domingo, 27 de março de 2011

Mais uma maldade do Ministério da Saúde/FUNASA.


por Carlos Simas, domingo, 27 de março de 2011 às 10:09


Não bastasse o inseticida químico DIFLUBENZURON, que jogaram de pára quedas sobre a cabeça do agente de saúde e população, agora tramam em surdina, um agente químico ainda mais agressivo e tóxico, o NOVALURON.

E o que se entende da denúncia que faz esse cidadão do Acre, que trabalha no setor de entomologia), ontem à mim, pelo Chat do FACEBOOK.( os nomes foram substituídos)

Provavelmente, porque já caiu a ficha de que o povo não iria engolir passivamente, por muito tempo, o DIFLUBENZURON, que nada vale efetivamente para uma campanha séria de controle da dengue, e sim, deveria haver o tempo todo, campanha de EDUCAÇÃO AMBIENTAL À POPULAÇÃO, começando pelo professor de ensino fundamental, que deveria ser treinado para isso, ou contratados professores especializados na área. Isso, que daria certo, eles não querem, isso não dá!

Além disso, o que se precisaria fazer mais? por exemplo, treinar os síndicos e porteiros de edifícios, já que mais de 70% desses imóveis estão fechados, e quando por milagre, conseguimos visitá-los, encontramos grandes focos do Aedes aegipty. O quê mais? olha, não perderei meu tempo, pois a FUNASA e Prefeturas deveriam saber disso melhor que eu!

Depois de ler o LINK abaixo, analise você mesmo, um dos grupos inseticidas usados também na lavoura, e que pode ser o mesmo que já estaríamos usando no Acre, em substituição ao DIFLUBENZURON: isso é coisa de MALUCO!

http://www.itapeva.unesp.br/docentes/ricardo_barreiros/[100810091029]ficha_clorpirifos_480_ce.pdf

Denunciar · 00h18min

Ola sou esposo da Vera e trabalho no controle de endemias do acre

Gostei do seu artigo no blog sobre diflubenzuron

Vc já esta sabendo sobre o novo inseticida que vão colocar substituindo o Diflubenzurom?

Denunciar · 00h20min

Olá Eliza, muito obrigado, é nossa obrigação. Aqui no Rio não há nada ainda sobre isso. Seria biológico?

Denunciar · 00h21min

Quem fala e o marido dela Hélio

Simas não e biológico não

E altamente tóxico

Para vc ter uma ideia agora será medida pela capacidade do recipiente e não pela quantidade de água como e o difluben

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Agora entendi Hélio, mas seria biológico? Pois aqui, não se tem nenhuma notícia sobre isso.

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Seria como o abate no passado

Não e biológico não

Senti só o drama

1 gota para 30 litros de água

Denunciar · 00h23min

Então é muito pior, pois o abate contaminou muitos de nós, que trabalhamos há mais de vinte anos.

Denunciar · 00h24min

O chefe de turma manipulando tem que tirar a roupa e lavar

1 gota pra 30 litros, é fogo

Denunciar · 00h25min

Sabe a que classe de princípio ativo pertence? É organofosforado como o abate?

Denunciar · 00h25min

Ainda não

Porque só será substituído no acre quando acabar o difluben

Pelo que andei pesquisando era usado na plantação do algodão

O MS já lançou a norma técnica dessa porcaria

Aqui no acre eles enfiam tudo pela garganta

Não podemos reclamar de nada

Denunciar · 00h26min

A verdade é que quase ninguém tem coragem para bater de frente, e ai, fica muito difícil reverter essa constante situação.

Denunciar · 00h27min

Os sindicatos são atrelados ao PT

Fica complicado para nos

Estamos em uma epidemia constante

E vão substituir pelo fato de ser mais barato

Denunciar · 00h28min

Aqui no Rio também é assim. Estou pagando alto preço por reclamar sozinho, mas estou no Ministério Público.

Denunciar · 00h28min

http://www.cnpa.embrapa.br/produtos/algodao/publicacoes/cba7/VIICBA_anais/E_P.234(671-676).pdf

Acho que fala a respeito sobre o principio ativo

Desse Novaluron

Denunciar · 00h28min

Sim

Obrigado, vou pesquisar.

Denunciar · 00h29min

As caras tão fazendo debaixo dos panos

A sociedade tem que ficar sabendo dessa porcaria do Novaluron

Denunciar · 00h29min

Vou jogar no ventilador, pode deixar.

Denunciar · 00h29min

Quando for colocado para tratar

Vamos analisar o seguinte

O cara vai à sua caixa de água de 500 litros

E ela só tem 250 por que falta água no bairro

O agente trata para a capacidade de água 500 litros tendo apenas 250 litros

O que pode acarretar

Isso que fico imaginando

Aqui em casa não vão tratar não

rsrs

Denunciar · 00h32min

Complicado Hélio, pois pensamos também nas outras pessoas, e por isso bato de frente e sou perseguido.

Estudei muita biologia, fiz pós e imagino que tenho a obrigação legal e moral com a vida das pessoas.

Denunciar · 00h33min

correto

O Novaluron vai ser uma tapa na cara da sociedade

Quando ficarem sabendo

Denunciar · 00h34min

Mas fazer o que né, já estou cinquentão, e acho que é minha personalidade, sempre desde criança sou assim

Denunciar · 00h34min

O agravo da dengue aqui esta alto

Morreu uma jovem esse mês

Denunciar · 00h35min

Pode deixar que ficarão sabendo , até pelo Facebook

Denunciar · 00h35min

E a dois casos suspeitos

Denunciar · 00h35min

Aqui no Rio morreram muitas Hélio

Denunciar · 00h35min

Falam que esta tudo bem

Baixando o índice de infestação

Mas e tudo balela

Conversa pra boi dormir

Os órgão públicos são os mais infestados

Denunciar · 00h36min

O que deveriam fazer, não fazem, que é tratar a coisa o ano inteiro com seriedade.

Denunciar · 00h36min

Trabalho na entomologia e vejo os descasos

Vamos notificamos, passamos pra vigilância sanitária.

E não fazem nada

Hoje

Denunciar · 00h37min

Como sempre afirmo até no Blog; só politicagem.

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Na verdade e mais que isso

O buraco e maior

Aqui para o acre foi liberado pelo ministro Padilha uma pequena remessa de cinco milhões de reais

Só para o controle da dengue

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Sem dúvida, mas aí nós sabemos que rolam milhões e milhões né Hélio?

Denunciar · 00h39min

Veja só uma disparidade do governo

Aqui existe uma empresa terceirizada que trabalha para prefeitura

Denunciar · 00h39min

É ai que digo que tem politicagem, pois onde há milhões, jamais haverá política séria contra Dengue.

Denunciar · 00h40min

E os salários são inferiores aos demais

Na verdade tem que primeiramente e dar valor a nos agentes de endemias

Que somos humilhados com salários pifames

E que somos visto pela sociedade como a rale

Não nos respeitam

Não tem política publica para nos

Que visem nossa integridade física

Denunciar · 00h41min

Mamata e mamata meu irmão, mas eles não têm interesse nisso Fábio, se não daria certo o combate da dengue, e eles não roubariam milhões.

Denunciar · 00h41min

Abate foi um agora o difluben

Sabe o que estão fazendo para que as notificações fiquem la em cima

Alguns agentes levam um bloco de notificação sobre a dengue

Ai pergunta ao morador se teve dengue

Às vezes e apenas um resfriado ou outra doença típica da regia

Região e notificam como dengue

Ai o índice vai la em cima

Seria como a máfia das multas rsrs

Só que burlam o Ministério da saúde

Denunciar · 00h44min

Só assim, vem mais dinheiro para encher seus bolsos meu irmão.

Denunciar · 00h44min

Temos aqui um 0800 que gera um protocolo

Às vezes atendemos três protocolos diferentes só que e na mesma casa

E fogo

Por que a rede globo não investiga isso

Principalmente sobre o Difublenzuron

Não vi nada sobre isso

Eu fiz denuncia no jornal local

Mas nem foram atrás

Eles recebem apenas um milhão e meio por ano

Do governo

rsr

Denunciar · 00h49min

Hélio gostei muito de conhecê-lo, vamos continuar trocando essas experiências. Tenho que sair agora, pois tenho que enviar ainda um trabalho via on line à faculdade de Direito.

Abração meu irmão, vamos à luta!

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segunda-feira, 21 de março de 2011

Diflubenzuron no Combate a Dengue. Esse mata mesmo... o agente de saúde, e a população!


O produto químico que foi jogado mais uma vez, pela FUNASA/Ministério da Saúde, para o controle da Dengue, O DIFLUBENZURON, é altamente tóxico (Classe II), não só para agentes de saúde, que podem desenvolver por exposição prolongada ao produto, até câncer, principalmente o de fígado, mas também coloca a população que consumirá água potável com o produto sob risco.

Veja você mesmo a nota técnica da ANVISA, sobre o produto:

www.sintsauderj.org.br/docs/luizclaudio.ppt


“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”

A própria ANVISA, que me parece a pedido da Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro, SES/Rj, expõe com clareza os perigos inerentes ao uso incorreto e consequente toxicidade do Diflubenzuron, sobre a saúde humana.

O produto, segundo a própria ANVISA, pode contaminar preparadores da calda mãe, e aplicadores no campo.

O Diflubenzuron pode afetar músculos, vísceras, pele, gordura, sangue, fígado, rim e estômago.

Note que a própria ANVISA admite então, que o trabalhador, até por exposição prolongada com o produto, pode sofrer lesões em órgãos vitais.

Admite também que o Diflubenzuron possui baixa toxicidade aguda, porém a toxicidade mais perigosa é a crônica, pois demanda longo período de exposição ao químico, com possíveis e conseqüentes lesões de órgãos vitais, como já elencado acima.

O produto pode causar a toxicidade genotóxica, que é gravíssima, pois poderia causar graves lesões ao DNA do trabalhador, e no de quem eventualmente consumisse água tratada com o produto, por longo período.

Há suspeita de disfunção endócrina, ou seja, glândulas como a tireóide, podem ser afetadas pela exposição ao Diflubenzuron.

O produto já foi classe IV (pouco tóxico), mas por ser altamente irritante ocular (olhos), foi revisado, e incluído na classe II (altamente tóxico). É de se observar que os pesticidas de classe II, também podem provocar séria irritação dérmica. Portanto, o trabalhador que manipula o produto, principalmente sem viseira, e luvas adequadas, corre sério, e iminente risco de lesão ocular, e sérias alergias dermatológicas.

Nota-se pela fórmula estrutural do Diflubenzuron, que a substância possui dois anéis aromáticos heterocíclicos, sendo uma extremidade, o elemento químico Cloro (Cl), e na outra, o Flúor (F), o que denota alta toxicidade do Diflubenzuron, como foi de fato revisado pela ANVISA, e incluído na Classe II (alta toxicidade).

Diante do exposto, dever-se-ia buscar outras formas menos onerosas de controle da Dengue, até pelo fato de que existem produtos biológicos, e eficazes no mercado brasileiro, com ênfase inclusive na educação ambiental às pessoas, no controle do vetor. Esses produtos possuem baixo impacto ambiental, não geram resistência e somam risco zero de prejuízo a saúde do trabalhador e população.


Carlos Simas

Biólogo Ambiental

Agente Combate as Endemias/FUNASA

Especialista em controle de pragas urbanas/UFRJ

Professor pós-graduado em ensino de ciências e biologia

Estudante de Direito

Diflubenzuron no Combate a Dengue. Esse mata mesmo... o agente de saúde, e a população!


O produto químico que foi jogado mais uma vez, pela FUNASA/Ministério da Saúde, para o controle da Dengue, O DIFLUBENZURON, é altamente tóxico (Classe II), não só para agentes de saúde, que podem desenvolver por exposição prolongada ao produto, até câncer, principalmente o de fígado, mas também coloca a população que consumirá água potável com o produto sob risco.

Veja você mesmo a nota técnica da ANVISA, sobre o produto:

www.sintsauderj.org.br/docs/luizclaudio.ppt


“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”

A própria ANVISA, que me parece a pedido da Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro, SES/Rj, expõe com clareza os perigos inerentes ao uso incorreto e consequente toxicidade do Diflubenzuron, sobre a saúde humana.

O produto, segundo a própria ANVISA, pode contaminar preparadores da calda mãe, e aplicadores no campo.

O Diflubenzuron pode afetar músculos, vísceras, pele, gordura, sangue, fígado, rim e estômago.

Note que a própria ANVISA admite então, que o trabalhador, até por exposição prolongada com o produto, pode sofrer lesões em órgãos vitais.

Admite também que o Diflubenzuron possui baixa toxicidade aguda, porém a toxicidade mais perigosa é a crônica, pois demanda longo período de exposição ao químico, com possíveis e conseqüentes lesões de órgãos vitais, como já elencado acima.

O produto pode causar a toxicidade genotóxica, que é gravíssima, pois poderia causar graves lesões ao DNA do trabalhador, e no de quem eventualmente consumisse água tratada com o produto, por longo período.

Há suspeita de disfunção endócrina, ou seja, glândulas como a tireóide, podem ser afetadas pela exposição ao Diflubenzuron.

O produto já foi classe IV (pouco tóxico), mas por ser altamente irritante ocular (olhos), foi revisado, e incluído na classe II (altamente tóxico). É de se observar que os pesticidas de classe II, também podem provocar séria irritação dérmica. Portanto, o trabalhador que manipula o produto, principalmente sem viseira, corre, sério e iminente risco de lesão ocular.

Nota-se pela fórmula estrutural do Diflubenzuron, que a substância possui dois anéis aromáticos heterocíclicos, sendo uma extremidade, o elemento químico Cloro (Cl), e na outra, o Flúor (F), o que denota alta toxicidade do Diflubenzuron, como foi de fato revisado pela ANVISA, e incluído na Classe II (alta toxicidade).

Diante do exposto, dever-se-ia buscar outras formas menos onerosas de controle da Dengue, até pelo fato de que existem produtos biológicos, e eficazes no mercado brasileiro, com ênfase inclusive na educação ambiental às pessoas, no controle do vetor. Esses produtos possuem baixo impacto ambiental, não geram resistência e somam risco zero de prejuízo a saúde do trabalhador e população.


Carlos Simas

Biólogo Ambiental

Agente Combate as Endemias/FUNASA

Especialista em controle de pragas urbanas/UFRJ

Professor pós-graduado em ensino de ciências e biologia

Estudante de Direito

domingo, 13 de março de 2011