realizar, se realmente assim o desejarmos"




Fonte: Projeto Ambiental: Biólogo Ambiental, Borges, Carlos Alberto Simas, com algumas informações sobre o controle de Achatina fulica do Site: Instituto Horus.









domingo, 15 de janeiro de 2012

Pesquisadores identificam compostos capazes de induzir mutações no DNA e provocar câncer.
















São Paulo – Diversos agentes químicos, como aldeídos presentes na fumaça do cigarro ou em poluentes urbanos e industriais, produzem uma série de compostos no organismo humano, conhecidos como adutos, que são capazes de induzir mutações no DNA e podem causar o desenvolvimento do câncer.
Para medir e quantificar esses adutos, que em níveis elevados estão associados a diversos tipos de câncer, pesquisadores do Instituto de Química (IQ) da Universidade de São Paulo (USP) estão utilizando técnicas ultrassensíveis como a espectrometria de massas.Alguns dos resultados do Projeto Temático, realizado com apoio da FAPESP, foram apresentados no 4º Congresso BrMASS, realizado pela Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas em dezembro, em Campinas (SP).
De acordo com Marisa Helena Gennari de Medeiros, professora do IQ e coordenadora do projeto, seu grupo de pesquisa tem conseguido detectar e quantificar adutos produzidos por aldeídos (eteno adutos) tanto em células humanas em cultura como em tecidos do fígado, cérebro e pulmão de ratos expostos à poluição.
“Dentre as técnicas que têm sido utilizadas, a espectrometria de massas é atualmente a mais importante e eficiente para se detectar como quantificar adutos no DNA”, disse.
Nossa opinião:
"Há poucos dias atrás, comentamos matéria parecida no Facebook e, dissemos que tanto a água que bebemos, o alimento, e o ar que respiramos estão envenenados e são agentes tranformadores do DNA; causadores de anomalias ou aberrações intra celular".
Biólogo Ambiental Carlos Simas
Pesquisadores identificam compostos capazes de induzir mutações no DNA
São Paulo – Diversos agentes químicos, como aldeídos presentes na fumaça do cigarro ou em poluentes urbanos e industriais, produzem uma série de compostos no organismo humano, conhecidos como adutos, que são capazes de induzir mutações no DNA e podem causar o desenvolvimento do câncer.Para medir e quantificar esses adutos, que em níveis elevados estão associados a diversos tipos de câncer, pesquisadores do Instituto de Química (IQ) da Universidade de São Paulo (USP) estão utilizando técnicas ultrassensíveis como a espectrometria de massas.
Alguns dos resultados do Projeto Temático, realizado com apoio da FAPESP, foram apresentados no 4º Congresso BrMASS, realizado pela Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas em dezembro, em Campinas (SP).De acordo com Marisa Helena Gennari de Medeiros, professora do IQ e coordenadora do projeto, seu grupo de pesquisa tem conseguido detectar e quantificar adutos produzidos por aldeídos (eteno adutos) tanto em células humanas em cultura como em tecidos do fígado, cérebro e pulmão de ratos expostos à poluição.
“Dentre as técnicas que têm sido utilizadas, a espectrometria de massas é atualmente a mais importante e eficiente para se detectar como quantificar adutos no DNA”, disse.

Barbeiro-Transmissor da doença de Chagas.








Os barbeiros são hematófagos (se alimentam de sangue).
Para se alimentarem, os barbeiros utilizam sua tromba (que funciona como uma agulha). Esta é introduzida através da pele do animal de que ele vai se alimentar, e por ela suga o sangue.
Para que suas vítimas estejam quietinhas ele prefere atacar durante o sono.

Para não acordar a vítima, a picada do barbeiro não é dolorosa, mas acompanhada de pequena coceira. O barbeiro possui, em sua saliva, uma substância que anestesia o local onde introduz sua tromba.

Os barbeiros podem ser transmissores da Doença de Chagas.
O micróbio da Doença de Chagas parece não afetar os barbeiros contaminados.

Um barbeiro vive em média de um a dois anos.
A fêmea coloca 1 a 2 centenas de ovos, que demoram 4 semanas para abrirem e nascerem as larvas (alguns dias depois ela já sairá à procura de sangue). Após sua primeira refeição a larva sofrerá mudanças em seu corpo, com perda de sua pele também chamada casca. Este fenômeno chama-se muda e serve para possibilitar que o inseto sofra algumas transformações e aumente o seu tamanho, enquanto a nova casca ainda está mole e flexível. O barbeiro passa ao todo por cinco mudas, até atingir o estágio adulto. Esse se diferencia dos anteriores pelo seu maior tamanho, pela presença de asas completas e pelo aparelho sexual totalmente desenvolvido, portanto apto à procriação.

A fêmea adulta diferencia-se do macho pela presença de uma protuberância em sua extremidade traseira, denominada ovopositor.

Seus inimigos naturais são algumas formigas e abelhas, certos tipos de insetos predadores, galinhas, outras aves e o próprio homem.




Como se trata de um inseto que pode transmitir uma doença grave (a doença de chagas), achei que seria melhor ir buscar informações e imagens no centro nacional de referência - O Instituto Osvaldo Cruz - FIOCRUZ.

As fotos acima foram feitas na FIOCRUZ, com uma máquina comum, mas servem para identificar este perigoso animalzinho.

Acima, exemplos de barbeiros macho e fêmea. As diferenças mais fáceis de ver entre os dois são que a fêmea tem o corpo mais largo e o ovopositor, uma pontinha escura (que só as fêmeas possuem), na parte de trás (na foto, fica embaixo).



O passeio para conhecer a FIOCRUZ, vale a pena, principalmente se for com crianças.

O museu da vida mostra muitas curiosidades, onde se pode interagir e aprender brincando (eu que sou adulta adorei).

Os funcionários são super prestativos e educados, e tem também um bondinho pra quem não quer subir andando ao castelinho (que é lindo!!!!!) .

Além disso, tem também microscópios, esqueletos de cetáceos, uma foto do Albert Eistein (sem fazer careta) , vários insetos, e um monte de outras coisas...
Fonte: FIOCRUZ.
Obs: é digno de nota que mesmo aqui na Região dos Lagos-Rj, o Barbeiro é endêmico. (existe naturalmente). Entretanto, assim como o mosquito da Dengue, para que transmita a doença é necessário que esteja infectado, neste caso com agente etiológico (micróbio) diferente; o protozoário Tripanosoma cruzi.
Biólogo Ambiental Carlos Simas




Borboletas e Mariposas

Borboletas e mariposas possuem escamas coloridas nas asas. Como todo inseto, borboletas e mariposas têm o corpo dividido em 3 partes: cabeça, tórax e abdômen. Na cabeça tem 1 par de antenas, 1 par de olhos compostos ( formados por várias lentes) e a boca, na forma de um canudinho usado para sugar o néctar das flores. No tórax tem 6 patas e em geral 2 pares de asas. No abdômen encontram-se os órgãos vegetativos e reprodutivos. Borboletas e mariposas apresentam 4 fases distintas em seu desenvolvimento: ovo, lagarta - fase jovem, crisálida - transformação e borboleta - fase adulta


Quase todas as espécies de borboletas são ativas durante o dia Muitas espécies de borboletas têm diferentes cores e texturas em suas asas, um dos motivos que fazem seus admiradores colecioná-las. Já as mariposas geralmente ativas durante a noite atraída por focos de luz esta é uma das diferenças entre borboletas e mariposas. Existem muitas espécies de borboletas e mariposas. As borboletas são importantes polinizadoras e alimentam-se de líquidos variados. O corpo da borboleta é muito leve, as asas são muito largas, mas, mesmo assim ela acaba conseguindo pousar na flor aberta, de onde suga o néctar adocicado. As borboletas existem em todas as partes do mundo, com exceção das regiões glaciais . Conheceremos agora algumas espécies de borboletas e mariposas.




Borboleta Almirante Vermelho
Nome científico: Vanessa Atalanta

Medindo cerca de 6,5 centímetros esta espécie durante o frio migra para lugares mais agradáveis chegando a percorrer mais de 2000 km a procura de um ambiente melhor para sua sobrevivência. Voador poderoso desloca-se até mesmo durante a noite.

Esta é uma das maiores borboletas da América do Norte e Europa. Esta presente na Europa meridional, no Norte de África e na Ásia. Recentemente foi introduzida em várias regiões, desde o Canadá ao Hawai e à Nova Zelândia. Em Portugal é bastante freqüente podendo ser observada em todo o País.

Os adultos preferem espaços abertos com flores, bosques, prados, jardins e florestas pouco densas. É mais freqüente nas zonas baixas, mas pode ser encontrada nas regiões costeiras e no topo da Serra da Estrela.

Esta espécie usa técnicas de camuflagem para escapar de seus predadores. Quando pousa em campo aberto e em rochas mantém suas asas fechadas ficando camuflando-se devido as cores da face inferior das asas. Quando pousa em locais de flores mantém suas asas abertas confundindo os predadores com o colorido da paisagem.

Alimentam-se de folhas de urtiga, pequenas lagartas, néctar de flores e partes de frutas em decomposição.


A denominação de Almirante Vermelho se dá devido as suas cores que fazem lembrar divisas do uniforme naval americano.


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Borboleta Apolo
Nome científico: Parnassius apollo


Essa borboleta deve seu nome a Apolo, o deus da luz dos antigos gregos. Existem na Europa, Ásia e América do Norte mais ou menos 30 espécies dessa borboleta. É encontrada com freqüência nas montanhas estando adaptada para sobreviver a baixas temperaturas pois tem o corpo coberto por um '' casaco de pele" de finos pelos. Só uma espécie desta borboleta é encontrada em altitudes baixas. Suas asas são grandes em relação ao corpo, de modo a absorver maior quantidade de luz solar. Mede de 5 a 10 cm. Suas asas tem uma coloração amarelo-pálido ou branco com manchas escuras.

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Borboleta Coruja
Nome científico: Caligo eurilochus brasiliensis

A borboleta coruja existe somente na América do Sul. Em geral, são muito grandes, estando entre as maiores da América do Sul. Esta espécie é a maior borboleta do Brasil, com até 17 cm de envergadura, ou seja, de ponta a ponta das asas. Seus hábitos são crepusculares: permanecem pousadas em troncos durante o dia e voam de manhã ou nas últimas horas do dia, antes do anoitecer.

As fases de ovo, lagarta e pupa duram cerca de 3 meses e meio. O tempo de vida da borboleta adulta pode chegar a mais de 3 meses.


Esta espécie consegue safar-se dos predadores graças a sua semelhança com uma folha Quando ameaçada abre as asas de repente, revelando enormes olhos e empina o corpo. Para seu predador a folha transformou-se em coruja que é um dos maiores inimigos de pequenos animais.

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Borboleta Flambeau
Nome científico: Dryas Julia

Medindo 9,5 centímetro de envergadura, vive nas três Américas. Alimenta-se de folhas de maracujá e pólen. É a espécie que tem a vida mais longa, chega a atingir até seis meses de longevidade. Um dos motivos de sua vida longa é sua dieta alimentar rica em proteínas e sais minerais. Esta espécie tem o seu aparelho bucal que lhe permite comer pólen das flores (proteínas), diferente das outras borboletas. Ela também bebe lágrimas e urina (sais minerais) de uma espécie de jacaré americano.
Depois de se acasalar a fêmea coloca seus ovos no maracujazeiro, quando estes eclodem se houver excesso de larvas num mesmo lugar, elas comem umas as outras conseguindo assim maior espaço. A fim de evitar isso a fêmea coloca ovos em vários lugares das folhas.
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Borboleta Rabo de Andorinha
Nome científico: Papilio machaon
Medindo de 8 a 0 centímetros mais ou menos esta borboleta vive na Europa, Ásia e regiões frias da América do Norte. Esta espécie vive apenas um mês. Começa sua vida como ovo, vira uma lagarta e sai do ovo se alimentando de folhas de cenoura silvestre que é a energia para acelerar seu crescimento. Em seu desenvolvimento pode mudar de pele até uma vez por semana se tiver um crescimento rápido. O corpo da lagarta desta espécie é verde com faixas pretas e laranja o que confunde seus predadores que pensam ser fezes de passarinho. Possuem dois chifres amarelados que soltam um odor extremamente desagradável para os seus predadores. Depois de um mês vira pupa ficando nesta fase de 2 a 20 semanas para só depois transformar-se em borboleta.

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Mariposas




Mariposa Lua
Nome científico: Actias luna

Medindo 12 centímetro com a cauda e 15 centímetros de envergadura (de uma ponta a outra da asa) esta espécie vive nas florestas da América do Norte e é considerada uma das maiores do mundo, pois possui asas enormes com uma coloração que varia de verde-claro a verde-azulado, dependendo do local, e da estação do ano possui duas asas internas que terminam em uma longa cauda em pontas.

Os machos possuem bom faro e durante a época de acasalamento as fêmeas emitem um odor atraindo os machos que usam suas antenas para captar este odor conseguindo senti-lo a mais de 6 quilômetros de distância.

As fêmeas após o acasalamento, colocam os ovos que deles nascem lagartas com cabeças enormes, estas crescem e mudam de cor.

As mariposas não têm boca e por isso não podem comer, a penas sugam os alimentos , sendo assim, na fase das lagartas elas necessitam se alimentar muito bem e passam o tempo todo comendo folhas.

Os casulos destas lagartas são tecidos com fios de seda produzidos por elas. Dentro deste casulo as lagartas vão se transformando em mariposas, quando esta transformação termina, elas furam o casulo com os espinhos aguçados que possuem nas asas e libertam-se para o vôo.

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Mariposa Atlas
Nome científico:Attacus atlas

Medindo 30 centímetros de envergadura (de uma ponta a outra da asa) esta espécie é caçada pelos colecionadores, pois acabou se tornando um inseto muito raro.

Esta mariposa tem as asas com belos desenhos e bem coloridas. É também considerada uma das maiores espécies. Esta é uma espécie que corre o risco de extinção, pois foi muito capturada por colecionadores.
As lagartas desta mariposa têm o corpo formado por vários segmentos, com pintas marrom e verde e atingem até 10 centímetros de comprimento com 2 de espessura. Como a mariposa não tem boca para se alimentar ela na fase de lagarta come muito folhas de árvore e arbustos, reservando assim um estoque para crescer e sobreviver como mariposa.

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Mariposa Elefante
Nome científico: Deilephila elpenor

Com os seus 65 milímetros de envergadura (de uma ponta a outra da asa) esta mariposa vive na Europa, África e Ásia. A cor de suas escamas varia de marrom-claro a rosa-claro.

A fêmea deposita seus ovos na parte inferior das folhas e deles saem lagartas que mais tarde se transforma em mariposas.

Esta espécie na fase de lagarta tem uma característica especial de se manter afastada dos predadores, ela consegue enganá-los fingindo ser uma serpente. De cada lado da cabeça ela possui um par de grandes manchas escuras, que quando em perigo, enterra a cabeça no corpo assumindo o formato de uma cabeça de serpente e as manchas se destacam parecendo olhos pretos, assustando assim seus inimigos.
Outra característica desta espécie é que assim que o sol se põe esta mariposa começa a voar de flor em flor para sugar o néctar, continuando sua tarefa até altas horas da noite.

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Mariposa-oriental
Nome científico: Grapholita molesta

A fêmea desta espécie coloca ovos muito pequenos, arredondados e de cor branco-acinzentada, difíceis de serem encontrados nas plantas. Estes são depositados na face inferior das folhas novas, nos ramos novos e também nos frutos. Dos ovos eclodem lagartas que possuem coloração branco-acinzentada e cabeça preta, são muito ativas, caminham pela planta à procura de ramos ou frutos para penetrar e iniciar a construção de galerias. Estas lagartas quando bem desenvolvidas podem medir até 14 mm e adquirem coloração rosada. No final desta fase a lagarta faz um furo nos ramos ou frutos e com o fio de seda atinge o local onde passará a pupa que se protegerá com um casulo

O adulto mede de cerca de 12 mm de envergadura, tem uma coloração cinza e manchas escuras nas asas anteriores. A fêmea vive de 10 a 15 dias e põe cerca de 40 a 80 ovos. No inverno, entra em diapausa como pupa.

Uma lagarta alimenta-se de três a sete ramos da mesma planta, observando-se uma só lagarta por fruto.

Uma característica para identificar a presença desta lagarta é que na galeria feita pela lagarta contém excrementos ligados entre si por uma teia.