sexta-feira, 29 de agosto de 2008

"Sexta Feira, 29 de Agosto, Dia Nacional de Combate ao Tabagismo"

Biólogo Carlos Simas de azul, participando dos debates nos estúdios da rádio 1530 AM Búzios/Cabo Frio, no momento em que o massoterapeuta Ernesto Bianch falava.




No dia de ontem, 28/08, o Biólogo Carlos Simas, esteve como anunciado anteriormente neste Blog, na rádio 1530 Am, estúdios de Búzios/Rj, das 10 às 12 horas, participando de debates, à convite do massoterapeuta Ernesto Bianch da TV Litoral, canal 11, Cabo Frio/Rj, radialistas Neuza Moraes e Elaine Moraes, sobre os malefícios do tabagismo no meio ambiente. Foram duas horas de muito Sucesso, com vários convidados, dentre os quais, o médico do programa de saúde da família do Cruzeiro, no Bairro da Rasa, Dr. José Mário, enfermeiro Nicholas, da unidade de saúde da família do Bairro da Vila Verde, Oselma e Silvia, ambas da Associação de mulheres de Búzios entre outras personalidades que puderam, sem dúvida, enriquecer o programa, com suas experiências maravilhosas, para deixar o tabagismo.

Não poderíamos deixar de mencionar o telefonema da Médica, Doutora Telma, diretora dos PSFs do Município de Armação dos Búzios que sob a direção do



"Muitos ilustres convidados,
que abrilhantaram o programa"


Secretário de Saúde, Dr. André Granado e
do Diretor de Saúde Coletiva, Dr. Sandro Caffaro, juntamente com todos os demais profissionais de Saúde do município, têm abrilhantado o sistema médico no município. Coube ao Biólogo Carlos Simas falar dos efeitos do tabagismo nos ecossistemas, sobretudo, o aquático/lacustre/salino), persistência de metais pesados(chumbo, cádmio e níquel), materiais radioativos, como o polônio 12, inseticidas como o DDT(clorado altamente cancerígeno) e tempo de decomposição da parte final do cigarro(filtro). A rádio 1530 Am, seus profissionais, participantes do programa, ouvintes e secretaria de Saúde de Búzios, bem como, toda a Sociedade organizada, estão de parabéns, por zelarem pelo princípio básico da vida: “A SAÚDE”. “Todos contra o Tabagismo, pela Educação, pela Saúde, Pela Vida!”












terça-feira, 26 de agosto de 2008

O que a Indústria do Cigarro, Não mostra à Você!



O cigarro é, hoje, o maior problema de saúde pública mundial. Mata mais que a Aids, a Malária e a Varíola, juntas. No Brasil, morrem cerca de 105 mil pessoas por ano ( fonte INCA- MS), tendo dedos, pernas, braços amputados; sem poderem respirar por conta de câncer de pulmão ou enfisema; sem mandíbulas; com o rosto desfigurado; sem esôfago; com câncer de próstata, etc. Imagine um Maracanã lotado, em dia de final de campeonato. Um ano depois, imagine-o vazio, triste e escuro. Todos se foram por conta do cigarro. E depois de uma carga enorme de sofrimentos.

E, infelizmente, quem paga esta conta é o povo brasileiro. Todos nós: você e eu, através dos impostos. Vamos fazer os fabricantes de cigarros pagarem isto. Vamos punir quem deve ser punido. Afinal de contas, eles faturam e nós pagamos as contas? Não deixe isto continuar, principalmente se você já conviveu com - e pagou por - este tipo de problema.

  • Nos últimos 30 anos, o fumo provocou um milhão de óbitos no Brasil e o prognóstico para os próximos quinze anos é de mais sete milhões de mortes;
  • Há no cigarro 4.730 produtos tóxicos, como a nicotina, o alcatrão, agrotóxicos, substâncias radioativas, metais pesados e monóxido de carbono;
  • O fumo provoca infarto, efisema pulmonar, derrame cerebral, osteoporose, e sobretudo cânceres (pulmão, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, colo do útero, bexiga). E também impotência, menopausa precoce, rugas, aborto espontâneo, prematuridade e morte perinatal;
  • A fumaça lateral do cigarro, assimilada pelo fumante passivo, tem três vezes mais nicotina e cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a expirada pelos tabagistas;
  • Num recinto onde o fumo é permitido, ao final de oito horas o não fumante terá consumido quatro cigarros, aumentando em até duas vezes sua chance de ter câncer de pulmão;
  • O dinheiro gasto anualmente com exames, internações e medicamentos decorrentes de doenças do fumo é suficiente para construir quinze hospitais.
  • O consumo de tabaco porá fim prematuramente à vida de dez milhões de pessoas até 2020, caso a tendência atual continue.
  • É o único produto legal que causa a morte da metade de seus usuários regulares. Isto significa que de 1,3 bilhão de fumantes no mundo, 650 milhões vão morrer prematuramente por causa do cigarro, diz a OMS.
  • O tabaco causa prejuízos de mais de 200 bilhões de dólares ao ano no mundo. No Egito, o custo anual do tratamento de doenças vinculadas ao tabagismo chega a 545 milhões de dólares e na China a 6,5 bilhões de dólares, segundo os últimos números disponíveis.
  • Mais de um milhão de pessoas de 350 milhões de fumantes morrem vítimas do tabagismo a cada ano na China e, segundo a OMS, este número poderia chegar a três milhões em 2050


Composição do cigarro

  • Nicotina. É a causadora do vício;
  • Benzopireno. Substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo;
  • Nitrosaminas;
  • Substâncias radioativas. Como o polônio 210 e carbono 14;
  • Agrotóxicos. Como o DDT;
  • Solventes. Como o benzeno;
  • Metais pesados. Como chumbo e o cádmio. Um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, enfisema, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago;
  • Níquel e arsênico. Armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes, resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc;
  • Cianeto hidrogenado;
  • Amônia. Utilizado em limpadores de banheiro;
  • Formol. Componente de cadáver;
  • Monóxido de carbono. É o mesmo gás que sai dos escapamentos de automóveis, e como tem mais afinidade com a hemoglobina do sangue do que o próprio oxigênio, toma o lugar do oxigênio, deixando o corpo do fumante - ativo ou passivo - totalmente intoxicado;
  • E mais de 4.700 substâncias com cerca de 700 cancerígenas.


Saiba mais: www.adesf.com.br

Nossa Opinião: Você que acompanha nosso trabalho, sabe que, como exemplificado em nosso Blog, nosso lema, é a EDUCAÇÃO COM CONSCIENTIZAÇÃO, para dar dignidade e salvar vidas. Portanto, divulgue, por favor, nosso blog. Todos pela Educação, todos pela vida! Forte Abraço!

Em tempo: Nesta Quinta Feira, 28 de Agosto o Biólogo Carlos Simas, Estará a Convite do Massoterapeuta Ernesto Bianch, da Tv Litoral/Cabo Frio-Rj, nos estúdios de Búzios, da Rádio 1530 Am, com as Radialistas Neuza Moraes e Elaine Moraes, das 10 às 12 horas, para falar sobre os males do cigarro, no meio ambiente. Tel: (22) 2623-6957 ou pelo Site www.cabofriobuzios.com.br

Você é Nosso Convidado Especial. Participe!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

“Em defesa do Meio Ambiente, Em defesa da Vida, Biólogo Denuncia Queimadas e Degradação Ambiental na APA do Pau Brasil, na Região dos Lagos/Rj.”

Um dos pontos da APA do Pau Brasil, invadido, queimado e degradado.













Nesta segunda feira, 21 de Agosto, o Biólogo Ambiental Carlos Simas, entrou com denúncia aberta com base na Lei 6.938/81(Política Nacional do Meio Ambiente) junto a ALERJ/ ALÔ ALERJ/MEIO AMBIENTE (protocolo 157). Isso se dá em virtude da APA do Pau Brasil (Área de Proteção Ambiental), que
e localiza entre os Municípios de CaboFrio e Búzios, no estado do Rio de Janeiro,



















que é de gestão estadual, se encontrar em estado de total abandono, com invasões, construções irregulares, queimadas, como forma de descaracterização, para eventual legalização e venda de terras.

Esta APA é de suma importância como corredor ecológico, havendo em passado recente, sido estudada, por grandes cientistas brasileiros do Jardim




Botânico/Rj, como exemplo, citamos os
pesquisadores, biólogos Cil Farnei e Mário Moscatelli entre tantos outros. O ecossistema possui os últimos espécimes de Pau Brasil (Caesalpinia echinata), bromélias raras de restinga e micos leões dourados, entre outras espécies endêmicas de flora e fauna, e portanto, gravemente ameaçadas.

O então Secretário de meio Ambiente/Rj e atual Ministro de meio Ambiente, Carlos Minc, pouco antes de ser convidado a ser ministro, sobrevoou a região constatando a referida denúncia, tanto que mandou derrubar, alguns imóveis de luxo em construção em áreas de APP (área de proteção permanente).

Como esses crimes (principalmente invasões e queimadas), ocorrem normalmente em finais de semana, quando órgãos ambientais, se encontram fechados, solicitamos como medida imediata, para se coibir tais crimes, um grupo de polícia estadual ambiental, que poderia se localizar, numa área estratégica, ainda bastante verde e que faz limite entre os dois municípios, o Bairro de Baía Formosa.



Conclamamos você que ama o meio ambiente, portanto a vida, a nos ajudar, fazendo o mesmo. Ligue Alô ALERJ 0800 282 02 30. Sua ajuda pode ser anônima. “Todos Pelo Meio Ambiente Equilibrado (Art. 225 da C.f), Todos Pela Vida.”

























quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Pragas do Coqueiro.

Já teve seu único coqueiro atacado por pragas, fez de quase tudo para salva-lo, mas infelizmente, ele morreu e você ficou muito(a) frustrado(a)? Conheço muitos amigos(as), que já passaram por essa situação um tanto comum. Eu mesmo, por diversas oportunidades, dando entrevistas sobre pragas urbanas em emissoras de rádios e tvs, pessoas ligaram, perguntando soluções para o problema. Dessa forma, publicamos agora, soluções oferecidas pela entidade brasileira mais respeitada no assunto: A EMBRAPA( Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias). No entanto, aconselhamos que se contrate um profissional habilitado, para o manuseio de produtos químicos.


Controle de pragas e doenças Tabela 1 - Principais pragas de importância econômica e seu controle.

Nome Vulgar

Nome Científico

Danos

Controle

Ácaro

Eriophyes guerreronis

Atacam folhas novas de plantas no viveiro, causando seca total das folhas e morte do broto da planta. A flecha, após secar, não se destaca da planta. Causam necroses na superfície dos frutos, os quais podem ficar imprestáveis para a comercialização.

Em plantas jovens deve-se eliminar e queimar as plantas atacadas, aplicar acaricida em todo o viveiro/coqueiral.

Usar: Vamidothion (Kilval 300) ou

Aldicarb (Temik 100 ou Temik 150)

Barata do coqueiro

Coraliomela brunnea

A larva se aloja na flecha das plantas, alimentando-se dos folíolos ainda fechados, causando redução foliar, prejudicando o desenvolvimento do coqueiro.

Eliminação de adultos através da catação manual. Pulverização com produtos químicos, dirigida às folhas centrais nos primeiros sintomas.

Usar: Carbaryl (Sevin 480 SC ou Agrivin 850 PM) ou Triclorfon (Dipterex 500 ou Triclorfon 500 Defensa).

Broca do estipe do coqueiro, broca do tronco do coqueiro, rhina

Rhinostomus barbirostris

No interior da planta, a larva forma inúmeras galerias, que podem causar quebra de folhas e morte da planta. O dano também pode causar enfraquecimento da planta, que pode tombar pela ação de ventos.

Catação e eliminação das posturas e das larvas. Eliminação e destruição das plantas muito atacadas. Injeção de produtos nos orifícios recém - abertos pelas larvas. Usar Malation (Malatol 1000 CE) ou Triclorfon (Dipterex 500 ou Triclorfon 500 Defensa).

Broca do olho do coqueiro

Rhynchophorus palmarum

É vetor da doença Anel Vermelho do Coqueiro. O inseto faz a oviposição no broto da planta. As larvas se alimentam da parte interna do estipe e fazem galerias em todas as direções, culminando com a morte da planta. O sintoma externo é a má formação de folhas novas.

Deve-se cortar e queimar as plantas atacadas. Para os insetos adultos confeccionar armadilhas com iscas atrativas. Não cortar as folhas ainda verdes; Evitar o consórcio com mamão, abacaxi e banana, que também atraem o inseto.

Broca do pedúnculo floral

Homalinotus coriaceus

Sulcos superficiais no estipe. O inseto adulto provoca a queda de flores e frutos novos.

Limpeza da copa (folhas e cachos secos). Pulverizações com Malation(Malatol 1000 CE)

Cochonilha transparente do coqueiro

Aspidiotus destructor

Os folíolos vão ficando amarelos pela ação sugadora do inseto, secando em seguida.

Realizar o controle quando verificar-se 5 a 10% das plantas com 3 folhas muito atacadas, Usar Dimethoato ou

Aldicarb (Temik 100 ou Temik 150).

Lagarta das folhas

Brassolis sophorae

Pode causar desfolhamento total da planta

Localização e destruição das lagartas

Pulgão preto do coqueiro

Cerataphis lataniae

Em coqueiros jovens, causa retardo do início de produção. Em coqueiros adultos, provoca abortamento de flores femininas, queda de frutos pequenos e/ou frutos em desenvolvimento.

Pulverização das plantas infestadas com produtos sistêmicos. Carbosulfan – (Marshal 200 SC).

Fonte: Site da Embrapa.

Pragas do Coqueiro.


Já teve seu único coqueiro atacado por pragas, fez de quase tudo para salva-lo, mas infelizmente, ele morreu e você ficou muito(a) frustrado(a)? Conheço muitos amigos(as), que já passaram por essa situação um tanto comum. Eu mesmo, por diversas oportunidades, dando entrevistas sobre pragas urbanas em emissoras de rádios e tv, pessoas ligaram, perguntando soluções para o problema. Dessa forma, publicamos agora, soluções oferecidas pela entidade brasileira mais respeitada no assunto: A EMBRAPA( Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias). No entanto, aconselhamos que se contrate um profissional habilitado, para o manuseio de produtos químicos.


Controle de pragas e doenças Tabela 1 - Principais pragas de importância econômica e seu controle.

Nome Vulgar

Nome Científico

Danos

Controle

Ácaro

Eriophyes guerreronis

Atacam folhas novas de plantas no viveiro, causando seca total das folhas e morte do broto da planta. A flecha, após secar, não se destaca da planta. Causam necroses na superfície dos frutos, os quais podem ficar imprestáveis para a comercialização.

Em plantas jovens deve-se eliminar e queimar as plantas atacadas, aplicar acaricida em todo o viveiro/coqueiral.

Usar: Vamidothion (Kilval 300) ou

Aldicarb (Temik 100 ou Temik 150)

Barata do coqueiro

Coraliomela brunnea

A larva se aloja na flecha das plantas, alimentando-se dos folíolos ainda fechados, causando redução foliar, prejudicando o desenvolvimento do coqueiro.

Eliminação de adultos através da catação manual. Pulverização com produtos químicos, dirigida às folhas centrais nos primeiros sintomas.

Usar: Carbaryl (Sevin 480 SC ou Agrivin 850 PM) ou Triclorfon (Dipterex 500 ou Triclorfon 500 Defensa).

Broca do estipe do coqueiro, broca do tronco do coqueiro, rhina

Rhinostomus barbirostris

No interior da planta, a larva forma inúmeras galerias, que podem causar quebra de folhas e morte da planta. O dano também pode causar enfraquecimento da planta, que pode tombar pela ação de ventos.

Catação e eliminação das posturas e das larvas. Eliminação e destruição das plantas muito atacadas. Injeção de produtos nos orifícios recém - abertos pelas larvas. Usar Malation (Malatol 1000 CE) ou Triclorfon (Dipterex 500 ou Triclorfon 500 Defensa).

Broca do olho do coqueiro

Rhynchophorus palmarum

É vetor da doença Anel Vermelho do Coqueiro. O inseto faz a oviposição no broto da planta. As larvas se alimentam da parte interna do estipe e fazem galerias em todas as direções, culminando com a morte da planta. O sintoma externo é a má formação de folhas novas.

Deve-se cortar e queimar as plantas atacadas. Para os insetos adultos confeccionar armadilhas com iscas atrativas. Não cortar as folhas ainda verdes; Evitar o consórcio com mamão, abacaxi e banana, que também atraem o inseto.

Broca do pedúnculo floral

Homalinotus coriaceus

Sulcos superficiais no estipe. O inseto adulto provoca a queda de flores e frutos novos.

Limpeza da copa (folhas e cachos secos). Pulverizações com Malation(Malatol 1000 CE)

Cochonilha transparente do coqueiro

Aspidiotus destructor

Os folíolos vão ficando amarelos pela ação sugadora do inseto, secando em seguida.

Realizar o controle quando verificar-se 5 a 10% das plantas com 3 folhas muito atacadas, Usar Dimethoato ou

Aldicarb (Temik 100 ou Temik 150).

Lagarta das folhas

Brassolis sophorae

Pode causar desfolhamento total da planta

Localização e destruição das lagartas

Pulgão preto do coqueiro

Cerataphis lataniae

Em coqueiros jovens, causa retardo do início de produção. Em coqueiros adultos, provoca abortamento de flores femininas, queda de frutos pequenos e/ou frutos em desenvolvimento.

Pulverização das plantas infestadas com produtos sistêmicos. Carbosulfan – (Marshal 200 SC).

Fonte: Site da Embrapa.


domingo, 10 de agosto de 2008

Alimentos Funcionais

Em Virtude de inúmeros pedidos, estamos publicando tabela de alimentos funcionais e esperamos que nossos leitores tirem proveito, fazendo uso e levando uma vida mais saudável.



Tabela de alimentos funcionais

Veja quais as propriedades terapêuticas de alguns alimentos considerados funcionais


SUBSTÂNCIA

FONTES ALIMENTARES

BENEFÍCIOS À SAÚDE

ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3

PEIXES DE ÁGUAS FRIAS COM ALTO TEOR DE
GORDURA; ÓLEOS VEGETAIS (LINHAÇA)

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS AUTO-IMUNES E INFLAMATÓRIAS

ESTERÓIS/ESTANÓIS VEGETAIS

MILHO, SOJA, TRIGO, ÓLEOS DE MADEIRA

REDUÇÃO DO RISCO DOENÇAS CARDIOVASCU-
LARES, DIMINUI A ABSORÇÃO DO COLESTEROL

FLAVONÓIDES

UVA, AMORA,FRAMBOESA, FRUTAS CÍTRICAS, BRÓCOLIS, REPOLHO, CHÁ VERDE, SOJA*,ETC.

EFEITO ANTIOXIDANTE - AÇÃO SOBRE A FORMAÇÃO DE RADICAIS LIVRES E DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DE LDL-COLESTEROL
* ALÍVIO DAS ONDAS DE CALOR EM MULHERES NA MENOPAUSA

ANTOCIANINAS

FRUTAS EM GERAL (PRINCIPALMENTE EM
FRUTAS VERMELHO ESCURAS
E ROXAS)

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES E CÂNCER

CATEQUINAS

UVA, MORANGO, CHÁ VERDE, CHÁ PRETO

ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E INIBIÇÃO DA
FORMAÇÃO DE ATEROMAS
PREVENÇÃO DE CERTOS TIPOS DE CÂNCER

LIMONÓIDES

FRUTAS CÍTRICAS

ESTÍMULO À PRODUÇÃO DE ENZIMAS
PROTETORAS CONTRA O CÂNCER E REDUÇÃO
DO COLESTEROL

RESVERATROL E QUERCETINA

CASCA DE UVA, VINHO TINTO, MAÇÃS

REDUÇÃO DO RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES; INIBIÇÃO DA FORMAÇÃO DE CARCINÓGENOS, COÁGULOS E INFLAMAÇÕES

ISOFLAVONAS

SOJA, LEGUMINOSAS, AMENDOIM, ALCAÇUZ,
LEGUMES E ERVILHA

ALÍVIO DOS SINTOMAS DA MENOPAUSA
REDUÇÃO DO RISCO DE DOENÇAS
CARDIOVASCULARES E OSTEOPOROSE
REDUÇÃO DO RISCO DE CÂNCER DE MAMA
E PRÓSTATA

PROTEÍNAS DA SOJA

SOJA E DERIVADOS

REDUÇÃO DO RISCO DE DOENÇAS
CARDIOVASCULARES

BETAGLUCANA

AVEIA, CEVADA, LEGUMES E ALGUNS OUTROS GRÃOS

CONTROLE DA GLICEMIA E DO COLESTEROL SÉRICO

ISOTIOCIANATOS E INDOL

BRÓCOLIS, REPOLHO, COUVE-FLOR, RABANETE
E FOLHA DE MOSTARDA

AUMENTO DA ATIVIDADE DE ENZIMAS (TIPO 2)
PROTETORAS CONTRA CARCINOGÊNESE

LICOPENO

TOMATE, GOIABA, MELANCIA

ATIVIDADE ANTIOXIDANTE
REDUÇÃO DO RISCO DE DOENÇAS CARDIOV.
PROTEÇÃO CONTRA CÂNCER, PRINCIPALMENTE PRÓSTATA

LUTEÍNA E ZEAXANTINA

FOLHAS VERDES (LUTEÍNA)
PEQUI E MILHO (ZEAXANTINA)

PROTEÇÃO CONTRA A DEGENERAÇÃO MACULAR
MANUTENÇÃO DE UMA BOA VISÃO

LIGNANAS

LINHAÇA

INIBIÇÃO DE TUMORES HORMÔNIO DEPENDENTES

SULFETOS ALÍLICOS (ALIL SULFETOS)

ALHO E CEBOLAS

REDUÇÃO RISCO DOENÇAS CARDIOVASCULARES
ESTÍMULO À PRODUÇÃO DE ENZIMAS PROTETORAS CONTRA O CÂNCER GÁSTRICO

FIBRAS/PREBIÓTICOS (FIBRAS INSOLÚVEIS E SOLÚVEIS FRUTOOLIGOSSACARÍDEOS, INULINA, ETC.)

GRÃOS INTEGRAIS, FRUTAS E VEGETAIS EM GERAL

MELHORA DA SAÚDE INTESTINAL
REDUÇÃO DO RISCO DE CÂNCER DO CÓLON
CONTROLE DO COLESTEROL

PROBIÓTICOS (BIFIDOBACTÉRIAS E LACTOBACILOS)

LEITES FERMENTADOS, IOGURTES, ETC.

MELHORA DA SAÚDE INTESTINAL
REDUÇÃO DO RISCO DE CÂNCER DO CÓLON
MELHORA DA INTOLERÂNCIA À LACTOSE

Fonte: Dra Jocelem Mastrodi Salgado Pesquisadora e Profa Titular ESALQ / USP - Piracicaba/ S.P. Presidente e Fundadora da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais - SBAF.

sábado, 2 de agosto de 2008

CARRAPATO-ESTRELA (Amblyoma cajennense)

Créd Foto: Germano Woehl Jr. – Instituto Rã-bugio – www.ra-bugio.org.br


Fabricius, 1787)Eng.ª Agr.ª Heloisa Sabino Prates(SAA/CDA/Campinas-SPEng.os Agr.os Gilberto Jose de Moraes e Sérgio Batista Alves(ESALQ/USP-Piracicaba)


O carrapato Amblyomma cajennense é um ácaro da família Ixodidae popularmente conhecido por carrapato-estrela, rodoleiro, picaço ou rodolego, na fase adulta; micuim, carrapato-pólvora, carrapato-fogo, carrapato-meio-chumbo ou carrapatinho, na fase de larva (primeiro estágio após a fase de ovo); e vermelhinho, na fase de ninfa (segundo estágio após a fase de ovo).

No meio agrícola do Sudeste do Brasil, trata-se da principal espécie de carrapato que ataca o homem. Seu ataque freqüentemente resulta em intenso prurido no homem, que comumente conduz à formação de lesões nos locais das picadas, causadas pelo ato de coçar. A cicatrização dessas lesões é lenta, podendo demorar meses. Além disso, o carrapato-estrela apresenta grande importância médico-veterinária por ser o transmissor dos organismos que causam a babesiose eqüina no Brasil e a febre maculosa na América Central, na Colômbia e no Brasil.

O Amblyomm. cajennense é um carrapato trioxeno, ou seja, necessita de três hospedeiros iguais ou diferentes para completar seu ciclo biológico. Isto se deve à mudança de estágios de desenvolvimento (larva a ninfa, ninfa a adulto) assim como a oviposição deste ácaro sempre se dá no solo. Seus hospedeiros preferidos são os eqüinos e a capivara. Ataca também vários outros mamíferos, como veado, porco, porco- do-mato, cão, cachorro-do-mato, carneiro, cabra, coelho, anta, tamanduá, cotia, coati, tatu, gambá e rato-do-banhado. Pode ser ocasionalmente encontrado em aves domésticas e silvestres que vivem em locais infestados, ou mesmo em animais de sangue frio (ofídios). O homem pode ser atacado pelas larvas, ninfas e pelos adultos do carrapato.

As larvas medem 0,6 a 0,8mm de comprimento. Mantêm-se neste estágio por até 386 dias quando em jejum. Durante 3 a 6 dias alimentam-se no hospedeiro, após o que descem ao solo onde permanecem de 18 a 26 dias até que ocorra a ecdise, passando ao estágio de ninfa.

As ninfas medem cerca de 1mm de comprimento e 0,8mm de largura. Mantêm-se neste estágio até 400 dias quando em jejum. Durante 5 a 7 dias alimentam-se do hospedeiro, e então descem ao solo onde em um período de 23 a 25 dias passam por nova ecdise, atingindo a fase adulta. As fêmeas e os machos adultos medem aproximada-mente 3,5mm de comprimento e 2,5mm de largura antes de se alimentar. Após a alimentação, os machos pouco aumentam, mas as
fêmeas aumentam quase cinco vezes de tamanho.
"Carrapato-estrela (macho) sobre a pelagem de um tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) morto por atropelamento na BR-280, em Guaramirim, SC."
Nesta fase, podem permanecer vivos até 450 dias sem se alimentar. Em um período de 8 a 10 dias alimentam-se no hospedeiro. Descem então ao solo, onde durante 25 a 26 dias ovipositam. O número máximo de ovos produzidos pode ultrapassar 7.000. A fase de ovo dura de 30 a 70 dias.

Em áreas bastante infestadas o carrapato geralmente está presente durante todo o ano, em diferentes níveis e com a prevalência de diferentes estágios ao longo do ano. Os adultos e os ovos são mais abundantes de janeiro a abril de cada ano. Os ovos usualmente não são vistos, por serem depositados no solo. As larvas são muito mais numerosas que os adultos e ocorrem em maiores números de maio a agosto. As ninfas aparecem em níveis menores que as larvas e são encontradas principalmente de julho a outubro.

É bastante irregular a ocorrência do carrapato-estrela no campo. Geralmente, concentram-se nas áreas de descanso ou de passagem de seus principais hospedeiros, em locais não expostos ao sol. Assim, são mais comuns em beira de rio, sob a vegetação ciliar, ou em outras áreas protegidas. Entretanto, mesmo em áreas que aparentemente ofereçam boas condições para sua ocorrência, a distribuição deste carrapato é bastante irregular, observando-se focos bem delimitados de populações muito mais elevadas que nos arredores.

A febre maculosa é causada pela riquétsia (Rickettsia ricketsii). Considera-se que se trata da mesma enfermidade conhecida nos Estados Unidos e no Canadá como febre maculosa das montanhas rochosas ("Rocky Mountain Spotted Fever"), cujos vetores são outras espécies de carrapatos.

Apesar de essa enfermidade afetar o homem, o patógeno pode se manter indefinidamente no ambiente apenas circulando entre carrapatos, mesmo na ausência do homem. A riquétsia se mantém numa mesma geração de carrapatos pelo processo de transmissão transestadial, indo dos estágios mais jovens para os mais desenvolvidos. Pode também passar de uma geração a outra de carrapato através da transmissão transovariana. Entretanto, a proporção de carrapatos infectados pela riquétsia é sempre baixa.

É possível que outros animais possam servir de reservatório da R. ricketsii, dos quais carrapatos não infectados poderiam adquirir o patógeno. De qualquer forma, isso ainda precisa ser devidamente comprovado em nosso meio. Assim, diversos animais são importantes na manutenção deste patógeno em determinada região, por serem necessários para a manutenção das populações do carrapato-estrela, que deles se alimenta.

A riquétsia pode ser transmitida ao homem quando é picado por um carrapato por um período mínimo de 4 a 6 horas. Em geral, os sintomas da doença começam a aparecer após 2 a 7 dias da picada do carrapato infectado. No Brasil, a febre maculosa tem sido registrada em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em São Paulo, esta doença é também conhecida como "tifo exantemático".

Os sintomas clássicos iniciais da doença incluem febre, náuseas, cefaléias, mialgia e máculas. Estas, inicialmente, são pequenas, achatadas e rosadas. Surgem nas palmas e nas solas dos pés, pulsos e nos braço anterior, progredindo pelo resto dos membros até alcançar o tórax e o abdome. A lesão característica de petéquias vermelhas da febre maculosa geralmente aparece após o sexto dia. Quando o quadro clínico atinge tal magnitude, o diagnóstico é desfavorável. Se não tratada a tempo, essa enfermidade pode levar à morte.

O cuidadoso monitoramento dos níveis de infestação dos eqüinos é de suma importância para evitar altas incidências do carrapato-estrela. Animais infestados devem ser tratados com produtos acaricidas, que podem ser químicos ou biológicos. Nos locais em que esse controle é feito adequadamente, o carrapato não é um problema e a incidência de febre maculosa é evitada.


Obviamente esse tipo de controle é muito dificil ou inviável atualmente em outros hospedeiros preferidos pelo carrapato. Esses hospedeiros podem permitir o desenvolvimento de altas populações do carrapato em certos locais. Isso pode exigir que medidas sejam tomadas para desencorajar a visita de pessoas a esses locais, por meio de campanhas de divulgação de informações sobre o problema, colocação de avisos, etc.

O manejo da vegetação em pastagens e outros locais de passagem de eqüinos e outros hospedeiros pre-ferenciais do carrapato também deve ser feito como medida complementar a outras formas de controle. Assim, a eliminação de vegetação de porte mediano nas áreas de pastagem (pasto sujo) e a roçagem de áreas de lazer que também são visitadas por hospedeiros do carrapato podem favorecer muito o seu controle.

De maneira geral, tem se verificado que apenas o controle químico do carrapato no ambiente não é suficiente para a manutenção de populações baixas. Resultados promissores têm sido conseguidos em estudos recentes para o controle biológico deste carrapato com a pulverização do fungo Metarhizium anisopliae (Metarril PM 102/103) associado a um óleo vegetal. Esse produto poderá ser de uso bastante desejável em certas áreas restritas, próximas a residências, por exemplo, se for impedido o acesso subseqüente de hospedeiros do carrapato nas áreas tratadas. Por se tratar de um produto biológico, certos cuidados devem ser tomados para assegurar a eficiência do fungo. Por exemplo, a aplicação deve ser feita, preferencialmente, nos dias de maior umidade e temperaturas mais amenas.

A utilização desse produto tem se mostrado bastante promissora, mesmo em aplicações sobre os hospedeiros infestados. Nesses casos, redução de até 80% na população do carrapato foi observada. Ocontrole biológico apresenta uma série de vantagens em relação ao controle químico, especialmente no caso do controle de organismos que vivem sobre outros animais ou ocorrem comumente em ambientes visitados pelo público ou em que intoxicações podem ocorrer com maior probabilidade no caso de uso de produtos químicos. Sua associação com outros meios de controle é grandemente recomendável, para o melhor controle do carrapato.


Nossa Opinião: publicamos esta matéria em virtude do agravamento desses ácaros macroscópicos(aracnídeos) em áreas urbanas, das nossas cidades. O cidadão comum, teima em criar vários animais(cavalos) em sua residência, fazendo do terreno baldio mais próximo, de pasto, sem levar em consideração as conseqüências, para sua saúde, dos seus e da comunidade. As autoridades sanitárias por sua vez, seja por falta de estrutura técnica(local no município, para apreensão de animais), seja por incompetência mesmo, falta de vontade política, ou "vontade de fazer", negligenciam flagrantemente, o que deveria ser feito, mesmo sendo medida impopular. Vou repetir o que aqueles que nos conhecem, sabem que pensamos: Só o desejo genuíno de fazer, aliado a competência, mais investimento na conscientização(educação) e fiscalização responsável, podem deter epidemias facilmente evitáveis, mas que matam tantos inocentes no país. Acordem autoridades!