sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Estas São as Metas Cumpridas Pela AMPLA em Búzios-Rj, Segundo a ANEEL e Sua Resolução 24/2000.

Poste de madeira, tombado sob via pública e amarrado com fino cabo de aço, a mais de 30 dias, dentro de propriedade particular, como se pode observar pela foto abaixo, onde se vê um pedaço de papelão na árvore, onde funcionários da AMPLA amarraram o cabo. Será que a resolução ANEEL, também permite que a AMPLA, amarre poste de energia elétrica, tombado, com cabo de aço ,a árvore em Búzios-RJ? Não seria, por si só, crime ambiental, previsto nas leis federais 9.605/98(crimes ambientais/destruição de flora ) e 6.938/81(política nacional do meio ambiente)?Isso é uma Vergonha e ninguém faz nada, até morrer um(a) inocente. Depois como sempre, sobram blá, blá, blá! Com a palavra: ANEEL, AMPLA...Ou quem sabe...Ministério Público!


Data: Fri, 26 Dec 2008 11:33:02 -0200
De: ouv.bo1342@aneel.gov.br
Para: biologocarlossimas@click21.com.br










Assunto: Solicitação de Ouvidoria nº 0100974330872-Carlos Alberto Simas Borges

Este E-Mail transcreve o conteúdo da Comunicação de Ouvidoria nº 70828/2008-SMA
Brasília, 26 de dezembro de 2008

Assunto: Solicitação de Ouvidoria nº 0100974330872 - Carlos Alberto Simas Borges

Senhor Carlos Alberto,

Reportamo-nos à solicitação referente às freqüentes interrupções de energia elétrica em sua unidade consumidora.

Sobre o assunto, informamos que o desempenho das concessionárias quanto à continuidade do serviço prestado de energia elétrica é medido pela ANEEL com base em indicadores específicos, denominados DEC e FEC. O DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) indica o número de horas, em média, que um consumidor fica sem energia elétrica durante um período. Já o FEC (Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) indica quantas vezes, em média, houve interrupção do fornecimento à unidade consumidora. Os limites de DEC e FEC a serem observados pelas concessionárias estão definidos na Resolução nº 24, de 2000.

A mesma resolução definiu, ainda, os indicadores individuais DIC (Duração de Interrupção por Unidade Consumidora), FIC (Freqüência de Interrupção por Unidade Consumidora) e DMIC (Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade Consumidora). Estes indicadores informam, respectivamente, o tempo, o número de vezes e o tempo máximo que uma unidade consumidora ficou sem energia elétrica durante um período considerado (mês, trimestre ou ano).

Desde janeiro de 2005, as concessionárias são obrigadas a informar na fatura de energia elétrica, os valores mensais de DIC, FIC e DMIC verificados na última apuração, ficando dispensada a obrigatoriedade das informações relativas aos indicadores DEC e FEC. Em caso de dúvidas quanto à ultrapassagem ou não dos limites dos indicadores individuais (DIC/FIC e DMIC), o consumidor poderá solicitar a apuração, por escrito, à concessionária, a qual deverá prestar as informações solicitadas no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Na hipótese de ter havido a ultrapassagem dos limites, o consumidor deverá receber uma compensação, a ser creditada na fatura de energia elétrica no mês subseqüente ao da apuração, e no valor referente ao indicador que apresentar a maior violação.

No caso em questão, consultamos a concessionária, a qual informou que os indicadores de continuidade do sistema (DEC, FEC, DIC, FIC e DMIC), apurados no período de janeiro/2007 a novembro/2008, estão em conformidade com os limites estabelecidos pela Resolução nº 24, de 2000. Em relação à interrupção reclamada informou que a equipe de emergência compareceu na unidade consumidora dia 18/12/2008, realizou atendimento em baixa tensão e troca do elo fusível sendo o fornecimento restabelecido aproximadamente às 2h30min.

Concessionária informou ainda que foi aberta ordem de serviço nº 8400217753 referente a análise de interrupção constante e encaminhada ao pólo de manutenção para as devidas providências.

Mais informações sobre a referida Resolução podem ser obtidas na página eletrônica da ANEEL, na internet (www.aneel.gov.br), na área "Biblioteca Virtual", item "Legislação".

Finalizando, colocamo-nos à disposição para os esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.

Atenciosamente,

OUVIDORIA/ANEEL
Superintendência de Mediação Administrativa Setorial



ATENÇÃO: Este endereço de e-mail é utilizado somente para o encaminhamento de respostas de solicitações de Ouvidoria, não estando disponível para recebimento de mensagens. Caso V.Sa. deseje entrar em contato com a ANEEL, utilize a Central de Teleatendimento, por meio do telefone 144, ou a internet, no endereço: http://www.aneel.gov.br, no link Ouvidoria em "Fale Conosco".


Data: Mon, 29 Sep 2008 16:30:57 -0300
De: ouv.bo1341@aneel.gov.br

Para: biologocarlossimas@click21.com.br

Assunto: Solicitação de Ouvidoria nº 0100928100878-CARLOS ALBERTO SIMAS BORGES
Este E-Mail transcreve o conteúdo da Comunicação de Ouvidoria nº 53034/2008-SMA
Brasília, 29 de setembro de 2008

Assunto: Solicitação de Ouvidoria nº 0100928100878 - CARLOS ALBERTO SIMAS BORGES

Senhor Carlos,

Reportamo-nos à sua solicitação referente à interrupção do fornecimento de energia elétrica.

Sobre o assunto, a concessionária informou que a equipe de emergência compareceu na unidade consumidora dia 23/09/08 realizando atendimento em baixa tensão, ficando demonstrado tratar-se de transformador avariado, sendo substituído o mesmo e restabelecido o fornecimento na mesma data aproximadamente ás 20h.

A concessionária informou ainda que após análise da solicitação cliente, foi ingressada a ordem de nº 8400175949 referente a análise de interrupção constante, sendo a mesma encaminhada ao pólo de manutenção para as devidas providências. Vale ressaltar que a ordem supracitada foi aberta no sistema em 17/09/08, estando dentro do prazo de 30 dias para resposta, conforme preceitua o art. 97 da Resolução ANEEL 456/00.

Adicionalmente, esclarecemos que a ANEEL acompanha os procedimentos adotados pelas Concessionárias, no atendimento aos pedidos de serviços dos consumidores, sendo que estas solicitações devem ser atendidas em prazos estabelecidos pela legislação vigente.

A ANEEL fiscaliza todas as empresas, anualmente, utilizando como indicadores as reclamações registradas no Sistema de Gestão de Ouvidoria e, caso as reclamações referentes a um determinado assunto sejam freqüentes, esta Agência determinará prazo para a correção dos procedimentos operacionais.

Finalmente, se as determinações não forem acatadas, será emitido um Termo de Notificação advertindo ou aplicando multa, conforme a gravidade do problema detectado.



Atenciosamente,

OUVIDORIA/ANEEL
Superintendência de Mediação Administrativa Setorial




Nossa Opinião: Inicialmente, desejamos agradecer a OUVIDORIA ANEEL, pelos devidos esclarecimentos, porém, conforme deixamos claro em mais essa reclamação, não podemos passivamente esperar que a AMPLA (Concessionária de Energia elétrica), que possui tantas reclamações que pesam sobre ela, admita honestamente nesses documentos enviados ao governo federal, graves falhas na prestação de serviços, ao bairro de José Gonçalves em Búzios-Rj e claro em inúmeros outros locais de sua atuação.

Diante de tais questionamentos, perguntamos: Há fiscalização da ANEEL, in loco? Se existe, o que estaria acontecendo, para se dizer, que tudo está de acordo com Resoluções, quando na verdade, no local, existe, por exemplo, há meses, um poste de energia elétrica tombado, e amarrado por fino cabo de aço em árvore, na principal via de acesso ao bairro, pelos próprios funcionários da empresa, que ameaça cair sobre a via pública, ou na cabeça do cidadão (a), a qualquer momento, e a concessionária diz, que só com abaixo assinado da população, faria a devida e obrigatória substituição?

Que resolução é essa, Senhores da ANEEL? Sem fiscalização in loco?. Pelo simples relatório da concessionária? Ou será que é pelo fato do bairro ser periférico, de gente humilde, porém trabalhadora? Será que por isso merece da ANEEL e AMPLA, menos respeito e investimentos sérios? Isso é Uma Vergonha!Com a palavra, a Diretoria da ANEEL... Ou da AMPLA... Ou do Ministério Público Federal, pois, também, já recorremos ao mesmo, à favor da população!

Em Búzios-Rj e no Brasil é assim mesmo... Alguém tem que trabalhar!







sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Por que, Após as Chuvas, há Risco de Leptospirose?

Cientistas brasileiros identificam 23 proteínas da bactéria causadora da leptospirose como as principais candidatas para o desenvolvimento de uma vacina contra a doença (foto:CDC/NCID/HIP/Janice Carr )










Leptospira





Saiba mais sobre leptospirose e doenças comuns em época de chuva

Dor de cabeça e febre estão entre sintomas da leptospirose.

Médicos alertam que automedicação pode prejudicar tratamento.







• Após chuva, prefeito de Blumenau tem leptospirose

• Após chuva, SC registra 81 casos de leptospirose











A leptospirose é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria chamada Leptospira. O microorganismo pode está presente na urina de ratos e outros animais como bois, porcos e cães(em roedores não causam sintomas) e é transmitido ao homem através do contato com a pele.



Por isso, em época de chuvas, o número de casos aumenta: a urina de roedores dos bueiros e esgoto se mistura à água da chuva e de córregos nos alagamentos.

Sintomas e tratamento



O período de incubação demora, em média, de uma a duas semanas. Ou seja, a doença só começa a se manifestar 15 dias depois que a pessoa teve contato com a água contaminada ou lama contaminada. Os primeiros sintomas são semelhantes aos da gripe e da dengue: febre, dor de cabeça e dores pelo corpo (principalmente na panturrilha). Os pacientes também costumam apresentar vômitos, diarréia e tosse.



Os médicos alertam que a automedicação pode prejudicar o tratamento, pois ''esconde'' sintomas que podem se agravar.



A água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) mata a Leptospira e deve ser usada para desinfetar reservatórios de água e locais e objetos que podem ter sido contaminados. O Ministério da Saúde orienta o uso de um litro de água sanitária para mil litros de água. Durante a limpeza, é necessário usar luvas e botas para proteção.



Também é preciso combater os ratos, principais vetores da doença. É possível evitar a presença de roedores com o acondicionamento e destino adequados do lixo e o armazenamento apropriado de alimentos.



Outras doenças



Além da leptospirose, as pessoas que têm contato com a chuva podem desenvolver outras doenças. A febre tifóide, a hepatite viral tipo A e a diarréia aguda são algumas delas, segundo o Ministério da Saúde.



A febre tifóide é causada pela bactéria Salmonela. Os pacientes infectados costumam ter febre prolongada, alteração no funcionamento do intestino e aumento do fígado e baço. Se não tratada corretamente, pode provocar hemorragia interna e perfuração intestinal e causar a morte. De janeiro a outubro deste ano, houve registro de 326 casos da doença no Brasil.



O número de casos de hepatite viral A também aumenta em locais onde há inundações. As pessoas contaminadas apresentam sintomas semelhantes à gripe, além de alterações gastrointestinais. O período de incubação demora de 15 a 45 dias.



A diarréia aguda é caracterizada também por vômitos e febre, além da própria diarréia. Os doentes correm risco de desidratação. Por isso, a orientação é tomar líquidos e usar soro caseiro, além de procurar um médico.



Fonte G1 em São Paulo



Pequenas correções e Nossa Opinião: Biólogo Carlos Simas




Nossa Opinião:



O reservatório natural de Leptospiras, de fato, são roedores da espécie Rattus norvegicus (ratazana de esgoto), os quais, não apresentam quaisquer sintomas da doença, mas sendo letal ao ser humano e a outros mamíferos, que porventura forem infectados, quando não diagnosticado e tratado a tempo. Portanto, como de costume aqui em nosso blog, sempre publicamos, na intenção de educar e conscientizar ,que só através de ações coordenadas, principalmente pelo município, poderemos traçar estratégias de controle desses animais, realizando a prevenção ou profilaxia de doenças e mortes evitáveis à população, até porque, ninguém pode evitar que chova, e agora com a chegada do verão , haja chuva; o que pode e deve ser feito, é reduzir ao máximo os riscos, controlando a quantidade de roedores na cidade, por meio de ações do manejo integrado de pragas, que inclui: Medidas educativas, químicas, mecânicas, disciplinadoras e monitoramento ambiental permanente. Quando se deseja, se faz, desde que se tenha as pessoas certas, no lugar certo!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Formigas Podem Ser Vetores de Risco à Saúde

Por: Julianna Sá

A ocupação espacial no Brasil se deu de forma desordenada. Vindo do campo, o homem se estabeleceu nas cidades irregularmente, tomando territórios não contemplados por políticas públicas de higiene e saúde e até mesmo de meio ambiente. Com isso, a proliferação de pragas urbanas passou a configurar um problema de saúde pública.

Pensando nisso, as matérias do mês de julho da editoria, por uma boa causa tratam dos malefícios trazidos pelos insetos no convívio humano. A abordagem pretende apresentar de que forma os insetos sociais podem afetar não só a rotina e a organização do homem, mas a sua saúde, principalmente. Para abrir a série, as formigas, um dos insetos mais presentes no cotidiano domiciliar.

Pequenas e presentes em toda a parte, as formigas vivem em íntima associação com o homem, sendo, dentre os insetos sociais, o que mais se adaptou às condições urbanas. Apesar de sua grande maioria ser benéfica à natureza, quando ocupam espaços domiciliares, as formigas passam a representar um verdadeiro incômodo. Porém, é preciso contextualizar o título de praga, recebido por esses insetos.

No ambiente natural as formigas não representam pragas. Elas passam a ter tal conceituação a partir do momento que o homem começa a utilizar os recursos naturais. Na lavoura, por exemplo, o homem classifica como praga os organismos que vão contra seus interesses, ou seja, prejudicam as colheitas, interferem nas criações, entre outras coisas. Trazida a questão para o ambiente peridomiciliar e domiciliar, a partir do momento em que esses animais, principalmente os insetos, e especificamente as formigas, começam a invadir essas áreas à procura de recursos, competindo com o homem, eles passam a configurar como praga urbana – explica Roberto Eizemberg, doutorando do Programa de Pós-graduação em Química Biológica, mas que mantém vasto estudo de interesse pessoal em formigas.

Dentre os fatores que propiciam a presença das formigas nos lares é possível destacar a grande disponibilidade de abrigo e alimento nesses locais. Algumas espécies são mais comuns nos ambientes urbanos, dividindo espaço com o homem, como a Tapinoma melanocephalum, mais conhecida como formiga-fantasma, a Paratrechina longicornis, denominada formiga-louca e a Monomorium pharaonis, chamada de formiga-do-faraó, dentre outras.

Um exemplo dessas formigas domésticas, principalmente na região do Rio de Janeiro, é a formiga-fantasma - Tapinoma-melanocephalum. Ela é caracterizada por ser bem pequena e ter a cabeça preta. A imagem registrada foi feita dentro do laboratório onde atuo, o que ilustra a ocupação bastante variada por esses insetos – destaca Roberto Eizemberg.

Os efeitos desse convívio podem ser diversos, tendo conseqüências diretas ou indiretas ao homem. No âmbito da saúde humana, além de algumas formigas causarem pequenas alergias nos indivíduos picados, o que poucos sabem é que elas podem portar em seu corpo inúmeras bactérias, fungos, ácaros, vírus entre outros microorganismos nocivos ao homem. Através do transporte de sujeira, as formigas domésticas, que transitam em diferentes ambientes de uma residência, podem depositar nos alimentos, por exemplo, tais microorganismos.

Alguns estudos realizados em São Paulo, estado que centraliza as pesquisas na área, revelam que em hospitais as formigas podem ser as responsáveis pela dispersão mecânica de infecções hospitalares. Como um patógeno, o Staphylococcus aureus é o maior responsável pela mortalidade de pacientes. As infecções que podem ser produzidas por ele incluem bacteremia, pneumonia, osteomielite, endocardite aguda, entre outras.

Porém, estudioso da área, Roberto Eizemberg chama atenção para um fato: “É importante lembrar que muitas formigas produzem em suas glândulas meta-pleurais substâncias antibióticas que servem para manter imunizadas suas colônias, assim como seus corpos, do ataque de agentes patogênicos.” Isso representa para a formiga, além da proteção, seu modo de higienização, o que poderia preveni-las contra os organismos maléficos à saúde.

Outro efeito da presença massiva dessa praga pode ocorrer sobre o meio na qual se instala. Segundo estudos realizados por Roberto Eizemberg, de orientação magnética em insetos sociais, algumas espécies de formigas são atraídas por ondas elétricas ou magnéticas. Nesse caso, torna-se comum à construção de ninhos por esses insetos no interior de aparelhos elétricos domésticos, podendo ocasionar curto-circuito com perda permanente do funcionamento. Outras formas de intervenção nas atividades humanas e até mesmo nas atividades científicas podem ser ameaçadas por esses pequenos insetos.

Aqui no Laboratório de Bioquímica de Insetos, alguns experimentos acabam contaminados por formigas. No caso da formiga fantasma (Tapinoma melanocephalum) como criamos insetos, elas têm um papel predador, destruindo as colônias que estudamos, pois no meio natural é assim, predando, que elas encontram alimento. Porém, elas são importantes quando, de certa forma, agem como controladoras biológicas para outras pragas – destaca Eizemberg.

No caso do combate à formiga domiciliar, uma questão muito importante a ser observada é a higiene. O melhor jeito de combater a formiga urbana é não a alimentando, não fornecendo recursos que favoreçam sua sobrevivência.

Deve-se ter cuidado em não deixar restos alimentares na mesa, na cozinha, e também não manter lixeiras nos quartos, para evitar essa convivência. O cuidado deve ser acentuado no controle dos restos alimentares. Porém, reconheço que não é tarefa fácil, já que caspas, restos de pele, entre outras coisas, já servem de comida para as formigas – adverte Roberto Eizemberg.


Controle Cauteloso


Com relação ao controle de sua proliferação, existe uma enorme gama de inseticidas e substâncias tóxicas utilizadas no combate às formigas, inclusive algumas não tão agressivas, como produtos caseiros. No entanto, é imprescindível a verificação das substâncias químicas utilizadas junto ao técnico responsável por esse tipo de indicação. “O que se deve saber é que eles são, geralmente, tóxicos, interferindo na saúde humana. Seu uso deve ser com bastante restrição e cautela” – previne o doutorando.

Também é importante ter bom senso nesse combate, já que no campus da UFRJ o pesquisador identificou uma espécie em extinção.

Aqui na UFRJ nós temos a Atta robusta - saúva preta -, que está sofrendo processo de extinção. Cheguei a intervir num combate a ela porque há riscos dela desaparecer. Ela é uma formiga cortadora de folhas, mas é pouco agressiva. Os locais onde não têm essa A. robusta são ocupados pela Atta sexdens, que é a saúva limão, oferecendo maiores problemas. A saúva preta atua de modo tênue, utilizando somente as folhas caídas ou gramas. Já a saúva vermelha destrói as plantas, e é considerada até mesmo como uma praga agrícola, provocando graves prejuízos – encerra Roberto Eizemberg.













Fonte: UFRJ

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Terceiro Vereador mais Votado de Cabo Frio-Rj, Fernando do “O Comilão”, Participa de Entrevista no Programa "Búzios em Foco", Com Neuza Moraes.

Créd Foto: Jornal o Pescador de Búzios/foto após entrevista.

Da direita para esquerda: Biólogo Ambiental Carlos Simas de Búzios, Joel, Silvia da Associação de Mulheres de Búzios, mais atrás Josias, Vereador reeleito, presidente da Câmara de Armação dos Búzios, Genilson Drumond de Pina, Vereador eleito por Cabo Frio-Rj, Abraçado a Radialista Neuza Moraes, o amigo do povo, Fernando do Comilão.





Mais uma vez, o Biólogo Ambiental Carlos Simas, a convite, teve o prazer de participar do Justificar“Programa Búzios em Foco”, com as radialistas Neuza e Elaine Moraes, na Rádio 1530 AM, estúdios Búzios-Rj, dessa vez em companhia do vereador eleito por Cabo Frio-Rj, Fernando, do “O comilão”, o terceiro vereador mais votado do município.

Estiveram ainda acompanhando o vereador, Josias de José Gonçalves em Búzios-Rj e o Joel, de Jardim esperança em Cabo Frio-Rj, fiés escudeiros. Participou também da entrevista o vereador reeleito de Búzios-Rj e presidente da Câmara, Genilson Drumond de Pina.


Fernando, atualmente é empresário bem sucedido, mas não foi sempre assim. É de origem humilde e trabalhou duro, ele e sua família, até chegar aqui. Porém mesmo nos tempos mais difíceis nunca perdeu o foco no ser humano, tanto que já em 2000, percebendo por experiência própria, o sofrimento dos mais necessitados em sua cidade, resolveu capacitar gratuitamente os jovens, para dar-lhes maiores oportunidades de entrada no mercado de trabalho.

Mas, por que estamos contanto a história de um cidadão político aqui em nosso blog, que é de caráter educativo e científico? Gente, tudo passa pela política saúde, habitação, transporte, trabalho, meio ambiente etc e infelizmente, quando desconhecemos ou pior ainda, desejamos desconhecer, os princípios básicos que norteiam a política, nos tornamos presas fáceis.

Por que hoje as coisas vão tão mal? Isso se dá em virtude dos que estão na política, guardadas evidentemente as devidas proporções, serem maus. Se não aprendermos a reconhecer e colocar lá os bons, os maus continuarão chegando lá com suas maldades. Bem, aí está então a resposta do motivo ,pelo qual, estamos falando de Fernando do “O Comilão”, de Cabo Frio-Rj.


Um cidadão que não perdeu a simplicidade nem deixou de trabalhar pelos mais pobres, mesmo que na iniciativa privada e que depois de longos anos na vida pública privada, chega à câmara de vereadores de Cabo Frio. Fernando falou da continuidade de seus projetos sociais, bem como, de projetos voltados para o meio ambiente.

Falou de implementar políticas públicas agrícolas no município, fomentando o crescimento de pequenos agricultores, a agricultura familiar, tão necessária e prezada, para o desenvolvimento do município, inclusive priorizada pelo governo federal, meio pelo qual, se barateia o alimento básico, além de servir de importante instrumento para a educação ambiental.

Mas talvez alguém esclarecido diga: Vereador não é eleito para esse fim e sim criar leis e fiscalizar o executivo. De fato, você tem razão, porém a história de Fernando do Comilão se confunde com o exposto, até pelo fato do mesmo, ser sub-secretário municipal de agricultura e portanto, muito bem preparado e com projetos para guiar a agricultura.

Se fôssemos enumerar aqui, o que esse cidadão
Cabo-friense, Fernando do "O Comilão", têm realizado de bom, para o seu povo, não teríamos espaço, entretanto desejamos finalizar dizendo que o Vereador eleito, fez questão de destacar que sua vitória nas urnas, pertence a Deus, sua amada família, seus amigos, seu grupo político e principalmente a população que lhe confiou o voto e, portanto, trabalhará arduamente para honrar cada voto e conquistar até quem não votou nele, pois, será vereador de todos. Deus lhe conserve assim, amigo Fernando do “Comilão”, com essa humildade mental e que tenhamos mais políticos assim, pois são desses, que o povo anseia.

Parabéns às radialistas Elaine e Neuza Moraes, pela qualidade das entrevistas, realizadas no programa diário, "Búzios em Foco, pela Rádio 1530 AM, Búzios Cabo Frio.



domingo, 7 de dezembro de 2008

Sul-africano, que Estava no Rio, Morreu de Febre Maculosa, Segundo Fiocruz

Na tarde desse domingo, 07/12, a Fiocruz, após exames laboratoriais, confirmou morte por febre maculosa, do engenheiro sul-africano William Charles, de 53 anos.



Charles desembarcou no Rio em 23 de novembro, vindo de Johannesburgo, na África do Sul. Dois dias depois, o engenheiro apresentou febre e mal-estar e, com o desenvolvimento de mais sintomas, foi internado no Hospital São José. Seu estado piorou rapidamente e na manhã da última terça-feira, ele morreu.







Amblyomma cajennense (carrapato estrela)





Febre maculosa Por: Maria Ramos





Quem não gosta de ar puro, natureza, montanhas, muito verde, animais silvestres, cavalos e... carrapatos? É, quem mora em áreas rurais ou gosta de fazer turismo ecológico não pode nunca se esquecer dos carrapatos. Depois dos mosquitos, eles são os maiores transmissores de doenças. Por isso, é fundamental estar bem informado e tomar as devidas precauções, antes de colocar a mochila nas costas e pegar a estrada rumo aos paraísos ecológicos.

No Brasil, a doença transmitida por carrapatos que mais preocupa é a febre maculosa: se não tratada corretamente, ela pode levar à morte em até duas semanas! Mas, por ser característica das zonas rurais e aparecer normalmente em focos isolados, infelizmente a febre maculosa acaba caindo no esquecimento. A situação se agrava pelo fato de ser uma doença difícil de diagnosticar, já que seus sintomas se assemelham ao de várias outras moléstias.

Quando essa dificuldade no diagnóstico se junta ao desconhecimento por parte da população e à negligência e desinformação de médicos e governos, o número de mortes por febre maculosa pode chegar a 80% dos casos não tratados.



Cuidado com os carrapatos!

Por isso, é preciso ficar atento ao início dos sintomas. A febre maculosa pode ser facilmente combatida se tratada inicialmente com antibióticos. Fique alerta e informe ao médico caso você tenha tido contato com o carrapato-estrela ou carrapato de cavalo, transmissor da doença. Não é o carrapato comum, que encontramos geralmente em cachorros, mas a espécie Amblyomma cajennense, cuja larva também é chamada de carrapato pólvora ou micuim. Embora costume se alimentar do sangue de cavalos, pode ser encontrada em vários outros animais, como capivaras, gambás, coelhos, gado, cães...

A febre maculosa pertence ao grupo das rickettsioses, doenças causadas por rickettsias, pequenas bactérias que atuam como parasitas de células e são transmitidas por artrópodes, como pulgas, piolhos, ácaros e carrapatos. Para transmitir a febre maculosa, é preciso que o carrapato infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii fique grudado à pele da pessoa por um período mínimo de quatro horas. A bactéria é liberada na saliva do artrópode.

Atenção para os sintomas!

Depois que a pessoa é picada, os primeiros sintomas, que são geralmente febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, diarréia, e máculas (manchas avermelhadas pelo corpo), levam em média de sete a dez dias para se manifestar. A partir daí, o tratamento deve ser iniciado dentro de no máximo cinco dias. Após este período, há sérios riscos de que os medicamentos não surtam mais o efeito desejado.

E é aí que está o grande problema. A febre maculosa pode ser confundida com um número muito grande de doenças, como sarampo, meningite meningocócica, apendicite, rubéola, hepatite e dengue hemorrágica, o que atrasa o tratamento. Isso acontece, porque as bactérias atacam o endotélio, tecido que reveste internamente os vasos sangüíneos e, assim, praticamente qualquer órgão pode ser afetado, simulando sintomas de diversas doenças.

Até as manchas vermelhas que são uma boa referência da doença – as manchas começam das extremidades para o centro do corpo – nem sempre aparecem nos pacientes. Elba Lemos, coordenadora do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses da Fiocruz, explica que a ausência das manchas não é motivo para se descartar a doença: “Acontece principalmente em pessoas de pele negra”, esclarece.

Nesses casos, a pesquisadora orienta que o médico observe o histórico do paciente, como, por exemplo, se ele esteve em regiões onde há cavalos e animais silvestres ou em locais onde foram registrados casos de febre maculosa.

Além dos sintomas serem variados e dificultarem o diagnóstico, Elba explica que exames laboratoriais dificilmente poderão ajudar o médico na confirmação desta enfermidade. Não que não haja testes para confirmar a doença, mas eles só podem ser realizados, com precisão, 14 dias após o início da infecção, tempo que o paciente não pode esperar para começar o tratamento.

Antes disso, relata a pesquisadora, o organismo ainda não teve tempo para produzir anticorpos. Os anticorpos são células de defesa que o organismo produz contra determinada doença, e é pela presença deles, no sangue do paciente, que os pesquisadores podem confirmar a infecção. “O melhor é começar imediatamente o tratamento, em caso de suspeita de febre maculosa, e suspender os medicamentos se os resultados dos exames derem negativos”, defende Elba.

Para a prevenção, até já existe uma vacina, mas não é uma alternativa atualmente cogitada. Apesar da alta letalidade da doença, o número de casos é pequeno no país, e é difícil prever onde vão surgir novos focos. A região do Brasil que apresentou, nos últimos anos, o maior número de infecções por febre maculosa, Minas Gerais, teve em 8 anos (de 1995 a 2003) 106 casos confirmados. É um índice baixo, quando comparado a outras doenças.

A febre maculosa, que também é chamada de febre do carrapato e sarampão, dentre outros nomes, foi descrita pela primeira vez em 1899, nos Estados Unidos. Neste país, a doença é conhecida como febre das montanhas rochosas e pode ser transmitida por carrapatos da espécie Dermacentor andersoni, Dermacentor variabilis, Amblyomma americanum e Hameaphisalis leporis-palustris. No Brasil, o primeiro caso de febre maculosa foi identificado em 1929, em São Paulo e, desde então, a doença já foi registrada nos estados de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina.

Aprenda a se prevenir

Como a febre maculosa é uma zoonose, doença transmitida a partir do animal para o homem, é muito importante que as pessoas tomem alguns cuidados quando estiverem no meio rural.

Em primeiro lugar, você deve saber que cada fêmea de carrapato infectada pode gerar até 16 mil filhotes aptos a transmitir rickettsias. Deste modo, se você tem o hábito de levar o seu cãozinho para viajar com você, tome cuidado para que ele não se torne reservatório da febre maculosa quando você retornar para a sua cidade. Os cães, muitas vezes, não apresentam nenhum sintoma da doença.

Para quem mora nas regiões rurais, é bom não deixar cachorro dentro de casa e procurar fazer com freqüência a higiene dos animais, principalmente dos cavalos, com carrapaticidas. Uma medida eficaz, que também evita a proliferação dos carrapatos, é aparar o gramado rente ao solo uma vez por ano na época das águas, de preferência com roçadeira mecânica. Com o capim baixo, os ovos ficarão expostos ao sol e não vingarão, quebrando-se o ciclo do parasita.

Outro dado importante para se fazer a prevenção, é que a febre maculosa é mais comum entre junho e novembro, período em que predominam as formas jovens do carrapato, conhecidas como micuins. Algumas pessoas acreditam que os micuins não transmitem a febre maculosa, o que é um erro. Por serem muito pequenos, os micuins passam mais despercebidos que os carrapatos adultos e, muitas vezes, ninguém sequer nota a presença deles.

Para se proteger e facilitar a visualização dos carrapatos e dos micuins, é muito importante que as pessoas, quando entrarem em locais de mato, estejam de calça e camisa compridas e claras e, preferencialmente, de botas. A parte inferior da calça deve ser posta dentro das botas e lacradas com fitas adesivas. Se possível, evite caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos e, a cada duas horas, verifique se há algum deles preso ao seu corpo. Quanto mais depressa ele for retirado, menores os riscos de infecção.

Mas quando for retirar um carrapato, não o esmague com as unhas. Com o esmagamento, pode haver liberação das rickettsias que têm capacidade de penetrar através de microlesões na pele. Também não force o carrapato a se soltar, encostando agulha ou palito de fósforo quente. O estresse sofrido pelo artrópode faz com que ele libere grande quantidade de saliva, o que aumenta as chances de transmissão de rickettsias. Retire-os, com cuidado, por meio de leve torção, para liberar as peças bucais (da boca).

Existem também repelentes, com concentrações maiores do produto químico DEET (N-N-dietil-meta-toluamida), que são eficientes contra mosquitos e carrapatos.

Conheça outras doenças transmitidas por carrapatos

Fonte: Site IG/Fiocruz/Nossa opinião: Biólogo Ambiental Carlos Simas

Nossa Opinião: Publicamos recentemente, neste Blog, matéria sobre os riscos que enfrentamos em nossas cidades, pelo fato dos governos, pouco ou nada fazerem, quanto a criatórios de animais (eqüinos) em áreas urbanas, a falta de fiscalização, falta de canis municipais para apreensões sérias de cães, que perambulam pelas ruas disseminando doenças, falta de centros de controles de Zoonoses, para apreensões de cavalos, bois etc, falta de vontade de fazer, falta de vergonha na cara! Guardadas evidentemente as devidas proporções! Infelizmente aí está mais uma lamentável morte, que poderia ser evitada, apesar de não sabermos se o exemplo em questão(infecção) se deu por aqui, pois, o cidadão pode ter vindo já doente. No entanto, quem não se lembra dos casos de febre maculosa por aqui? Ação responsável já, prefeitos e secretários!



sábado, 6 de dezembro de 2008

Berinjela-Alimento Funcional Fantástico! Você Sabia?


Introdução:


O fato de não aparecer em banco de dados e não ser reconhecido pelo Ministério da Saúde, não quer dizer que o alimento não tenha uma ação funcional, uma vez que hoje temos mais de 124 princípios ativos totalmente conhecidos e comprovados laboratorialmente e nossa ANVISA, reconhece apenas 20. Discussões a parte sobre princípios e metodologias, podemos dizer que, caímos com isso em uma enorme “pirataria genética”, e nossas fontes naturais estão sendo ridiculamente, patenteadas por outros paises. Porém como a esperança é a ultima que morre, temos fé que um dia o Brasil aprenderá a utilizar este verdadeiro tesouro de biodiversidade que possuímos.Um dia deixaremos de importar de paises europeus medicamentos com principio ativo tropical.Caros Nutrólogos, leiam o trabalho de pesquisa feito na Unicamp e tirem suas conclusões sobre a malfadada Berinjela.

2-Tabela Nutricional
Berinjela, crua
Nome científico: Solanum malongena
Nutrientes Unidade Valor por 100 g
Relacionados
Água g 92.410004
Calorias kcal 24
Proteínas g 1.01
Lípides totais (gordura) g 0.19
Carboidratos, por diferença g 5.7
Fibra total dietética g 3.4
Cinzas g 0.7
Minerais
Cálcio, Ca mg 9
Ferro, Fe mg 0.24
Magnésio, Mg mg 14
Fósforo, P mg 25
Potássio, K mg 230
Sódio, Na mg 2
Zico, Zn mg 0.16
Cobre, Cu mg 0.082
Manganês, Mn mg 0.25
Selênio, Se mcg 0.3
Vitaminas
Vitamina C, ácido ascórbico total mg 2.2
Tiamina mg 0.039
Riboflavina mg 0.037
Niacina mg 0.649
Ácido pantotênico mg 0.281
Vitamina B6 mg 0.084
Folato total mcg 22
Vitamina B12 mcg 0
Vitamina A UI 27
Vitamina A, RAE mcg_RAE 1
Lípides
Ácidos graxos, total saturados g 0.034
Ácidos graxos, total mono-insaturados g 0.016
Ácidos graxos, total poli-insaturados g 0.076
Colesterol mg 0


Fonte: USDA Nutrient Database for Standard Reference
3- Fitoquímicos
Na última década, os fitoquímicos -- compostos bioativos presentes naturalmente nas frutas e vegetais -- vêm sendo largamente estudados pela ação protetora e antioxidante que desempenham. São vários os estudos epidemiológicos que mostram a relação inversa entre o consumo de uma alimentação rica em frutas e vegetais e a ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis.Dentre os vários fitoquímicos, a antocianina, pigmento responsável pela coloração preta, vermelha, púrpura e azulada de diversos alimentos, presente na casca da berinjela, vem sendo associado à redução da oxidação da LDL - Colesterol, prevenção da agregação plaquetária, do câncer e de infecções do trato urinário (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 2003). Estudos clínicos in vivo mostraram que para ocorrer adequada absorção, metabolismo e efeito antioxidante da antocianina, a dieta deve conter níveis relativamente altos deste fitoquímico (PRIOR, 2003).Glicoalcalanóides, presentes na berinjela, são transformados em creme medicinal e utilizados no tratamento de câncer de pele -- carcinoma celular basal (CARPER, 1995). Alem disso apresenta na sua composição: Ácido ferrúlico, licopeno, ácido linoleico, hidroxitriptamina, cálcio, fósforo,ferro, Vitaminas do complexo B, etc.

4-Trabalho Científico
Efeito da Berinjela sobre os Lípides Plasmáticos, a Peroxidação Lipídica e a Reversão da Disfunção Endotelial na Hipercolesterolemia Experimental

AUTORES:
Dr.Paulo Afonso Ribeiro Jorge, Dra. Lidia C. Neyra, Dra. Regina M. Osaki, Dr.Eros de Almeida,Prof.Dra. Neura Bragagnolo ,FEA-Unicamp,Campinas, SP

OBJETIVO:
Estudar o efeito do suco da berinjela sobre os lípides plasmáticos, o colesterol tecidual, a peroxidação lipídica das LDL nativas, oxidadas e da parede arterial e o relaxamento dependente do endotélio, em coelhos hipercolesterolêmicos.

MÉTODOS:
Coelhos foram separados em grupos controle (GC), hipercolesterolêmico (GH) e berinjela (GB), (n=10). Os animais do GC foram alimentados com ração normal, o GH e o GB com ração acrescentada de colesterol (0,5%) e gordura de babaçu (10%) durante 30 dias. Ao GB acrescentou-se suco de berinjela, nos últimos 15 dias do experimento. Os lípides plasmáticos foram medidos através de kits enzimáticos, a peroxidação lipídica pela dosagem do malondialdeído (MDA) e o relaxamento dependente do endotélio, por curvas de concentração efeito pela acetilcolina e nitroprussiato.

RESULTADOS:
O peso dos animais foi menor no GB em relação ao GC e GH (p<0,05).>

Fonte: Unicamp/Campinas

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Biólogo Carlos Simas Participa de Entrevista na Rádio 1530 AM com a Vice-Prefeita Eleita de Cabo Frio-Rj, Delma Jardim.

Vice-prefeita eleita de Cabo Frio-Rj, Delma Jardim.



Nesta quinta feira, 27 de Novembro, a vice prefeita eleita de Cabo Frio-Rj, a Senhora Delma Jardim, esteve nos estúdios de Búzios, da Rádio Búzios Cabo Frio, ocasião em que contou um pouco da sua trajetória política, às radialistas Neuza e Elaine Moraes. Josias

e sua esposa Miriam, amigos da Delma Jardim, fizeram questão de se fazerem presentes.

O biólogo Carlos Simas, que fôra convidado para falar sobre Dengue, participou ativamente da entrevista, como se pode notar pelas fotos. A vice de Marquinho Mendes, prefeito reeleito de Cabo Frio-Rj, falou durante uma hora e meio aproximadamente e mostrou um misto do que deveria ser todos os políticos: segurança, mas ternura em mostrar seus projetos e objetivos.

A vice prefeita falou da sua infância pobre e que teria passado por grandes necessidades materiais. Mostrou que está apta para entender, por que passam, os mais pobres. Falou do seu trabalho social, a mais de vinte anos na periferia de Cabo Frio, bairro Jardim Esperança e que a população mais humilde, reconheceu seu trabalho nas urnas.


Acessor da vice-prefeita, João Gomes, falando à Neuza Moraes, ao lado a esquerda Biólogo Carlos Simas e mais a esquerda Míriam, tendo ao fundo Josias.



Vice-prefeita eleita de Cabo Frio-Rj, Delma Jardim, ao centro Míriam e a direita Biólogo Carlos Simas.

Disse mais: que o município está implantando sistema de tratamento de lixo e esgoto domiciliar, investindo assim na saúde e meio ambiente. Quase ao final da entrevista, uma ouvinte de Botafogo, Senhora Raquel ligou, indagando sobre o que o município estaria realizando na Dengue, em relação à conscientização popular.

A vice-prefeita foi mais uma vez honesta na resposta, por dizer que sua posse, ainda é para primeiro de janeiro de 2009, mas que se informaria do assunto, e posteriormente responderia. É de pessoas assim, como Delma Jardim que o povo deseja na política. Ética, transparência, competência e vontade de realizar.

É a primeira mulher no segundo cargo mais alto do executivo, na cidade. É a sensibilidade e competência inerente às mulheres. Parabéns prefeito Marquinho Mendes, parabéns povo cabo-friense. Parabéns minhas amigas radialistas Neuza e Elaine Moraes, por entrevistarem pessoas como Delma Jardim, parabéns Josias e Miriam pela grande amizade.

O Biólogo Ambiental Carlos Simas torce para que Cabo Frio avance cada vez mais em qualidade de vida à sua população, preservando o meio ambiente equilibrado, para as futuras gerações e que outros prefeitos e vices da nossa região, persigam esse exemplo.


Biólogo Carlos Simas, ao final do Programa "Búzios em Foco", falando sobre prevenção à Dengue.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

"A Luta Continua Companheiros"


A luta dos chamados "mata Mosquitos" da antiga SUCAM, hoje FUNASA, é histórica. São mais de cinco mil trabalhadores técnicos que desde 1988 trabalham em campanhas contra a Dengue e outras endemias, até poucos anos atrás, sem nenhum reconhecimento, ou garantia trabalhista. Esses trabalhadores merecem respeito e atenção aos seus anseios fundamentais, sobretudo, profissionalmente. Por tudo que produzem e já produziram de útil à saúde pública preventiva nesse país, esses profissionais bem representados agora, pelo SINTSAUDE-RJ, companheiros que militam arduamente em prol da categoria. Portanto, enviamos nesse momento, e-mail, conforme sugerido pela entidade ao MPF, para apressar julgamento da ADIN 2135. Abaixo em anexo cópia do e-mail, também enviado ao SINTSAUDE-RJ. Parabéns companheiros SINTSAUDE-RJ. A luta tem dado certo e continua, parabéns a todos e participemos!


Julgamento ADIN 2135


A classe dos Agentes de Combate às Endemias é uma categoria histórica, que desde 1988, contribui e muito já realizou, para a saúde profilática no país, no enfrentamento de surtos epidêmicos, como dengue, malária, cólera, Leishmaniose etc.; na maior parte do tempo, sem os direitos básicos, como, carteira assinada e proteção à vida por meio de equipamentos individuais de proteção (EPIs). Entretanto, essa valiosa classe sofrida, luta desde 1988, apesar de centenas terem morrido, até em conseqüência dos inseticidas usados na campanha de saúde pública, como malathion, fenitrothion, Cithion, inseticidas organofosforados perigosíssimos, que á época esses trabalhadores usavam, sem a mínima condição de segurança, como máscaras, óculos de proteção, luvas, botas etc. Hoje ainda lutam pela conquista dos seus direitos. Dessa forma, solicitamos informações quanto ao julgamento favorável da ADIN 2135, como soberano instrumento de justiça, a esses merecedores, milhares de combatentes, trabalhadores da Saúde Federal.(FUNASA/MS)



Atenciosamente,

Carlos Simas
Biólogo Ambiental


SITE PARA ACOMPANHAMENTO DA ADIN 2135

Clique no link abaixo para acompanhar a tramitação da matéria no site da Procuradoria Geral da República-PGR

http://cf-internet.pgr.mpf.gov.br/gap/consulta/ConsultaProcesso.cfm?var1=2&var2=2490&var3=2135

Obs: Mande um e-mail solicitando informações sobre o julgamento da ADIN 2135 para Procuradoria Geral da República-PGR/MPF. Para tal clique no link abaixo, vamos solicitar que seja julgado o quanto antes a ADIN 2135 mailto:informacoesprocessuais@pgr.mpf.gov.br

Fonte: site SINTSAUDE-RJ


sábado, 22 de novembro de 2008

"Quem Defende a Mulher, Defende a Vida!"


Editado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República




Redução da violência contra mulher é prioridade de todos.

O programa Bom Dia Ministro desta quinta-feira (20) entrevistou a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), Nilcéa Freire, que respondeu questões sobre a recém-lançada campanha nacional "Homens unidos pelo fim da violência contras as Mulheres". O programa é produzido pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República e transmitido ao vivo via satélite para rádios de todo o País. Leia abaixo os principais trechos editados pelo Em Questão.

Violência - "As violências contra as mulheres são muitas - vão desde o campo físico até o psicológico. É importante que nós saibamos que uma violência alimenta a outra. O ambiente violento só faz aumentar a violência, por isso nós dizemos que a violência doméstica e intra-familiar proporciona o incremento da violência geral na sociedade. Crianças que crescem em um ambiente de violência acabam por reproduzir este comportamento quando adultos. A central de atendimento às mulheres - o Ligue 180 -, mantido pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, recebeu, de janeiro a setembro, 136 denúncias de cárcere privado. Este é o número que chegou à Secretaria; imaginem o número de casos que nós não tomamos conhecimento. O caso da menina Eloá, em Santo André, foi tipicamente um caso de violência contra as mulheres. Nós vimos que não havia um preparo de maneira a reconhecer que esse tipo de violência tem características específicas. Para quem conhece a estrutura da violência contra a mulher, era óbvio que aquele caso terminaria em uma tragédia. O agressor não quer nada mais do que a vida da agredida. Ele queria a posse daquele corpo e daquela alma, mas Eloá o havia rejeitado. Por isso, ele tomou a decisão de castigá-la, como muitos outros homens fazem com suas mulheres, companheiras e até irmãs e filhas."

Denúncias - "A agressão contra a mulher é um problema que deve que ser tomado como prioridade por todos os governos. Para se ter uma idéia, de janeiro a setembro, nós recebemos 216 mil atendimentos na nossa Central. Isso significa informações prestadas sobre a utilização da Lei Maria da Penha, relatos de casos de violência, denúncias de cárcere privado e tráfico de mulheres. Nós não podemos dizer se o número de casos aumentou ou diminuiu porque esses números não existiam antes. O que eu posso dizer é que, certamente, o número de denúncias tende a aumentar. Pela existência da Central e outras tantas políticas, como as delegacias e a própria Lei Maria da Penha, a violência deve se tornar mais visível aos olhos da sociedade."

Lei Maria da Penha - "A Lei Maria da Penha é cada vez menos contestada nos tribunais, na medida em que muitas contestações não têm sido acolhidas. A contestação de que a Lei Maria da Penha não valia para o caso de ex-parceiros foi derrubada pelo Superior Tribunal de Justiça. Foi uma contestação esperada porque a violência contra as mulheres se estrutura no machismo da sociedade, que também permeia o Judiciário. A grande contestação é a "por que uma lei apenas para as mulheres?". A realidade nos mostra que estatisticamente as mulheres e as crianças são as grandes vítimas da violência intra-familiar. Por isso existem leis semelhantes em todo o mundo, não só no Brasil."

Pacto - "Ainda há muitos desafios no campo da violência contra a mulher. Por isso, neste ano, nós decidimos dialogar diretamente com os homens. A sociedade precisa entender que a violência contra a mulher não é um problema das mulheres. Vamos fechar o ano com todos os estados aderindo ao Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Nos dias 25 e 26 deste mês, serão São Paulo e Minas Gerais. O Pacto visa justamente implementar essas políticas públicas. Temos que ampliar o número de delegacias especializadas e os postos dentro das delegacias comuns, além de treinar os policiais para que saibam como lidar com a violência contra a mulher. Temos que aumentar o número de juizados e varas especializadas, como preconiza a Lei Maria da Penha. Também temos que implantar os centros de reabilitação e os centros de penalização dos agressores - política que está prevista na lei."

Campanha - "Estamos recolhendo assinaturas pela internet, através do endereço eletrônico www.homenspelofimdaviolencia.com.br. Mas também estamos promovendo um mutirão de coleta de assinaturas feitas no papel, manualmente. No jogo do Brasil contra Portugal, nós tínhamos uma equipe na porta do estádio coletando assinaturas. Essa campanha é importante porque não adianta imaginarmos um combate à violência contra as mulheres sem a colaboração dos homens, sem que eles entendam que a violência contra as mulheres os prejudica. Não precisamos apenas da solidariedade dos homens, mas de uma atuação ativa. Vamos lançar no Senado a campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim a violência contra as mulheres. O mote da campanha deste ano é "Comprometa-se". Um dos personagens reais dessa campanha é um pai que, não suportando mais ver o sofrimento da filha, fez a denúncia. Portanto, cada um de nós, homens e mulheres, pode fazer alguma coisa para pôr fim à violência."

Meta - "Nós temos uma meta, que até o dia 6 de dezembro - que é o Dia Nacional dos Homens Pelo Fim da Violência -, tenhamos 100 mil assinaturas. É evidente que: a cada dia que passa, o número de assinaturas vai aumentando. Todo mundo pode ajudar. Se nós pensarmos quantas e quantos somos envolvidos nessa luta, se cada um de nós pegar mais dez assinaturas de dez amigos, nós vamos cumprir essa meta até o dia 6 de dezembro. Nós vamos enviar essas assinaturas para a ONU. Em fevereiro desse ano, o secretário-geral BanKi-Moon lançou um desafio a todos os Estados, a todos os governos no mundo: o de reduzirmos significativamente a violência contra as mulheres até 2015. Em 2010, haverá um balanço mundial do que fizeram os governos e os Estados no sentido de reduzir essa violência. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já demonstrou o seu forte compromisso, foi o primeiro que assinou o site Homens Unidos Pelo Fim da Violência, bem como o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o presidente do Congresso Nacional, senador Garibaldi Alves. Os três assinaram, na bela companhia do Raí, um ídolo das torcidas brasileiras e também do ponto de vista do seu compromisso social. Assinaram também o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, inaugurando a campanha, e o governador Eduardo Campos - de Pernambuco, um estado que sofre muito com os assassinatos de mulheres."

Mulheres na prisão - "O aumento do número de mulheres nos presídios se deve, segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional, à questão do tráfico de drogas. Muitas mulheres, em geral, jovens, são presas em função da atividade criminosa de pais, irmãos ou companheiros. Faz parte do Pacto, o Mutirão Nacional de Assistência Jurídica às Mulheres em Situação de Prisão, que consiste numa análise dos processos de cada mulher. As defensorias públicas de cada estado apresentam o projeto, de maneira que nós possamos fazer a revisão dos processos de cada uma das detentas. A intenção é que cheguemos com o Mutirão nos 26 estados da Federação, mais o Distrito Federal. Nos estados que já apresentaram os projetos, nós vamos cobrir cerca de 78% das mulheres em situação de prisão no País. São Paulo, por exemplo, concentra mais de 50% das mulheres encarceradas. Nós trabalhamos em estreita parceria com o Departamento Penitenciário Nacional, que pertence ao Ministério da Justiça. O Pronasci vem desenvolvendo o mesmo trabalho para toda a população carcerária. Nós da Secretaria, evidentemente, fazemos o recorte específico para as mulheres. Essas mulheres que, porventura, já tenham cumprido a pena terão obviamente a situação revista. Cada caso será tratado de maneira particular, porque pode ser relacionado a abandono, negligência ou até mesmo perseguição."

Educação - "Temos um programa na Universidade Aberta do Brasil, de educação a distância com as universidades, de maneira que cada região ou estado prepare professores de quinta a oitava séries da rede pública para lidar com os temas de desigualdade de gênero ou racial, combatendo preconceitos e discriminações que se desenvolvem desde a infância. Em março do ano que vem, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, nós vamos lançar uma série de livros infantis que trabalham outros conceitos com as crianças, derrubando preconceitos e evitando o pensamento por parte dos homens de que as relações de desigualdade os favorecem. Ao contrário, quanto mais igualdade, mais felicidade, mais prósperos serão a família e o País."

Consciência Negra - "Nós gostaríamos de lembrar que as mulheres negras sofrem de uma sobreposição perversa de discriminações. Elas sofrem por serem mulheres, sofrem por serem negras. Se nós pudéssemos dizer, na população brasileira, qual o segmento que mais sofre, nós diríamos que são as mulheres negras jovens, que estão mais expostas, que estão mais vulneráveis a todo tipo de agressão na sociedade, por acumularem todo esse tipo de discriminação e por serem também as mais pobres."

O que fazer - "Nós podemos fazer muitas coisas. Você pode, por exemplo, divulgar a campanha Homens Unidos Pelo Fim da Violência, pedindo para que todos assinem o nosso site. Existe o número 180, a Central de Atendimento à Mulher, para que as vítimas possam pedir socorro e serem encaminhadas aos serviços de atendimento, e que aquelas pessoas que saibam de um caso de violência possam denunciar. E os governos têm que fazer a sua parte, como está fazendo o governo de Pernambuco."

Fonte: Sec. de Comunicação Social da Presidência da República/Nossa opinião: Biólogo Carlos Simas


Nossa Opinião: Já passou da hora, de respeito, carinho e dedicação incondicional à mulher, pois todos nós homens, viemos e dependemos dela. Uma curiosidade na Biologia: Na classe dos mamíferos, o pai, só faz, quem cria, de fato, é a fêmea, considerando-se evidentemente, as devidas exceções. Parabéns governo Lula, Senhora ministra Nilcéa Freire e a todos que militam a favor da mulher. Muito carinho e respeito a todas vocês. Estamos juntos!









domingo, 16 de novembro de 2008

Multa Contra a Dengue

Moradores de Ribeirão que permitam a propagação de criadouros podem ser autuados em até R$ 3.720

Moradores de Ribeirão Preto que armazenarem lixo e outros materiais que permitam o acúmulo de água e conseqüente propagação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre amarela, poderão sofrer as conseqüências no bolso. Uma lei proposta por dois vereadores da bancada do PSDB e promulgada pelo prefeito Welson Gasparini (PSDB) determina multas de até R$ 3.720 (250 Ufesps) a quem não fizer limpeza adequada no imóvel.

As sanções iniciais serão advertências, mas poderão acarretar em multas do segundo flagrante em diante. O valor cobrado para imóveis residenciais será de R$ 446,40 (30 Ufesps), sendo o dobro em caso de reincidência. Para estabelecimentos comerciais, a multa será a partir de R$ 1.488 (100 Ufesps), podendo chegar a R$ 3.720 (250 Ufesps) a cada reincidência.
A promulgação da lei ocorreu na última quarta-feira, mesmo dia em que funcionários da Secretaria da Saúde, munidos de mandado judicial e na companhia da Guarda Civil Municipal, enfrentaram resistência de um morador da Vila Tibério que acumulava 2,5 toneladas de lixo em casa. Revoltado com a ação, ele feriu um guarda a facadas.

ACESSO. A lei, que entra em vigor no prazo de 60 dias, também determina punições a quem impedir a entrada dos agentes de controle de vetores. A multa será de R$ 744 (50 Ufesps) a cada vez que o acesso for vetado.

“Acho que o caminho normal para o combate ao mosquito é pela educação, mas isso é para médio e longo prazo. A epidemia não espera a gente ser educado para evitá-la. Por isso foi preciso uma medida mais drástica como a multa, que é um instrumento a mais para garantir a eficácia no combate”, disse Paulo Camarero, chefe da Divisão de Controle de Vetores.

Segundo ele, ainda não foi definido quem fará a fiscalização e quais critérios serão adotados. “Teremos que ter parcimônia para que a medida não se reverta contra nós e seja antipática para a população”, afirmou.

O QUE DIZ A LEI

“É proibida (…) a falta de assepsia adequada, armazenamento de lixo, entulho, dentre outros, que acumulem água, e que possibilitem a proliferação e criadouros do mosquito Aedes aegypti”
Artigo 3º da Lei n 11.598.

Cidade já foi vice-líder em contaminação

Depois de contabilizar 6.438 casos de dengue em 2006, o que lhe rendeu a vice-liderança de contaminação no Estado, atrás apenas de São José do Rio Preto, Ribeirão viu seus índices caírem no ano passado para 2.690 casos, e pretende manter as estatísticas em baixa neste ano, em que já foram confirmadas 931 contaminações.

“É preciso trabalharmos agora para garantir que a gente tenha transmissões controladas quando esquentar e chover. Não se pode simplesmente esquecer. As grandes epidemias geralmente começam assim”, afirmou Paulo Camarero, chefe da Divisão de Controle de Vetores. Segundo ele, para um resultado satisfatório é essencial o engajamento da população. “Cerca de 80% dos criadouros estão em casas.”

Mais que a dengue, o que agora tem preocupado os profissionais de saúde é o avanço da febre amarela, que já fez uma morte na região e pode ter sido responsável por outras quatro desde abril. Como não houve confirmação da causa das mortes por outras doenças, a Vigilância Epidemiológica de Ribeirão pediu para o Instituto Adolfo Lutz refazer exames de febre amarela para esses quatro casos. O resultado deve sair em julho.

“Todos tiveram quadro hemorrágico. Para nós, a suspeita é de febre amarela, porque outras doenças, como hantavirose ou leptospirose, já foram descartadas”, disse a Ana Alice de Castro e Silva, chefe da Vigilância Epidemiológica. (ALV)

Fonte: Gazeta de Ribeirão/Nossa opinião: Biólogo Carlos

sábado, 15 de novembro de 2008

Conferência na Tailândia: o mundo todo no combate a dengue


Não é só o Brasil que tem sofrido com uma epidemia de dengue. Cada vez mais, a doença preocupa as autoridades do sudeste da Ásia, mais precisamente na Tailândia, que já apresenta um número elevado de casos. Só no primeiro trimestre deste ano, um total de 7.413 pessoas foram infectadas, com sete mortes registradas. A última grande epidemia de dengue no país, que acontecera há uma década, contabilizou 129.954 casos, com 424 mortos.

O recente “boom” da doença na região, especialmente sob a forma da fatal febre hemorrágica, sua variante mais perigosa, tem motivado a crescente corrida de combate à doença no país, inclusive com a pesquisa de vacinas que enfrentem as quatro variantes do vírus transmitidas pelo mosquito “Aedes aegypti”.

Mas enquanto a fórmula do sucesso ainda soa distante, a Tailândia não perde tempo. Entre 15 e 17 de outubro, a cidade de Phuket aproveitou para sediar a Segunda Conferência Internacional de Dengue e Dengue Hemorrágica, cujo tema não poderia ser mais apropriado: “Inovação Global na Luta Contra Dengue”.

O encontro reuniu 800 participantes de todo o mundo, imersos em palestras de autoridades, sessões plenárias e simpósios, incluindo palestrantes convidados, sessões orais e de pôster, e exibições comerciais e científicas. Entre os principais tópicos foram discutidos patofisiologia, diagnose, gerenciamento clínico, monitoramento epidemiológico, aspectos laboratoriais, biologia do vetor, ecologia e controle.

O evento, que contou com representantes brasileiros, serviu como um fórum para troca de informações, experiências práticas, novas habilidades e técnicas, além da conceitualização e integração de abordagens para prevenção e controle da doença.

Em entrevista ao portal RIO CONTRA DENGUE, uma das participantes da conferência, a superintendente municipal de Vigilância em Saúde do Rio de Janeiro, Meri Baran, descortinou alguns tópicos dos debates, e ainda apresentou o tema de sua apresentação: uma breve contextualização da atual situação da dengue na cidade. Confira a íntegra da entrevista.

RIO CONTRA DENGUE (RCD) - Em que sentido as discussões podem apontar para o controle da dengue no mundo?
Meri Baran - O encontro foi muito importante, pois teve a participação de estudiosos da dengue de renome internacional e uma grande participação de países que sofrem com a dengue através de apresentações orais e pôsteres. O mais importante foi a oportunidade de observar as estratégias que cada país, cidade ou estado utiliza para fazer frente à dengue, e as novidades em relação a vacinas, drogas antivirais, estudos genéticos para modificações do mosquito e outros.

RCD - Como as medidas discutidas podem ser aplicadas na prática?
Meri Baran - Na verdade, a maioria dos países presentes na conferência encontra-se num estágio muito semelhante ao nosso. As dificuldades giram em torno do armazenamento de água, do lixo, boa parte deles em situações mais problemáticas do que a da nossa cidade. Foi muito enfatizada, inclusive pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a questão educativa, as questões de decisão política e de saneamento básico. As vacinas ainda estão num estágio que não oferecem segurança para uso e devem demorar mais de cinco anos para serem liberadas, bem como os estudos com drogas antivirais e mosquitos transgênicos.

RCD - Em que consiste o trabalho que a senhora apresentou na conferência?
Meri Baran - O trabalho que apresentamos tem o título de "Mudança das características da dengue na Cidade do Rio de Janeiro" e mostra o comportamento da doença em nossa cidade, que se modificou com a reintrodução do vírus 2. Este vírus circulou aqui na década de 90 e após 2002 não foi mais identificado, pois predominou neste período o vírus 3. Quando uma pessoa faz uma infecção seqüencial por 2 tipos de vírus, a tendência é que ela desenvolva formas graves, e foi isto que aconteceu, principalmente com os menores de 14 anos. O trabalho mostra o risco aumentado de hospitalização e de morte nesta faixa etária, se comparada com a faixa de maiores de 14 anos. O estudo indica a necessidade de investir no cuidado pediátrico incluindo capacitação e infra-estrutura para atendimento a casos graves, já que este padrão parece se desenhar no Brasil. Outro trabalho apresentado pela equipe da Universidade Federal da Bahia também fala dessa mudança de padrão no Brasil mostrando a ocorrência de casos graves em menores de 14 anos na região do nordeste no início de 2007, principalmente no estado do Maranhão.

RCD - Como percebe a situação da dengue no Brasil hoje e quais as perspectivas?
Meri Baran - A situação da dengue no Brasil, como em todo o mundo que vive sob o clima tropical, é de expansão. A urbanização acelerada, a falta de infra-estrutura, de serviços básicos, a dificuldade de se continuar utilizando inseticidas, pois tem sido observada a resistência dos mosquitos aos mesmos, a dificuldade de mobilização popular efetiva e a mudança de hábitos, nos levam a ter que conviver com esta doença e a procurar, o tempo todo, mecanismos de controle, até que venham ações efetivas como vacinas, mutações de mosquitos, entre outros.
A organização do evento foi do Ministério da Saúde Pública da Tailândia, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Clique aqui para conhecer o site oficial do evento.

Fonte: Site Rio Contra Dengue/Nossa Opinião: Biólogo Carlos Simas



Nossa Opinião: Gostaríamos de acreditar piamente em resultados práticos desses encontros antigos e eternos que depois dos mesmos, é necessário tomadas de decisões na esfera política e aí vem sempre a politicagem em detrimento do interesse público. De coração, gostaria de escrever para vocês algo diferente, positivo, mas seria enganá-los, para agradá-los, fazer cócegas em seus ouvidos, o que não condiz com o perfil verdadeiro deste Biólogo. Vou citar apenas um exemplo simples do que estamos afirmando: Os governos municipais e eventualmente seus agentes com cargos de confiança, como a Senhora Superintendente, Meri Baran, que não o obtiveram êxito nas eleições municipais, não estão saindo em 31 de dezembro? Então se desejassem a coisa verdadeira, a responsabilidade, por colocar em prática tudo que rolou no evento, não deveria ser técnica? Acho que o responsável deveria ser um técnico de carreira, que vá continuar nos quadros, para a prevenção à dengue, independentemente de eleições. Infelizmente, na maioria das vezes, na maior parte dos municípios, se não em todos, não é assim, por quê? Quem está prefeito do Rio de Janeiro, a partir de 1º de Janeiro é Eduardo Paes, provavelmente têm outro (a) superintendente, político da sua equipe e aí a banda toca da forma mais conveniente politicamente. Poderia usar todo nosso blog nesse assunto, mas vocês, nossos leitores, são inteligentes, portanto, estamos cansados de saber que pensam que nos enganam! Leu sobre a Organização Mundial de Saúde (OMS) enfatizar para o controle da Dengue, educação, água potável, recolhimento eficaz de lixo, enfim, saneamento básico, tudo que falamos sempre aqui? Enfim, é algo relativamente fácil de fazer dentro do município, basta “Querer e ter as pessoas certas"! Pra não dizer, que não falei das flores, Senhores prefeitos eleitos, tomem a iniciativa de enviar às suas bases na câmara, PL , criando "O dia do voluntário no Combate à Dengue" em seu município. Isso implementará maior consciência para a prevenção a doença em seu município. É o que mais precisamos agora, além é claro, de medidas práticas e urgentes!


COMO IDENTIFICAR E ELIMINAR OS FOCOS do Aedes aegypti:

Atitudes simples podem impedir a criação de focos do mosquito Aedes aegypti na sua casa ou no seu trabalho. Confira as principais maneiras de se prevenir:

- Encha de areia até a borda os pratinhos de vasos de plantas;

- Lave semanalmente por dentro, com escovas e sabão, os tanques utilizados para armazenar água;

- Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias, etc.;

- Mantenha bem tampados tonéis e barris d'água;

- Lave, principalmente por dentro, com escova e sabão os utensílios usados para guardar água em casa, como jarras, garrafas, potes, baldes, etc.;

- Mantenha a caixa d'água sempre fechada com tampa adequada;

- Evite ter bromélias em casa. Substitua-as por outras plantas que não acumulem água. Se preferir mantê-las, é indispensável tratá-las com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando, no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas;

- Mantenha o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana;

- Não jogue lixo em terrenos baldios;

- Entregue seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guarde-os sem água em local coberto e abrigados da chuva;

- Guarde as garrafas vazias sempre de cabeça para baixo e em local coberto;

- Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje;

- Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas;

- Lave bem os suportes de garrafões de água mineral sempre que trocar os garrafões;

- Verifique se as bandejas de ar condicionado não estão com acúmulo de água;

- Deixa a tampa dos vasos sanitários fechadas. Em banheiros pouco usados, dê descarga uma vez por semana. Use água sanitária com freqüência em qualquer grande reserva de água sem consumo humano.

- Verifique se há entupimento nos ralos e se não for utilizá-los, mantenha-os vedados.

- Cacos de vidro no muro. Coloque areia ou cimento em todos aqueles que podem acumular água.

E finalmente, se tiver sintomas da dengue, como febre alta, dor nas juntas, dor no fundo dos olhos, perda de apetite, manchas na pele, não se auto medique, procure urgente o posto de saúde mais perto da sua residência, para diagnóstico e eventual correto tratamento.