quarta-feira, 30 de abril de 2008

Casos de malária caíram quase 25% em dois anos



Dados do Ministério da Saúde sobre a situação da malária no Brasil apontam queda expressiva dos c asos provocados pela doença nos últimos dois anos, como resultado das ações dos governos federal, estaduais e municipais. De acordo com as informações da Pasta, em 2007 foram notificados 457.659 casos de malária, enquanto em 2005 esse dado foi de 607.827. Isso representa menos 150.168 pessoas doentes no ano passado em relação a 2005, e uma queda de 24,7%.

"Esse é o resultado do trabalho contínuo realizado pelo Ministério, estados e municípios, que promoveram a integração da vigilância epidemiológica com a atenção básica, meio ambiente e outros setores, aliado à melhoria do acesso da população aos serviços de saúde, que garantem bons resultados no controle da malária", afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Entre 2006 e 2007, o estado que mais reduziu os casos de malária foi o Acre (-45,4%), seguido do Maranhão (-30,5%). Nos demais estados o ritmo também foi de desaceleração, com queda de 26,2% em Roraima; 25,3% no Pará e 25,1% no Amapá. Também registraram queda os estados do Tocantins (-24%) e em Rondônia (-19,5).

Houve aumento do número de casos apenas no Amazonas e no Mato Grosso, com elevações percentuais de 6% e 1,5%, respectivamente.

Óbitos e internações - A diminuição do número de casos vem acompanhada de outras duas boas notícias: a redução de óbitos e de internações. No caso das internações, a queda foi de 46,3%, passando de 12.542 em 2005 para 6.736 em 2007. Todos os estados registraram redução.

Quanto às mortes, de acordo com as informações do Ministério da Saúde, foram 59 em 2007 contra 122 em 2005. Considerando os dados da Amazônia Legal, que concentra 99,9% dos registros de malária, a redução foi de 54,4%. Em 2007, foram 52 mortes provocadas pela doença, contra 114 em 2005.

Na avaliação do MS, entre os principais fatores que contribuíram para a redução de óbitos por malária está a expansão em 172% da rede de laboratórios para diagnóstico de malária, entre 1999 a 2007. Nesse período, a rede ganhou mais de duas mil novas unidades, passando de 1.182 em 1999 para 3.217 em 2007, o que favoreceu decisivamente para o diagnóstico precoce e tratamento oportuno e adequado de pacientes.

Outro aspecto importante que ajudou a melhorar esses indicadores foi a introdução do novo tratamento para malária transmitida pelo P. falciparum, forma mais grave da doença.

Avaliação - De acordo com o Secretário de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, Gerson Penna, a inserção de ações para o combate à doença na atenção básica de saúde é um fator bastante positivo. "Os agentes comunitários de saúde colheram no ano passado quase meio milhão de lâminas para exames. Isso representa que o programa está realmente inserido na rede de serviço de saúde", destacou.

"Estamos expandindo nossa rede de serviço, fazendo com que as pessoas cheguem mais rápido ao diagnóstico e tratamento, diminuindo a gravidade da doença e reduzindo a sobrecarga nos leitos hospitalares, bem como possibilitando a quebra da cadeia de transmissão da doença", observa o secretário. Para ele, o programa está num momento muito importante com o fortalecimento da capacidade de gestão.

Gerson ressaltou o caráter intersetorial para o enfrentamento da doença. "Os ministérios envolvidos na questão da reforma agrária, do meio ambiente, minas e energia, transporte, defesa, educação, turismo e secretaria especial de aqüicultura e pesca têm que ser plenamente envolvidos no nosso trabalho, de forma articulada, para resolver as pendências fora do setor de saúde. Assim, os resultados positivos que conseguimos nos últimos dois anos poderão ser, a cada dia, mais fortalecidos e sustentados", assegurou.

Nossa opinião: Esses dados mostram que temos razão, quando afirmamos que o que falta, é a "vontade de fazer", entre outra faltas, por parte daqueles que detém o poder de tomada de decisões, para que articulações existam entre esferas de poder, redundando em benefícios à população. Tomara que daqui pra frente, esses dados positivos também venham aparecer em relação a Dengue que avança epidemicamente pelo Brasil.

Biólogo Ambiental Carlos Simas

terça-feira, 29 de abril de 2008

Conheça os alimentos que podem acabar desaparecendo do planeta

"Quem Salva Uma Vida, Salva o Mundo Inteiro"

"Ditado Judeu"

Exploração descontrolada coloca em risco atum, bacalhau e outros peixes nobres:

Publicitários sem muita consciência ambiental poderiam muito bem criar placas com os dizeres "Coma antes que acabe" e distribuí-las pela seção de frutos do mar dos supermercados mundo afora. O humor negro seria justificado: peixes e assemelhados estão entre as principais fontes de alimento com risco de desaparecer da Terra, graças principalmente à coleta irresponsável.











O bacalhau-do-atlântico (Gadus morhua) em seu ambiente natural (Foto: Reprodução)

Mas eles certamente não estão sozinhos. O perigo de sumir do mapa também ronda boa parte das variedades tradicionais de plantas e animais domésticos do mundo, bem como seus parentes mais próximos que ainda existem em estado selvagem. Há uma tendência preocupante de substituição dessa variabilidade por umas poucas raças e cultivares comerciais. Não é só o paladar, necessariamente menos diversificado, que perde com isso: as variantes tradicionais e silvestres guardam genes importantes para rusticidade, resistência a doenças e até produtividade. Seria burrice jogá-las fora -- mas é o que está acontecendo.

Redes gulosas

A julgar por um estudo recente, coordenado por Stephen R. Palumbi, da Universidade Stanford (EUA), a situação nunca esteve tão negra para quem gosta de um bom peixe. Se tudo continuar como está, calculam Palumbi e seus companheiros, nenhuma das espécies marinhas exploradas comercialmente hoje estará disponível para consumo humano em 2050.

Os cálculos dos pesquisadores sugerem que quase metade dessas espécies já perdeu 90% ou mais de sua população. Desde 1994, quando o mundo atingiu o pico de capturas pesqueiras, a quantidade de peixes efetivamente pescados só tem diminuído. E as principais vítimas são justamente os mais nobres, como o atum-azul e o bacalhau -- no caso do primeiro, a população total da espécie decaiu 92% desde os anos 1950.

O grande problema relacionado à pesca intensiva desses animais é o nicho ecológico que eles ocupam -- eles são todos grandes predadores de crescimento lento, o que aumenta em muito a dificuldade de manter suas populações. Em termos terrestres, comer bacalhau ou atum seria como criar leões para fazer hambúrguer -- os bichos teriam de comer carne de vacas, as quais, por sua vez, precisariam de pasto. É um processo extremamente ineficiente.

Fonte : Site G1

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Tubarões/deve-se teme-los?

"Quem Salva Uma Vida, Salva o Mundo Inteiro"
"Ditado Judeu"

Esta matéria, é fruto do pedido/sugestão do nosso amigo leitor, Laurentino Bispo, de Itanhem na Bahia, que comentou em nosso blog, sobre artigo publicado, intitulado: Acidentes com Aranhas"e muito nos honra, usando nosso blog em pesquisa, com seus alunos. Obrigado Laurentino, obrigado Bahia, m
uito obrigado amigos "leitores e colaboradores" de todo o Brasil e do mundo! estamos juntos!

"Acidentes com Aranhas"

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Blogger laurentino disse...

Gostei dessa informacao sobre aranhas. vou add aos meus favoritos, e passarei alguns trabalhos onde os alunos ultilizarao seu blog pra baixar seus trabalhos se vc permitir, e claro!!!

quero ver da proxima vez q entrar alguma coisa sobre tubaroes, pode ser. aqui em minha cidade, gostamos bastante e nao encontramos muita coisa assim simplificado sobre esses seres dos oceanos.

um forte abraco.




LAURENTINO BISPO
BRISA Informatica
Itanhem-Ba

27 de Abril de 2008 09:03 Click sobre a imagem para ampliar

Tubarões

História natural

Calcula-se que os tubarões existam há cerca de 450 milhões de anos, sem grandes alterações em sua morfologia, o que sugere um bom nível de adaptação e evolução. Ocuparam diversos nichos ecológicos, desde os mares tropicais aos oceanos Ártico e Antártico.

Estes seres providos de estrutura corporal hidrodinâmica são criaturas importantes em quase todos os ecossistemas marinhos. A quase totalidade dos tubarões é marinha, carnívora e pelágica, habitando águas costeiras e oceânicas da maioria dos mares e oceanos, quer na sua superfície, quer na sua profundidade.

São conhecidas cerca de 400 espécies em todo o planeta, cujos tamanhos podem variam entre os 0,10 m e os 18 m de comprimento.

No Brasil, existem 88 espécies de tubarão conhecidas.

Reprodução

A reprodução dos tubarões ocorre por fecundação interna, na qual o macho introduz o orgão reprodutor masculino (clasper) no orgão copulador feminino (oviducto) da fêmea.

As fêmeas atingem, em geral, a sua maturidade sexual com maior tamanho do que os machos e normalmente procriam em anos alternados.

Nas espécies ovíparas, que correspondem a cerca de 20% do total, a fêmea realiza a postura dos ovos rectangulares, protegidos por uma membrana filamentosa, de modo a fixá-los ao substrato marinho.

Nas espécie ovovíparas - cerca de 70% -, o desenvolvimento dos ovos ocorre no oviducto da fêmea, sendo as crias expulsas já desenvolvidas.

Nas espécies vivíparas - cerca de 10% -, o desenvolvimento do embrião realiza-se internamente, com ligações placentárias, sendo as crias também expulsas já desenvolvidas.

A selecção natural dos tubarões inicia-se, nalgumas espécies ovovíparas e vivíparas, no próprio meio intra-uterino, através da prática do canibalismo. As crias que se formam primeiro - num número entre quatro a quinze - e providas de dentes afiados, ingerem, na sua vida uterina, os embriões em formação e, posteriormente, devoram-se umas às outros, sobrevivendo apenas as mais fortes e aptas.

Em maio de 2007 provou-se que o tubarão pode se reproduzir assexuadamente. Esta situação é rara nos espécimes selvagens.

Pele e escamas

A pele dos tubarões é protegida por escamas placóides, com denticulos dérmicos, que lhes conferem uma superfície muito áspera.

Possui ainda quimio-receptores, os quais possibilitam aos tubarões determinar se há substâncias nocivas na água, avaliar a salinidade e outros parâmetros químicos.

Órgãos dos sentidos

Visão

Alguns cientistas crêem que, como muitos outros peixes, os tubarões são míopes, estando a sua visão adaptada apenas para distâncias entre 2 e 3 metros, embora possa ser utilizada para distâncias de até 15 m com um menor grau de definição. Contrastando com essa informação, outros pesquisadores acreditam que a lente dos tubarões está fortemente suspensa por um ligamento dorsal, e fica normalmente fixada para a visão à distância; para a visão próxima ela

é movida para frente pela tração de um pequeno músculo pro trator, fixo à lente.

A abertura pupilar varia de circular a oval quando aberta. Na luz brilhante a pupila pode ser apenas um pequeno círculo ou fenda, que pode ser vertical ou horizontal. O seu olho possui uma camada reflectiva, a qual permite um aproveitamento superior da luminosidade em locais com pouca luz, como as águas turvas ou profundas e à noite.

Olfato

O seu olfato é extremamente apurado, permitindo-lhes identificar substâncias bastante diluídas na água, como concentrações de sangue abaixo de 1 parte por m

ilhão - o que equivale a perceberem-se de uma gota de sangue a 300 m de distância em pleno oceano. Por esta razão são por vezes designados como narizes nadadores. Quando detectam o cheiro de sangue ou de corpos em decomposição, facilmente encontram o local de origem, utilizando principalmente o seu olfato (ou a visão para distâncias inferiores a 15 m).

Audição

A sua grande sensibilidade às vibrações, provoca comportamentos semelhantes. O seu ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e detecção

das vibrações de baixa frequência, situa-se postero-superiormente ao olho. Possui três canais semicirculares e detecta vibrações a longas distâncias, podendo o tubarão se aperceber do som de um peixe a debater-se a uma distância de 250 a 600 m. Em conjunto com o olfacto, esta sensibilidade às vibrações, são os primeiros mecanismos utilizados na detecção de potencial alimentação. Uma vibração desconhecida, tanto pode provocar curiosidade como medo ao tubarão. Linha lateral

Linha lateral dos tubarões.



As suas linhas laterais são também capazes de captar vibrações de média e baixas frequências, correntes, mudanças na temperatura e pressão da água, assim como localizar obstáculos e alimentos em águas turvas. Do mesmo modo, pode também detectar, pela turbulência causada, a aproximação de um inimigo de grande porte.

Ampolas de Lorenzini

A cabeça, especialmente ao redor do focinho, apresenta pequenos poros, denominados ampolas de Lorenzini. Estes receptores são sensíveis à temperatura, salinidade e pressão da água, com uma especial capacidade para detectar campos eléctricos muito subtis, gerados por outros animais. Podem, deste modo, detectar o batimento cardíaco de um peixe que esteja enterrado na areia, a alguns metros de distância. A capacidade de se aperceberem destas ligeiras mudanças na corrente eléctrica do ambiente, além de facilitar a caça às suas presas, possibilita-lhes a navegação em mar aberto durante as grandes migrações, guiando-se através do campo electromagnético da Terra Respiração e natação

A maioria dos tubarões, quando parados, não conseguem bombear a água para as brânquias, de modo a respirarem. Necessitam, portanto, de forçar a entrada da água pela boca, para que passe pelas brânquias e saia pelas fendas branquiais. Por outro lado, a ausência de bexiga natatória, um órgão hiodrostático existente noutros animais, dificulta a sua flutuação. Estas duas características são as responsáveis pela maioria dos tubarões nadar incessantemente, pois, se por algum motivo pararem, afundam e/ou morrem por asfixia. No entanto, algumas espécies conseguem permanecer paradas e deitadas no fundo do mar, inclusivamente dentro de grutas espaçosas.

A caça por suas barbatanas, podem ocasionar sua morte, pois sem a barbatana os tubarões perdem a hidrodinâmica necessária e os faz afundar. Temperatura e hábitos de alimentação

Os tubarões, em sua maioria, são animais ectotérmicos, pelo que a temperatura do seu sangue é variável e dependente do ambiente externo. Muitos tubarões, apresentam um menor metabolismo, sendo mais lentos e com menores necessidades energéticas. Para manter a sua temperatura constante e um bom grau de actividade, dependem de águas tropicais quentes e das regiões costeiras. Alguns tubarões da ordem dos Lamniformes possuem a capacidade de conservar o calor metabólico e manter a temperatura de regiões importantes do corpo constantes através de adaptações anatômicas, mantendo a temperatura do corpo maior do que a da água.

O deslocamento natatorial constante origina um enorme gasto de energia e uma consequente necessidade em se alimentar constantemente. Devido a essa voracidade natural, algumas espécies limpam os oceanos ao comerem os animais feridos ou mortos, mesmo que em elevado estágio de decomposição. A quase totalidade das espécies também rouba as presas de outros tubarões, quando surge a oportunidade. Quanto às suas preferências alimentares, seguem uma dieta regular de peixes, crustáceos, lulas, polvos, tartarugas, raias e outros tubarões, sendo o canibalismo uma prática muito comum. A prática da caça é guiada e determinada basicamente pela combinação dos seus sentidos. No entanto, os padrões de comportamento na procura de alimento variam de forma substancial. Num padrão normal, os seus movimentos costumam ser lentos e determinados; outras vezes, são compulsivos e rápidos. Na realidade, estes padrões quanto à natação, aproximação e ataque final, variam de espécie para espécie e conforme as situações particulares.

A sua boca, em posição ventral, possui uma grande abertura, graças à inexistência de contacto rígido com o crâneo. Os dentes, triangulares, afiados e extremamente eficientes para agarrar e cortar, não possuem raiz. São providos de várias fileiras de dentes de reposição, dispostas posteriormente à fileira que está em uso. Quando um dente é perdido, posterior move-se para ocupar o seu lugar. Algumas espécies não possuem os afiados dentes triangulares, essenciais aos predadores, dado terem-se adaptado a outras formas de alimentação.

Classificação científica

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Chondrichthyes

Subclasse:

Elasmobranchii

Superordem:

Selachimorpha

Ordens

Hexanchiformes
Squaliformes
Pristiophoriformes
Squatiniformes
Heterodontiformes
Orectolobiformes
Carcharhiniformes
Lamniformes

Papel do tubarão no ecossistema

Os tubarões exercem duas funções primordiais no ambiente marinho. Como predadores situados no topo da cadeia alimentar, mantêm o controlo populacional das suas presas habituais e são um instrumento da selecção natural, ao predar os mais lentos e os mais fracos.

Ao contrário da cadeia alimentar terrestre, na qual os herbívoros podem apresentar um porte maior que os carnívoros, a hierarquia nos oceanos é basicamente determinada pelo tamanho. Os estratos da cadeia alimentar são denominados de níveis tróficos. Quanto mais distante da base, a qual é formada pelos produtores primários, maior o nível trófico.

No final dos anos 80 do século XX, a pesca excessiva de algumas espécies de tubarão na Austrália, originou um aumento da população dos polvos, o que por sua vez, com os polvos a predarem as lagostas em quantidades acima do habitual, originou uma série crise na industria da pesca da lagosta.

Por outro lado, quando os tubarões se alimentam de animais e peixes doentes, feridos ou mortos, contribuem para a manutenção da salubridade dos oceanos. Embora possuam um sistema imunológico primitivo, apresentam uma baixa incidência de doenças em geral, raramente contraem infecção após ferimentos graves e raramente desenvolvem neoplasias.

Contribuições dos tubarões para a saúde humana

Além da contribuição energética através dos pratos de culinária que utilizam o tubarão (por exemplo, o ambotic), existem conhecidas contribuições farmacêuticas.

A vitamina D foi obtida do óleo de fígado de tubarão (e de bacalhau) até 1947, altura em que passou a ser sintetizada em laboratório. O óleo é também eficaz no tratamento paliativo das hemorróidas. Alguns estudos indicam que este óleo contribui para a produção de leucócitos nos seres humanos.

Em 1916, um cientista japonês isolou deste óleo um hidrocarboneto denominado esqualeno, até hoje empregue nas indústrias comésticas e farmacêuticas, como base para cremes de beleza, pomadas e medicamentos.

Alguns ácidos polinsaturados extraídos do fígado têm sido utilizado como anticoagulantes no tratamento de enfartes do miocárdio.

Por outro lado, o extracto da sua cartilagem tem vindo a ser utilizado em doenças osteo-articulares e no tratamento de queimados.

Experimentalmente, têm sido feito transplantes de córnea para olhos humanos, estudos relativos à proteína esqualamina - encontrada no estômago, fígado e vesícula biliar - quanto à sua capacidade de inibir tumores cerebrais, bem como a um lípido quase omipresente nas suas células e com um poder antibiótico de largo espectro.

Ataques de tubarão

Fonte: Livro Tubarões no Brasil, de Marcelo Szpilman

Das 400 espécies de tubarão que habitam os oceanos, 33 já atacaram comprovadamente o homem. Destas 33, 18 encontram-se em registros de ataques não provocados, embora este número desça para 3 espécies se considerar apenas o último século (registos entre 1907 e 2002).

A maioria das espécies só ataca um ser humano quando acredita que o seu território está a ser invadido, tal como faria com outro tubarão. Das 1848 ocorrências documentadas de ataques não provocados ao homem, 75% não estava relacionada com a alimentação, mas sim com este factor.

As três espécies potencialmente perigosas para o homem são Carcharodon carcharias (tubarão-branco) - tornado famoso em 1975 pelo filme Tubarão de Steven Spielberg -, Carcharhinus leucas (tubarão-touro ou tubarão cabeça-chata) e Galeocerdo cuvier (tubarão-tigre).

A biologia e os hábitos destas três espécies têm sido extensivamente estudados. Entre si, apresentam dietas, estratégias de caça e padrões de comportamento distintos.

A interação entre o homem e o tubarão, só acontece quando este está a nadar ou surfar nas águas costeiras. Uma grande percentagem dos ataques não provocados deve-se a um erro de identificação, que pode ocorrer em animais mais jovens, condições de baixa visibilidade, como águas escuras ou turvas, períodos da alvorada e crepúsculo, ou em ambientes de água agitada.

O tubarão-branco não se comporta como foi mostrado no referido filme de terror sendo, salvo raras excepções, o seu ataque ao ser humano devido a um erro de identificação. Os surfistas e mergulhadores, quando vestidos com roupas de neoprene, podem ser confundidos com focas, uma das presas habituais desta espécie.

Já o tubarão-touro ou cabeça-chata, além do ataque por erro de identificação, podem considerar as suas vítimas como invasoras, dado ser muito territorialista. Mesmo que o ser humano não se aperceba, o tubarão pode se sentir acuado ou que a sua área territorial está a ser invadida pela presença humana.

Os ataques do tubarão-tigre estão normalmente relacionados com a sua caça às tartarugas marinhas, que se dirigem para a costa, de modo a se alimentarem e desovarem. O ataque ao homem pode ocorrer quando o tubarão, com a visão contra ao sol, confunde os surfistas e banhistas com as tartarugas.

O ataque não provocado mais comum, denominado hit and run, ocorre mais frequentemente nas zonas de arrebentação com banhistas e surfistas. As provocativas e falsas vibrações (natação, surf, etc), e/ou enganosas atracções visuais (objetos e aparências humanas, como adereços brilhantes, roupas de banho coloridas ou o contraste de bronzeamento entre a perna e a planta do pé), podem originar que o tubarão confunda o homem ou parte dos seus membros com as suas presas. A vítima raramente consegue ver o seu agressor e o tubarão não costuma retornar após a primeira mordidela, muitas vezes inquisitória - o tubarão utiliza os seus dentes para identificar a textura, sabor e consistência do que está a morder, sem empregar a potência total da mordidela. Suspeita-se que o tubarão, durante a mordidela, identifica que o ser humano é um objeto estranho ou muito grande e, tão rápido quanto mordeu, solta a sua vítima e não volta. As lesões provocadas por este tipo de ataque ocorrem, com maior frequência, nos membros. Costumam limitar-se a áreas restritas, raramente provocando fatalidades quando a vítima é rapidamente resgatada da água e os primeiros socorros executados adequadamente para evitar uma grande hemorragia. Cerca de 90% das mortes ocorrem por afogamento secundário, provocado pelo choque que advém da falta de controle da hemorragia.

Apesar da maioria dos ataques de tubarão se dar sem nenhuma provocação - cerca de 86% -, outros se dão quando são provocados. Entre as provocações mais frequentes, encontram-se o arpoar, tocar, segurar a cauda, oferecer comida, bloquear a sua passagem ou qualquer outra ação que importune o tubarão.

Turismo/mergulho para alimentação de tubarões

Proibida na Florida, esta atividade tem proliferado nas últimas décadas nas Caraíbas, como nas Bahamas. Estes tubarões passam a associar o barulho do motor e a movimentação dos mergulhadores com a oferta de comida. Alguém que, inadvertidamente, pare o seu barco e mergulhe no mesmo local, pode vir a ser atacado por um tubarão mais impaciente e frustado por não ter sido alimentado naquele momento, como já estava condicionado.

Fonte: Site Wikipédia


Nossa Opinião: Estima-se que por volta do ano 2050, todo o estoque pesqueiro dos oceanos, incluindo evidentemente os tubarões, esteja extinto, por vários fatores, que vão desde a pesca predatória, falta de política pesqueira mundial, poluição exagerada, passando até pelo aquecimento global que aumenta a temperatura média da terra, causando desequilíbrio, inclusive aos ecossistemas marinhos. Como temos falado constantemente por meio deste veículo, só depende de cada um de nós, tranformar essa realidade sombria, tornando-nos multiplicadores ambientais no sentido da conscientização ecológica para a presevação das espécies, inclusive a nossa, que depende da sobrevivência das demais, por fazermos parte da cadeia ecológica.

Biólogo Ambiental Carlos Simas

Abraços à todos!

sábado, 26 de abril de 2008

Regiões Norte, Nordeste e Baixada Fluminente/Rj, poderão ter epidemia de Dengue em 2009.

"Quem Salva uma Vida, Salva o Mundo Inteiro"
"Ditado Judeu"

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, admitiu hoje que existe risco de o Nordeste, o Norte e a Baixada Fluminense viverem no ano que vem uma epidemia de dengue semelhante à que acontece neste ano no Rio de Janeiro. "Existe sim o risco de a doença se espalhar no ano que vem", afirmou. Na próxima semana, Temporão se reúne com governadores do Nordeste em uma ação para que eles recomendem aos prefeitos a adotarem medidas de prevenção contra a doença. "Nenhum país do mundo é capaz de enfrentar a epidemia da doença com falta de acesso à água e a condições de moradia e de limpeza urbana, além de educação, conscientização e mobilização."

Segundo o ministro, no Rio de Janeiro houve falha tanto no combate ao vetor quanto no atendimento à população. Temporão afirmou que o atendimento médico no Rio é todo centrado em prontos-socorros de grandes hospitais, o que dificulta o atendimento de um grande volume de pessoas e favorece o número de óbitos. O ministro participou hoje da inauguração do Centro Logístico Bomi para a indústria farmacêutica, em Itapevi, São Paulo.

No ano passado, segundo ele, o governo federal destinou R$ 700 milhões para Estados e municípios no combate à dengue. Neste ano, a previsão é de R$ 800 milhões. "Já estamos fazendo tudo o que temos de fazer para evitar a doença. Tudo o que há de mais eficaz contra a dengue o Brasil utiliza, mas em condições de miséria e de falta de moradia acho que é muito difícil a ação. Nesse aspecto, tudo o que está no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tende a ajudar", disse.

Fonte: Yahoo Notícias/25/04/2008.

Nossa opinião: Na verdade, pode haver uma epidemia generelizada de Dengue e outras endemias no país em virtude de tudo que o ministro diz e mais ainda: falta de saneamento básico à população, falta de investimentos na educação(conscientizão), falta de estrutura básica na saúde, na maior parte dos municípios, "falta de Vontade de Fazer", falta de competência, falta de vontade de aprender, etc.etc.etc e principalmente, falta de respeito à população, guardadas evidentemente, às devidas proporções!

Biólogo Ambiental Carlos Simas






sábado, 19 de abril de 2008

Associação de Moradores de José Gonçalves em Búzios, Realiza Mutirão Contra Dengue,neste Sábado e Conta com Parceria da Secretaria Municipal de Saúde.

Neste Sábado, 19 de Abril, a Associação de Moradores de José Gonçalves(AMAJOG), arregaçou as mangas e mobilizou toda a comunidade local, no sentido de se implementar ações concretas, visando o controle do mosquito da Dengue(Aedes aegypti) no bairro. A partir das 7:30 da manhã, começaram chegar número expressivo de moradores, sobretudo, pasmem: crianças dispostas a distribuir Folders(panfletos) que tanto a associação dispunha, quanto a secretaria de saúde do município, providenciara desde o dia anterior, folder de grande qualidade, facilitando o trabalho de conscientização Ambiental junto a comunidade. O biólogo Carlos Simas, representante da Secretaria de Saúde, esteveve presente durante todo o dia de trabalho e palestrou junto a comunidade, exibindo um excelente DVD, sobre a Dengue, de aproximadamente 15 minutos da FIOCRUZ, intitulado: "Aedes aegypti-Para combatê-lo é preciso conhecê-lo". Após o filme, nos deslocamos em número de aproximadamente 70 pessoas, eliminando depósitos, conversando com moradores, inclusive também, sobre o caramujo Gigante Africano(Achatina fulica), já que aumenta sistematicamente sua proliferação no bairro. Tratando depósitos, a maioria com larvas, com biolarvicida BTI, Colhemos amostras, para visualização em microscópio e diagnóstico. Dígno de nota, foi a presença de várias voluntários de fora do bairro, incluindo um casal representante da Fecabe, e até uma senhora de Niterói/Rj. Parabéns à todos que participaram do evento; é assim que se exerce a verdadeira cidadania. Que tantos outros mais, sigam este belo exemplo apartidário, de compromisso, político/Social.










Delson da Conceição/Tatau(presidente da Associação de Moradores de José Gonçalves(AMAJOG) e Samuel, membro da Diretoria, com bebê de colo), pela manhã.



Em tempo: Durante todo o dia, Ricado, membro da diretoria, conduziu grupo de capoeira tocando berimbau e cantando em coro, música especialmente composta por ele, para a campanha contra a Dengue. Você pode ver em Vídeo, clicando no último bloco.





Casal representante da Fecab, oferecendo apoio Valioso à Secretaria Municipal de Saúde em Atividades no controle da Dengue, que nos ajudou bastante durante todo o dia de trabalho.












Galera chegando bem cedo, a maioria jóvens que deram excelente exemplo, trabalhando firme durante todo o dia.








Alta infestação do Caramujo Gigante Africano, Achatina fulica. Passamos mensagem Educativa à comunidade, sempre acompanhado pela Diretoria da AMAJOG.












Ainda infestação de Achatina fulica, terreno em Frente ao campo de futebol.








Click e veja vídeo de grupo de capoeira, cantando contra a Dengue em José Gonçalves.











































































sexta-feira, 18 de abril de 2008

Presidente Lula/Primeira Dama Senhora Marisa Letícia

Temos repetido constantemente que este Blog é seu, use-o escrevendo para nós, nos ajudando a
ajudar através da Ciência, da Biologia e principalmente por meio da educação, de ações práticas e sugestões construtivas, para ajudar, aqueles que detém o poder de tomada de decisões, na construção de um grande país, a começar pelo seu, meu, pelo nosso Município.

Isto posto, desejamos agradecer ao presidente Lula, que nos escreveu antes do lançamente deste blog, ele e sua esposa, Dona Letícia, nos felicitando, pelas festas de final de ano. Muito obrigado Presidente Lula/Dna Letícia, muito ficamos honrados, com tamanha demonstração de carinho, que o Senhor demonstra para com o povo brasileiro, pois estas felicitações, são extensivas à todos! Um grande beijo no seu coração! estamos juntos!







Presidente Lula e sua esposa, Senhora Marisa letícia, em festas no final de 2007, na residência oficial.




Carta nos felicitando
Envelope postal da Presidência da República, endereçado à mim.
Mensagem do presidente repudiando a pobreza extrema e desigualdade social.






















quinta-feira, 17 de abril de 2008

Ciência e Vida

Mosquito Anopheles da Malária(abaixo e suas larvas)

Diferentemente do Aedes aegypti, seu pouso é perpendicular a superfície.









RIO DE JANEIRO (Agência Brasil), 17 de abril - Pesquisadores da Fiocruz e entidade internacional apresentam novo remédio contra malária

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apresentam nesta quinta-feira (17) um novo remédio que desenvolveram contra a malária, em parceria com a Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi) - entidade internacional sem fins lucrativos. Será às 13h, no auditório do Museu da Vida, da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio. A malária atinge milhões de pessoas no mundo. O medicamento foi utilizado recentemente na Região Norte por 17 mil pacientes - em testes supervisionados por cientistas - e se mostrou eficiente na redução do número de casos da doença. O medicamento é recomendado contra a malária causada pelo Plasmodium falciparum. Por ano, é registrado 1 milhão de casos de malária na América Latina, sendo 25% causados pelo Plasmodium falciparum. O novo tratamento beneficiará pacientes de vários países.

(Diferentemente do Aedes aegypti, sua larvas se posicionam na direção horizontal, na água)





USP cria o mosquito transgênico da malária



O Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo desenvolveu uma pesquisa para o combate à malária com base na criação de mosquitos transgênicos incapazes de transmitir a doença. O estudo, coordenado pela professora Margareth Capurro, foi feito com o protozoário Plasmodium gallinaceum, que afeta as galinhas. Nos EUA, pesquisadores de Cleveland desenvolveram um trabalho semelhante com camundongos, e já detém a metodologia para modificar os genes da malária que ataca o ser humano.

Estudos indicam formas de combater doenças como malária e dengue. A criação de mosquitos transgênicos, incapazes de transmitir malária e dengue, doenças que vitimam anualmente mais de 1 milhão de pessoas, foi anunciada esta semana pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). A pesquisa começou em 1997, quando um grupo coordenado pela professora Margareth de Lara Capurro, do Departamento de Parasitologia do ICB-USP, conseguiu criar um mosquito incapaz de transmitir a malária em galinhas. "O sucesso com o estudo foi fundamental porque, no seu começo, a não-transmissão da doença pelos mosquitos modificados era apenas uma hipótese". Margareth Capurro iniciou suas pesquisas com o protozário Plasmodium gallinaceum (causador da malária nas galinhas) em 1997, ano em que seguiu para a Universidade da Califórnia (EUA) e fez seu pós-doutorado com o tema "Controle de Transmissão de Doenças". Ao mesmo tempo, cientistas de Cleveland, também nos Estados Unidos, iniciaram um processo similar com um grupo de camundongos. O trabalho também teve bons resultados, uma vez que os mosquitos modificados não conseguiram transmitir o protozoário Plasmodium berghei, causador da malária nos roedores. Segundo a professora do ICB-USP, os pesquisadores de Cleveland já têm pronta uma metodologia para desenvolver transgênicos da malária em seres humanos, mas ainda não dispõem do gene. "Implantar o processo com humanos é mais demorado e de custo elevado", diz Margareth Capurro. Mas como já existem as experiências bem-sucedidas com as galinhas e os camundongos, que duraram três anos, ela acredita que em mais dois ou três anos os cientistas norte-americanos terão novidades com suas pesquisas. No trabalho de desenvolver o mosquito geneticamente modificado, explica Margareth Capurro, a primeira etapa abrange a elaboração dos novos genes que são colocados nos animais. Com estes genes produzidos, é iniciada a fase da clonagem, para que seja feita a multiplicação das moléculas. Posteriormente, coloca-se os genes nos mosqui-tos, e passa-se a observar o comportamento deles para que seja comprovada a ineficiência na transmissão da doença. Um fato curioso desse trabalho é que a implantação dos genes não impede que os mosquitos carreguem os microorganismos causadores das doenças, mas impossibilita que os protozoários penetrem no corpo humano. A extensão da pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, que este ano contará com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), tem o título de "Vetores Brasileiros de Malária e Dengue". Trata-se de uma seqüência do estudo iniciado em 1997 pela equipe de Margareth Capurro. "Até o início de 2003, esperamos encontrar cinco novos genes relacionados à Dengue", anuncia a pesquisadora. Proteína em três dimensões O Centro Nacional de Ressonância Magnética Nuclear de Macromoléculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ) desenvolveu um estudo com a PW2, proteína criada em laboratório a partir de uma imagem tridimensional. O trabalho ajudará na geração de medicamentos, vacinas e no tratatamento de uma doença que causa grandes prejuízos à avicultura brasileira. A pesquisa conta com o apoio do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do pesquisador Kurt Wüthrich, um dos três ganhadores do Prêmio Nobel de Química de 2002.



Nossa opinião: Muito nos preocupa, epidemias emergentes, com vetores, velhos inimigos naturais da humanidade, como o mosquito da malária, com registro, há milhares de anos.(malária seria a causa mortis do General Alexandre "O GRANDE", antes de Cristo). Ao olharmos as condições sócio-econômicas das populações, a pobreza que grassa, com bolsões de miséria, a própria OMS, admite ser o futuro da humanidade, sombrio em relação a grandes epidemias. Fica mais uma vez, o alerta aos governates deste Brasil: Acordem, enquanto há tempo!


Em tempo: envie sugestões, nos ajude a escrever, comente, sua opinião é muito importante para nós!























terça-feira, 15 de abril de 2008

Anfíbios/Rães/Dengue



RanidaeRafinesque, 1814














Rana ridibunda


A família Ranidae é constituída por uma grande diversidade de espécies que se distribuem por todo o mundo à excepção do sul da África e da maior parte da Austrália oriental.
A rã é um
anfíbio anuro da família Ranidae, que vive na proximidade de lagos ou outros lugares úmidos. Como outros anuros, possui membrana nictante e pulmões quando adulta, mas sua respiração se dá principalmente pela pele.
Alimenta-se de
insectos, vermes e outros pequenos animais, sendo quase sempre carnívora, que captura com a língua, inserida na frente da boca. Emite sons variados que servem para diferentes propósitos como atração da fêmea e delimitação da territorialidade com outros machos. Algumas poucas espécies possuem glândulas parotóides produtoras de veneno, que no entanto são uma protecção passiva, já que não possuem mecanismos de inoculação e só têm efeito quando em contato com mucosas.
Há pelo menos doze famílias de rãs. A família Ranidae engloba as rãs verdadeiras. O género
Rana, desta família, é cosmopolita.
A rã é muito usada em experimentos científicos, sendo criada em
biotérios para este fim.
Como outros anfíbios, está em processo acelerado de
extinção em todo o planeta, por motivos ainda ignorados. As hipóteses mais aventadas são:
o aquecimento e conseqüente dessecamento global
a contaminação dos lençóis de água por agrotóxicos.


Esta, ao lado, eu e Rafael/Cadinho, quando realizávamos trabalho de Educação Ambiental em nossa cidade, fotografamos dentro de bueiro, ralo, boca de lobo, no Bairro Capão em Armação dos Búzios/Rj.

Evidencia o quanto precisamos cuidar da biota, se desejamos passar um bom legado, às futuras gerações, já que este anfíbio anuro, encontra-se ameaçado de extinção e representa um dos maiores predadores de mosquitos e suas larvas, inclusive o da Dengue.( Aedes aegypti)

Crédito foto: Rafael/Cadinho


Ranidae































































sábado, 12 de abril de 2008

Mutirão Contra a Dengue

Voluntários participam no RJ de mutirão contra dengue
Sáb, 12 Abr, 01h33

Cerca de três mil voluntários participaram hoje de um mutirão contra a dengue organizado pelo governo estadual em 96 comunidades de seis municípios do Rio de Janeiro: a capital, Niterói, São Gonçalo, São João do Meriti, Duque de Caxias e Nova Iguaçu. A epidemia já tinha 75.399 casos contabilizados em todo o Estado este ano até quinta-feira, com 80 mortes, e mais 79 casos de óbitos em investigação sob suspeita de dengue.
Das mortes que foram causadas pela dengue, 47 ocorreram no município do Rio, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. A Prefeitura, porém, já registrava 50 mortes devido à doença até a sexta-feira à noite. Isso eleva o número de mortes pela dengue no Estado para 83.
O "Mutirão da Cidadania" percorreu imóveis e vias públicas destruindo focos de larvas do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, retirando lixo e distribuindo folhetos explicativos sobre como evitar a reprodução do inseto e quais os sintomas da dengue, entre outras ações. Uma das metas era colocar sete mil coberturas de caixa d'água. "À medida em que vamos fazendo o mutirão, vão surgindo novas adesões, principalmente de crianças", afirmou o coordenador do "Mutirão da Cidadania" e chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Governo, Eduardo Demian.
"As pessoas sabem que é um problema de todos e todos precisam participar da solução", disse. No domingo passado, dois mil voluntários participaram do Mutirão, cerca de 20 mil imóveis em 72 comunidades foram visitados e em torno de 3.800 coberturas de caixas d'água foram colocadas. "O objetivo é montar brigadas permanentes nas comunidades visitadas", disse Damian. De acordo com ele, o Mutirão da Cidadania vai continuar visitando mais comunidades em outros fins de semana. A solidariedade e a preocupação da população com a doença são visíveis também pelo aumento na quantidade de doadores de sangue.
Até quinta-feira, 35 crianças até quinze anos tinham morrido de dengue este ano, de acordo com o relatório do Estado. Mais da metade das 5.019 internações devido à dengue até aquela data em 2008 foram na faixa etária de até 15 anos. A maior parte dos que ficaram doentes, porém, é de pessoas a partir de 16 anos.

Fonte: Yahoo Notícias



Mutirão Contra Dengue Em Búzios-Rj

Neste domingo, 13 de Abril, a Secretaria Municipal de Saúde de Búzios, realizará o mutirão contra a Dengue no Município. Toda sociedade civil, será mobilizada, no intuito de uma maior conscientização, para prevenção à doença no Balneário. Estão previstas ações práticas, semelhantes ás relizadas neste sábado, pelo governo do estado em vários municípios. Você que é de Búzios e adjacências, seja cidadão, participe!

Madagascar/Exemplo de Preservação Ambiental

Madagascar ampliará áreas protegidas para preservar espécies raras
Plano de proteção de áreas de biodiversidade foi apresentado nesta semana.Pesquisadores acreditam que modelo pode ser copiado por outros países.
Do G1, em São Paulo
entre em contato
» Pesquisadores descobrem sapinho sem pulmões em selva do Sudeste Asiático
» Expedição encontra 14 'novas espécies' no Cerrado
» 'Wolverine' achado na Califórnia tem genes desconhecidos, afirma estudo
Madagascar é reconhecido mundialmente como um centro importante de biodiversidade. Algumas das espécies mais exóticas e mais ameaçadas do mundo são encontradas no país. Agora, pesquisadores divulgaram na revista "Science" desta semana um plano para expandir as terras sob proteção ambiental, que poderia ser aplicado também em outros países, como o Brasil.

A equipe liderada por Claire Kremen, da Universidade Berkeley, nos EUA, compilou dados sobre espécies endêmicas de formigas, borboletas, sapos, lagartixas, lêmures e plantas da região. Com essas informações, desenvolveu um mapa das regiões mais importantes para a preservação.

Madagascar/Exemplo de Preservação Ambiental

Madagascar ampliará áreas protegidas para preservar espécies raras
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A equipe liderada por Claire Kremen, da Universidade Berkeley, nos EUA, compilou dados sobre espécies endêmicas de formigas, borboletas, sapos, lagartixas, lêmures e plantas da região. Com essas informações, desenvolveu um mapa das regiões mais importantes para a preservação.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Dengue/Prevenção e Conscientização


Estivemos no Ar, pela rádio 1530 Búzios AM, das 10 horas da manhã, do dia 07/04 a 08/04, ás 10 horas da manhã, portanto, "24 de comunicação para prevenção à Dengue", a convite das radialistas Neuza Moraes e Elaine Moraes e procuramos responder todas as dúvidas dos ouvintes sobre Dengue.

Para colaborar ainda mais com as campanhas de informação, transcrevo um “FAQ” sobre a doença, com as

respostas do infectologista Edimilson Migowski da UFRJ:



1. É possível distinguir a picada do Aedes aegypti da de um mosquito comum ?Não. As sensações de incômodo ou dor são semelhantes às causadas pela de qualquer outro mosquito.


2. Como age o vírus da dengue no corpo humano, após a picada do Aedes?O vírus invade alguma célula (pode ser do fígado ou um glóbulo branco, por exemplo) e dá início a um processo de multiplicação, até que esta se rompa. A partir daí, outras células são invadidas, até que o sistema imunológico identifique a ação e crie anticorpos. Esse processo se dá, geralmente, no quinto ou sexto dia de doença. A morte por dengue acontece quando a pessoa sofre uma lesão muito grave no fígado, desidrata ou tem grande queda de pressão arterial ou do número de plaquetas.

3. A pessoa pode estar com a doença e apresentar apenas alguns dos sintomas — não ter enjôos e vômito, por exemplo ?Sim. A intensidade dos sintomas varia muito de pessoa para pessoa. A febre e as dores no corpo, entretanto, são comuns a todos. Deve-se procurar um médico a partir da primeira desconfiança.


4. A pessoa pode confundir a dengue com uma virose ou gripe forte ? Como saber a diferença ?Sim. Manchas avermelhadas pelo corpo podem ser um diferencial, mas elas não aparecem em todos os infectados. Para ter certeza, é preciso procurar atendimento médico e fazer exames.

5. Piscinas podem ser uma ameaça ?Se estiverem recebendo tratamento adequado com aplicação correta de cloro, não. Caso contrário, serão grandes criadouros de mosquitos.


6. Quais os inimigos naturais do Aedes aegypti?São os mesmos de qualquer mosquito: aranhas, pássaros, libélulas, lagartixas, morcegos, sapos e pererecas.

7. Os fumacês são indispensáveis nas ruas para eliminar os focos do Aedes aegypti?Não. A ação é limitada, já que o inseticida só mata os mosquitos adultos. Além disso, como a maioria dos focos (cerca de 70%) está nas casas, nem sempre o veneno surte efeito.

8. Apenas quem tem dengue mais de uma vez desenvolve a forma hemorrágica?Não. A maioria dos casos hemorrágicos ocorre na reincidência da doença. Isto não impede, embora seja mais raro, que alguns desenvolvam a forma mais grave no primeiro ataque do mosquito. A vítima pode, por exemplo, estar debilitada por outra infecção.


9. Quem tem dengue deve tomar Tylenol, para curar-se da doença ?Sim, após consultado um médico. O medicamento atua sobre os sintomas, como febre e dores no corpo. A automedicação deve ser evitada, pois existe o perigo de intoxicação. Aos primeiros sintomas, deve-se procurar o médico.

10. O Aedes aegypti só ataca as pessoas de dia ?Quase sempre, sim. O mosquito tem hábitos diurnos. Mas, se estiver faminto, pode, embora isto seja mais raro, picar também durante a noite.


11. Só a dengue hemorrágica é fatal ?Não. A dengue clássica também pode matar, se a vítima já estiver debilitada. Pessoas com histórico de doenças cardíacas podem infartar.

12. Evita-se o mosquito, aplicando repelente no corpo três vezes ao dia ?Sim. O odor do produto afasta mesmo o mosquito. Perfumes também têm esse efeito. O problema é que, com a transpiração, o repelente também é eliminado. Deve-se ter cuidado também com o uso indiscriminado em crianças, devido ao risco de terem reações alérgicas ao produto.


13. Velas à base de andiroba eliminam o risco de a pessoa pegar dengue em casa ?Sim. O produto realmente inibe o mosquito. Mas seu raio de ação é limitado aos cômodos em que é usado.

14. Para evitar o mosquito, basta ingerir diariamente comprimidos de Complexo B?Não. Os especialistas divergem sobre a eficácia do método. Até hoje não existe comprovação científica.


15. Em casa, os vasos de planta concentram os principais focos de larvas e ovos do Aedes aegypti?Não. Fontes d´água potável, como poços e caixas d´água, oferecem mais condições que os vasos. Devem ser mantidos vedados.

16. Pingar algumas gotas de água sanitária nos vasos de planta evita que o mosquito deposite ovos no local ?Sim. A fórmula caseira realmente faz efeito, já que as larvas se desenvolvem em água limpa. Mas existem outras opções, como usar borra de café ou regar as plantas com um pouco de sal diluído.