quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Biólogo Carlos Simas Participa de Entrevista na Rádio 1530 AM com a Vice-Prefeita Eleita de Cabo Frio-Rj, Delma Jardim.

Vice-prefeita eleita de Cabo Frio-Rj, Delma Jardim.



Nesta quinta feira, 27 de Novembro, a vice prefeita eleita de Cabo Frio-Rj, a Senhora Delma Jardim, esteve nos estúdios de Búzios, da Rádio Búzios Cabo Frio, ocasião em que contou um pouco da sua trajetória política, às radialistas Neuza e Elaine Moraes. Josias

e sua esposa Miriam, amigos da Delma Jardim, fizeram questão de se fazerem presentes.

O biólogo Carlos Simas, que fôra convidado para falar sobre Dengue, participou ativamente da entrevista, como se pode notar pelas fotos. A vice de Marquinho Mendes, prefeito reeleito de Cabo Frio-Rj, falou durante uma hora e meio aproximadamente e mostrou um misto do que deveria ser todos os políticos: segurança, mas ternura em mostrar seus projetos e objetivos.

A vice prefeita falou da sua infância pobre e que teria passado por grandes necessidades materiais. Mostrou que está apta para entender, por que passam, os mais pobres. Falou do seu trabalho social, a mais de vinte anos na periferia de Cabo Frio, bairro Jardim Esperança e que a população mais humilde, reconheceu seu trabalho nas urnas.


Acessor da vice-prefeita, João Gomes, falando à Neuza Moraes, ao lado a esquerda Biólogo Carlos Simas e mais a esquerda Míriam, tendo ao fundo Josias.



Vice-prefeita eleita de Cabo Frio-Rj, Delma Jardim, ao centro Míriam e a direita Biólogo Carlos Simas.

Disse mais: que o município está implantando sistema de tratamento de lixo e esgoto domiciliar, investindo assim na saúde e meio ambiente. Quase ao final da entrevista, uma ouvinte de Botafogo, Senhora Raquel ligou, indagando sobre o que o município estaria realizando na Dengue, em relação à conscientização popular.

A vice-prefeita foi mais uma vez honesta na resposta, por dizer que sua posse, ainda é para primeiro de janeiro de 2009, mas que se informaria do assunto, e posteriormente responderia. É de pessoas assim, como Delma Jardim que o povo deseja na política. Ética, transparência, competência e vontade de realizar.

É a primeira mulher no segundo cargo mais alto do executivo, na cidade. É a sensibilidade e competência inerente às mulheres. Parabéns prefeito Marquinho Mendes, parabéns povo cabo-friense. Parabéns minhas amigas radialistas Neuza e Elaine Moraes, por entrevistarem pessoas como Delma Jardim, parabéns Josias e Miriam pela grande amizade.

O Biólogo Ambiental Carlos Simas torce para que Cabo Frio avance cada vez mais em qualidade de vida à sua população, preservando o meio ambiente equilibrado, para as futuras gerações e que outros prefeitos e vices da nossa região, persigam esse exemplo.


Biólogo Carlos Simas, ao final do Programa "Búzios em Foco", falando sobre prevenção à Dengue.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

"A Luta Continua Companheiros"


A luta dos chamados "mata Mosquitos" da antiga SUCAM, hoje FUNASA, é histórica. São mais de cinco mil trabalhadores técnicos que desde 1988 trabalham em campanhas contra a Dengue e outras endemias, até poucos anos atrás, sem nenhum reconhecimento, ou garantia trabalhista. Esses trabalhadores merecem respeito e atenção aos seus anseios fundamentais, sobretudo, profissionalmente. Por tudo que produzem e já produziram de útil à saúde pública preventiva nesse país, esses profissionais bem representados agora, pelo SINTSAUDE-RJ, companheiros que militam arduamente em prol da categoria. Portanto, enviamos nesse momento, e-mail, conforme sugerido pela entidade ao MPF, para apressar julgamento da ADIN 2135. Abaixo em anexo cópia do e-mail, também enviado ao SINTSAUDE-RJ. Parabéns companheiros SINTSAUDE-RJ. A luta tem dado certo e continua, parabéns a todos e participemos!


Julgamento ADIN 2135


A classe dos Agentes de Combate às Endemias é uma categoria histórica, que desde 1988, contribui e muito já realizou, para a saúde profilática no país, no enfrentamento de surtos epidêmicos, como dengue, malária, cólera, Leishmaniose etc.; na maior parte do tempo, sem os direitos básicos, como, carteira assinada e proteção à vida por meio de equipamentos individuais de proteção (EPIs). Entretanto, essa valiosa classe sofrida, luta desde 1988, apesar de centenas terem morrido, até em conseqüência dos inseticidas usados na campanha de saúde pública, como malathion, fenitrothion, Cithion, inseticidas organofosforados perigosíssimos, que á época esses trabalhadores usavam, sem a mínima condição de segurança, como máscaras, óculos de proteção, luvas, botas etc. Hoje ainda lutam pela conquista dos seus direitos. Dessa forma, solicitamos informações quanto ao julgamento favorável da ADIN 2135, como soberano instrumento de justiça, a esses merecedores, milhares de combatentes, trabalhadores da Saúde Federal.(FUNASA/MS)



Atenciosamente,

Carlos Simas
Biólogo Ambiental


SITE PARA ACOMPANHAMENTO DA ADIN 2135

Clique no link abaixo para acompanhar a tramitação da matéria no site da Procuradoria Geral da República-PGR

http://cf-internet.pgr.mpf.gov.br/gap/consulta/ConsultaProcesso.cfm?var1=2&var2=2490&var3=2135

Obs: Mande um e-mail solicitando informações sobre o julgamento da ADIN 2135 para Procuradoria Geral da República-PGR/MPF. Para tal clique no link abaixo, vamos solicitar que seja julgado o quanto antes a ADIN 2135 mailto:informacoesprocessuais@pgr.mpf.gov.br

Fonte: site SINTSAUDE-RJ


sábado, 22 de novembro de 2008

"Quem Defende a Mulher, Defende a Vida!"


Editado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República




Redução da violência contra mulher é prioridade de todos.

O programa Bom Dia Ministro desta quinta-feira (20) entrevistou a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), Nilcéa Freire, que respondeu questões sobre a recém-lançada campanha nacional "Homens unidos pelo fim da violência contras as Mulheres". O programa é produzido pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República e transmitido ao vivo via satélite para rádios de todo o País. Leia abaixo os principais trechos editados pelo Em Questão.

Violência - "As violências contra as mulheres são muitas - vão desde o campo físico até o psicológico. É importante que nós saibamos que uma violência alimenta a outra. O ambiente violento só faz aumentar a violência, por isso nós dizemos que a violência doméstica e intra-familiar proporciona o incremento da violência geral na sociedade. Crianças que crescem em um ambiente de violência acabam por reproduzir este comportamento quando adultos. A central de atendimento às mulheres - o Ligue 180 -, mantido pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, recebeu, de janeiro a setembro, 136 denúncias de cárcere privado. Este é o número que chegou à Secretaria; imaginem o número de casos que nós não tomamos conhecimento. O caso da menina Eloá, em Santo André, foi tipicamente um caso de violência contra as mulheres. Nós vimos que não havia um preparo de maneira a reconhecer que esse tipo de violência tem características específicas. Para quem conhece a estrutura da violência contra a mulher, era óbvio que aquele caso terminaria em uma tragédia. O agressor não quer nada mais do que a vida da agredida. Ele queria a posse daquele corpo e daquela alma, mas Eloá o havia rejeitado. Por isso, ele tomou a decisão de castigá-la, como muitos outros homens fazem com suas mulheres, companheiras e até irmãs e filhas."

Denúncias - "A agressão contra a mulher é um problema que deve que ser tomado como prioridade por todos os governos. Para se ter uma idéia, de janeiro a setembro, nós recebemos 216 mil atendimentos na nossa Central. Isso significa informações prestadas sobre a utilização da Lei Maria da Penha, relatos de casos de violência, denúncias de cárcere privado e tráfico de mulheres. Nós não podemos dizer se o número de casos aumentou ou diminuiu porque esses números não existiam antes. O que eu posso dizer é que, certamente, o número de denúncias tende a aumentar. Pela existência da Central e outras tantas políticas, como as delegacias e a própria Lei Maria da Penha, a violência deve se tornar mais visível aos olhos da sociedade."

Lei Maria da Penha - "A Lei Maria da Penha é cada vez menos contestada nos tribunais, na medida em que muitas contestações não têm sido acolhidas. A contestação de que a Lei Maria da Penha não valia para o caso de ex-parceiros foi derrubada pelo Superior Tribunal de Justiça. Foi uma contestação esperada porque a violência contra as mulheres se estrutura no machismo da sociedade, que também permeia o Judiciário. A grande contestação é a "por que uma lei apenas para as mulheres?". A realidade nos mostra que estatisticamente as mulheres e as crianças são as grandes vítimas da violência intra-familiar. Por isso existem leis semelhantes em todo o mundo, não só no Brasil."

Pacto - "Ainda há muitos desafios no campo da violência contra a mulher. Por isso, neste ano, nós decidimos dialogar diretamente com os homens. A sociedade precisa entender que a violência contra a mulher não é um problema das mulheres. Vamos fechar o ano com todos os estados aderindo ao Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Nos dias 25 e 26 deste mês, serão São Paulo e Minas Gerais. O Pacto visa justamente implementar essas políticas públicas. Temos que ampliar o número de delegacias especializadas e os postos dentro das delegacias comuns, além de treinar os policiais para que saibam como lidar com a violência contra a mulher. Temos que aumentar o número de juizados e varas especializadas, como preconiza a Lei Maria da Penha. Também temos que implantar os centros de reabilitação e os centros de penalização dos agressores - política que está prevista na lei."

Campanha - "Estamos recolhendo assinaturas pela internet, através do endereço eletrônico www.homenspelofimdaviolencia.com.br. Mas também estamos promovendo um mutirão de coleta de assinaturas feitas no papel, manualmente. No jogo do Brasil contra Portugal, nós tínhamos uma equipe na porta do estádio coletando assinaturas. Essa campanha é importante porque não adianta imaginarmos um combate à violência contra as mulheres sem a colaboração dos homens, sem que eles entendam que a violência contra as mulheres os prejudica. Não precisamos apenas da solidariedade dos homens, mas de uma atuação ativa. Vamos lançar no Senado a campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim a violência contra as mulheres. O mote da campanha deste ano é "Comprometa-se". Um dos personagens reais dessa campanha é um pai que, não suportando mais ver o sofrimento da filha, fez a denúncia. Portanto, cada um de nós, homens e mulheres, pode fazer alguma coisa para pôr fim à violência."

Meta - "Nós temos uma meta, que até o dia 6 de dezembro - que é o Dia Nacional dos Homens Pelo Fim da Violência -, tenhamos 100 mil assinaturas. É evidente que: a cada dia que passa, o número de assinaturas vai aumentando. Todo mundo pode ajudar. Se nós pensarmos quantas e quantos somos envolvidos nessa luta, se cada um de nós pegar mais dez assinaturas de dez amigos, nós vamos cumprir essa meta até o dia 6 de dezembro. Nós vamos enviar essas assinaturas para a ONU. Em fevereiro desse ano, o secretário-geral BanKi-Moon lançou um desafio a todos os Estados, a todos os governos no mundo: o de reduzirmos significativamente a violência contra as mulheres até 2015. Em 2010, haverá um balanço mundial do que fizeram os governos e os Estados no sentido de reduzir essa violência. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já demonstrou o seu forte compromisso, foi o primeiro que assinou o site Homens Unidos Pelo Fim da Violência, bem como o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o presidente do Congresso Nacional, senador Garibaldi Alves. Os três assinaram, na bela companhia do Raí, um ídolo das torcidas brasileiras e também do ponto de vista do seu compromisso social. Assinaram também o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, inaugurando a campanha, e o governador Eduardo Campos - de Pernambuco, um estado que sofre muito com os assassinatos de mulheres."

Mulheres na prisão - "O aumento do número de mulheres nos presídios se deve, segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional, à questão do tráfico de drogas. Muitas mulheres, em geral, jovens, são presas em função da atividade criminosa de pais, irmãos ou companheiros. Faz parte do Pacto, o Mutirão Nacional de Assistência Jurídica às Mulheres em Situação de Prisão, que consiste numa análise dos processos de cada mulher. As defensorias públicas de cada estado apresentam o projeto, de maneira que nós possamos fazer a revisão dos processos de cada uma das detentas. A intenção é que cheguemos com o Mutirão nos 26 estados da Federação, mais o Distrito Federal. Nos estados que já apresentaram os projetos, nós vamos cobrir cerca de 78% das mulheres em situação de prisão no País. São Paulo, por exemplo, concentra mais de 50% das mulheres encarceradas. Nós trabalhamos em estreita parceria com o Departamento Penitenciário Nacional, que pertence ao Ministério da Justiça. O Pronasci vem desenvolvendo o mesmo trabalho para toda a população carcerária. Nós da Secretaria, evidentemente, fazemos o recorte específico para as mulheres. Essas mulheres que, porventura, já tenham cumprido a pena terão obviamente a situação revista. Cada caso será tratado de maneira particular, porque pode ser relacionado a abandono, negligência ou até mesmo perseguição."

Educação - "Temos um programa na Universidade Aberta do Brasil, de educação a distância com as universidades, de maneira que cada região ou estado prepare professores de quinta a oitava séries da rede pública para lidar com os temas de desigualdade de gênero ou racial, combatendo preconceitos e discriminações que se desenvolvem desde a infância. Em março do ano que vem, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, nós vamos lançar uma série de livros infantis que trabalham outros conceitos com as crianças, derrubando preconceitos e evitando o pensamento por parte dos homens de que as relações de desigualdade os favorecem. Ao contrário, quanto mais igualdade, mais felicidade, mais prósperos serão a família e o País."

Consciência Negra - "Nós gostaríamos de lembrar que as mulheres negras sofrem de uma sobreposição perversa de discriminações. Elas sofrem por serem mulheres, sofrem por serem negras. Se nós pudéssemos dizer, na população brasileira, qual o segmento que mais sofre, nós diríamos que são as mulheres negras jovens, que estão mais expostas, que estão mais vulneráveis a todo tipo de agressão na sociedade, por acumularem todo esse tipo de discriminação e por serem também as mais pobres."

O que fazer - "Nós podemos fazer muitas coisas. Você pode, por exemplo, divulgar a campanha Homens Unidos Pelo Fim da Violência, pedindo para que todos assinem o nosso site. Existe o número 180, a Central de Atendimento à Mulher, para que as vítimas possam pedir socorro e serem encaminhadas aos serviços de atendimento, e que aquelas pessoas que saibam de um caso de violência possam denunciar. E os governos têm que fazer a sua parte, como está fazendo o governo de Pernambuco."

Fonte: Sec. de Comunicação Social da Presidência da República/Nossa opinião: Biólogo Carlos Simas


Nossa Opinião: Já passou da hora, de respeito, carinho e dedicação incondicional à mulher, pois todos nós homens, viemos e dependemos dela. Uma curiosidade na Biologia: Na classe dos mamíferos, o pai, só faz, quem cria, de fato, é a fêmea, considerando-se evidentemente, as devidas exceções. Parabéns governo Lula, Senhora ministra Nilcéa Freire e a todos que militam a favor da mulher. Muito carinho e respeito a todas vocês. Estamos juntos!









domingo, 16 de novembro de 2008

Multa Contra a Dengue

Moradores de Ribeirão que permitam a propagação de criadouros podem ser autuados em até R$ 3.720

Moradores de Ribeirão Preto que armazenarem lixo e outros materiais que permitam o acúmulo de água e conseqüente propagação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre amarela, poderão sofrer as conseqüências no bolso. Uma lei proposta por dois vereadores da bancada do PSDB e promulgada pelo prefeito Welson Gasparini (PSDB) determina multas de até R$ 3.720 (250 Ufesps) a quem não fizer limpeza adequada no imóvel.

As sanções iniciais serão advertências, mas poderão acarretar em multas do segundo flagrante em diante. O valor cobrado para imóveis residenciais será de R$ 446,40 (30 Ufesps), sendo o dobro em caso de reincidência. Para estabelecimentos comerciais, a multa será a partir de R$ 1.488 (100 Ufesps), podendo chegar a R$ 3.720 (250 Ufesps) a cada reincidência.
A promulgação da lei ocorreu na última quarta-feira, mesmo dia em que funcionários da Secretaria da Saúde, munidos de mandado judicial e na companhia da Guarda Civil Municipal, enfrentaram resistência de um morador da Vila Tibério que acumulava 2,5 toneladas de lixo em casa. Revoltado com a ação, ele feriu um guarda a facadas.

ACESSO. A lei, que entra em vigor no prazo de 60 dias, também determina punições a quem impedir a entrada dos agentes de controle de vetores. A multa será de R$ 744 (50 Ufesps) a cada vez que o acesso for vetado.

“Acho que o caminho normal para o combate ao mosquito é pela educação, mas isso é para médio e longo prazo. A epidemia não espera a gente ser educado para evitá-la. Por isso foi preciso uma medida mais drástica como a multa, que é um instrumento a mais para garantir a eficácia no combate”, disse Paulo Camarero, chefe da Divisão de Controle de Vetores.

Segundo ele, ainda não foi definido quem fará a fiscalização e quais critérios serão adotados. “Teremos que ter parcimônia para que a medida não se reverta contra nós e seja antipática para a população”, afirmou.

O QUE DIZ A LEI

“É proibida (…) a falta de assepsia adequada, armazenamento de lixo, entulho, dentre outros, que acumulem água, e que possibilitem a proliferação e criadouros do mosquito Aedes aegypti”
Artigo 3º da Lei n 11.598.

Cidade já foi vice-líder em contaminação

Depois de contabilizar 6.438 casos de dengue em 2006, o que lhe rendeu a vice-liderança de contaminação no Estado, atrás apenas de São José do Rio Preto, Ribeirão viu seus índices caírem no ano passado para 2.690 casos, e pretende manter as estatísticas em baixa neste ano, em que já foram confirmadas 931 contaminações.

“É preciso trabalharmos agora para garantir que a gente tenha transmissões controladas quando esquentar e chover. Não se pode simplesmente esquecer. As grandes epidemias geralmente começam assim”, afirmou Paulo Camarero, chefe da Divisão de Controle de Vetores. Segundo ele, para um resultado satisfatório é essencial o engajamento da população. “Cerca de 80% dos criadouros estão em casas.”

Mais que a dengue, o que agora tem preocupado os profissionais de saúde é o avanço da febre amarela, que já fez uma morte na região e pode ter sido responsável por outras quatro desde abril. Como não houve confirmação da causa das mortes por outras doenças, a Vigilância Epidemiológica de Ribeirão pediu para o Instituto Adolfo Lutz refazer exames de febre amarela para esses quatro casos. O resultado deve sair em julho.

“Todos tiveram quadro hemorrágico. Para nós, a suspeita é de febre amarela, porque outras doenças, como hantavirose ou leptospirose, já foram descartadas”, disse a Ana Alice de Castro e Silva, chefe da Vigilância Epidemiológica. (ALV)

Fonte: Gazeta de Ribeirão/Nossa opinião: Biólogo Carlos

sábado, 15 de novembro de 2008

Conferência na Tailândia: o mundo todo no combate a dengue


Não é só o Brasil que tem sofrido com uma epidemia de dengue. Cada vez mais, a doença preocupa as autoridades do sudeste da Ásia, mais precisamente na Tailândia, que já apresenta um número elevado de casos. Só no primeiro trimestre deste ano, um total de 7.413 pessoas foram infectadas, com sete mortes registradas. A última grande epidemia de dengue no país, que acontecera há uma década, contabilizou 129.954 casos, com 424 mortos.

O recente “boom” da doença na região, especialmente sob a forma da fatal febre hemorrágica, sua variante mais perigosa, tem motivado a crescente corrida de combate à doença no país, inclusive com a pesquisa de vacinas que enfrentem as quatro variantes do vírus transmitidas pelo mosquito “Aedes aegypti”.

Mas enquanto a fórmula do sucesso ainda soa distante, a Tailândia não perde tempo. Entre 15 e 17 de outubro, a cidade de Phuket aproveitou para sediar a Segunda Conferência Internacional de Dengue e Dengue Hemorrágica, cujo tema não poderia ser mais apropriado: “Inovação Global na Luta Contra Dengue”.

O encontro reuniu 800 participantes de todo o mundo, imersos em palestras de autoridades, sessões plenárias e simpósios, incluindo palestrantes convidados, sessões orais e de pôster, e exibições comerciais e científicas. Entre os principais tópicos foram discutidos patofisiologia, diagnose, gerenciamento clínico, monitoramento epidemiológico, aspectos laboratoriais, biologia do vetor, ecologia e controle.

O evento, que contou com representantes brasileiros, serviu como um fórum para troca de informações, experiências práticas, novas habilidades e técnicas, além da conceitualização e integração de abordagens para prevenção e controle da doença.

Em entrevista ao portal RIO CONTRA DENGUE, uma das participantes da conferência, a superintendente municipal de Vigilância em Saúde do Rio de Janeiro, Meri Baran, descortinou alguns tópicos dos debates, e ainda apresentou o tema de sua apresentação: uma breve contextualização da atual situação da dengue na cidade. Confira a íntegra da entrevista.

RIO CONTRA DENGUE (RCD) - Em que sentido as discussões podem apontar para o controle da dengue no mundo?
Meri Baran - O encontro foi muito importante, pois teve a participação de estudiosos da dengue de renome internacional e uma grande participação de países que sofrem com a dengue através de apresentações orais e pôsteres. O mais importante foi a oportunidade de observar as estratégias que cada país, cidade ou estado utiliza para fazer frente à dengue, e as novidades em relação a vacinas, drogas antivirais, estudos genéticos para modificações do mosquito e outros.

RCD - Como as medidas discutidas podem ser aplicadas na prática?
Meri Baran - Na verdade, a maioria dos países presentes na conferência encontra-se num estágio muito semelhante ao nosso. As dificuldades giram em torno do armazenamento de água, do lixo, boa parte deles em situações mais problemáticas do que a da nossa cidade. Foi muito enfatizada, inclusive pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a questão educativa, as questões de decisão política e de saneamento básico. As vacinas ainda estão num estágio que não oferecem segurança para uso e devem demorar mais de cinco anos para serem liberadas, bem como os estudos com drogas antivirais e mosquitos transgênicos.

RCD - Em que consiste o trabalho que a senhora apresentou na conferência?
Meri Baran - O trabalho que apresentamos tem o título de "Mudança das características da dengue na Cidade do Rio de Janeiro" e mostra o comportamento da doença em nossa cidade, que se modificou com a reintrodução do vírus 2. Este vírus circulou aqui na década de 90 e após 2002 não foi mais identificado, pois predominou neste período o vírus 3. Quando uma pessoa faz uma infecção seqüencial por 2 tipos de vírus, a tendência é que ela desenvolva formas graves, e foi isto que aconteceu, principalmente com os menores de 14 anos. O trabalho mostra o risco aumentado de hospitalização e de morte nesta faixa etária, se comparada com a faixa de maiores de 14 anos. O estudo indica a necessidade de investir no cuidado pediátrico incluindo capacitação e infra-estrutura para atendimento a casos graves, já que este padrão parece se desenhar no Brasil. Outro trabalho apresentado pela equipe da Universidade Federal da Bahia também fala dessa mudança de padrão no Brasil mostrando a ocorrência de casos graves em menores de 14 anos na região do nordeste no início de 2007, principalmente no estado do Maranhão.

RCD - Como percebe a situação da dengue no Brasil hoje e quais as perspectivas?
Meri Baran - A situação da dengue no Brasil, como em todo o mundo que vive sob o clima tropical, é de expansão. A urbanização acelerada, a falta de infra-estrutura, de serviços básicos, a dificuldade de se continuar utilizando inseticidas, pois tem sido observada a resistência dos mosquitos aos mesmos, a dificuldade de mobilização popular efetiva e a mudança de hábitos, nos levam a ter que conviver com esta doença e a procurar, o tempo todo, mecanismos de controle, até que venham ações efetivas como vacinas, mutações de mosquitos, entre outros.
A organização do evento foi do Ministério da Saúde Pública da Tailândia, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Clique aqui para conhecer o site oficial do evento.

Fonte: Site Rio Contra Dengue/Nossa Opinião: Biólogo Carlos Simas



Nossa Opinião: Gostaríamos de acreditar piamente em resultados práticos desses encontros antigos e eternos que depois dos mesmos, é necessário tomadas de decisões na esfera política e aí vem sempre a politicagem em detrimento do interesse público. De coração, gostaria de escrever para vocês algo diferente, positivo, mas seria enganá-los, para agradá-los, fazer cócegas em seus ouvidos, o que não condiz com o perfil verdadeiro deste Biólogo. Vou citar apenas um exemplo simples do que estamos afirmando: Os governos municipais e eventualmente seus agentes com cargos de confiança, como a Senhora Superintendente, Meri Baran, que não o obtiveram êxito nas eleições municipais, não estão saindo em 31 de dezembro? Então se desejassem a coisa verdadeira, a responsabilidade, por colocar em prática tudo que rolou no evento, não deveria ser técnica? Acho que o responsável deveria ser um técnico de carreira, que vá continuar nos quadros, para a prevenção à dengue, independentemente de eleições. Infelizmente, na maioria das vezes, na maior parte dos municípios, se não em todos, não é assim, por quê? Quem está prefeito do Rio de Janeiro, a partir de 1º de Janeiro é Eduardo Paes, provavelmente têm outro (a) superintendente, político da sua equipe e aí a banda toca da forma mais conveniente politicamente. Poderia usar todo nosso blog nesse assunto, mas vocês, nossos leitores, são inteligentes, portanto, estamos cansados de saber que pensam que nos enganam! Leu sobre a Organização Mundial de Saúde (OMS) enfatizar para o controle da Dengue, educação, água potável, recolhimento eficaz de lixo, enfim, saneamento básico, tudo que falamos sempre aqui? Enfim, é algo relativamente fácil de fazer dentro do município, basta “Querer e ter as pessoas certas"! Pra não dizer, que não falei das flores, Senhores prefeitos eleitos, tomem a iniciativa de enviar às suas bases na câmara, PL , criando "O dia do voluntário no Combate à Dengue" em seu município. Isso implementará maior consciência para a prevenção a doença em seu município. É o que mais precisamos agora, além é claro, de medidas práticas e urgentes!


COMO IDENTIFICAR E ELIMINAR OS FOCOS do Aedes aegypti:

Atitudes simples podem impedir a criação de focos do mosquito Aedes aegypti na sua casa ou no seu trabalho. Confira as principais maneiras de se prevenir:

- Encha de areia até a borda os pratinhos de vasos de plantas;

- Lave semanalmente por dentro, com escovas e sabão, os tanques utilizados para armazenar água;

- Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias, etc.;

- Mantenha bem tampados tonéis e barris d'água;

- Lave, principalmente por dentro, com escova e sabão os utensílios usados para guardar água em casa, como jarras, garrafas, potes, baldes, etc.;

- Mantenha a caixa d'água sempre fechada com tampa adequada;

- Evite ter bromélias em casa. Substitua-as por outras plantas que não acumulem água. Se preferir mantê-las, é indispensável tratá-las com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando, no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas;

- Mantenha o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana;

- Não jogue lixo em terrenos baldios;

- Entregue seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guarde-os sem água em local coberto e abrigados da chuva;

- Guarde as garrafas vazias sempre de cabeça para baixo e em local coberto;

- Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje;

- Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas;

- Lave bem os suportes de garrafões de água mineral sempre que trocar os garrafões;

- Verifique se as bandejas de ar condicionado não estão com acúmulo de água;

- Deixa a tampa dos vasos sanitários fechadas. Em banheiros pouco usados, dê descarga uma vez por semana. Use água sanitária com freqüência em qualquer grande reserva de água sem consumo humano.

- Verifique se há entupimento nos ralos e se não for utilizá-los, mantenha-os vedados.

- Cacos de vidro no muro. Coloque areia ou cimento em todos aqueles que podem acumular água.

E finalmente, se tiver sintomas da dengue, como febre alta, dor nas juntas, dor no fundo dos olhos, perda de apetite, manchas na pele, não se auto medique, procure urgente o posto de saúde mais perto da sua residência, para diagnóstico e eventual correto tratamento.




segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Temporão: combate a dengue deve ser prioridade para os novos prefeitos

Ministro da Saúde José Gomes Temporão




(Crédito da foto: Wilson Dias/ABr)

Em reunião que contou 72 dos 90 prefeitos eleitos do Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, José Gomes temporão, pediu que as novas equipes estimulassem as medidas e mobilizem seus municípios no combate a dengue. O encontro ocorreu nesta segunda-feira, dia 10 de novembro, em Petrópolis e foi realizado pela Associação Estadual de Municípios (Aemerj) e pelo Sistema Fecormercio-RJ.

Para Temporão, o controle da doença deve ser uma das primeiras medidas dos novos gestores. O objetivo é que as ações de prevenção à dengue e de atendimento à população façam parte da pauta das equipes de transição e do trabalho do fim de governo dos prefeitos que estão encerrando sua gestão.

“Devemos dar prioridade total à dengue. As novas equipes devem estimular medidas que mobilizem seus municípios. É necessária uma chamada à sociedade, envolvendo as escolas, o empresariado e os meios de comunicação. O desafio, neste ano, é transformar as informações em ações”, afirmou o ministro.

Temporão também lembrou que as Forças Armadas estão definindo os locais de treinamento de recrutas que reforçarão a estratégia contra a doença. O preparo começa até o início de dezembro.

Fonte: Site www.riocontradengue.com.br

Nossa Opinião: "Prioridade Contra a Dengue, Ministro"? Que os novos prefeitos lhe ouçam, pois desde 1988, que atuamos no combate à endemia e não vejo isso acontecer, pelo contrário, onde passei (e olha que foram inúmeros municípios), não vi essa prioridade. Na realidade, a questão da dengue sempre fica relegada ao 3º plano dentro dos municípios, principalmente em épocas de baixa incidência da doença. Nunca existem, quantidades suficientes de funcionários, incentivos e estímulos aos mesmos, por palestras e treinamento constante, tanto que na sua grande maioria, estão desanimados e desestimulados, uniformes, identificações, insumos, equipamentos, às vezes até formulários, viaturas suficientes, pois são desviadas, para a saúde coletiva, transporte de pacientes, de documentos, medicamentos, tudo o mais, menos no que deveria ser que é o controle da Dengue. Sem contar que sem manutenção, acabam virando sucatas, que viram depósitos de água parada, servindo de criadouro do próprio mosquito da Dengue em locais abandonados, como várias vezes a própria mídia televisada e escrita noticiou. Não estamos aqui dizendo, que as atividades supracitadas, não tenham ligação direta com o cambate a Dengue, lógico que têm, o que estamos dizendo é que, se não há estrutura robusta dentro do município, para simples (ou complexas) operações de campo, o que poderíamos mais esperar, a não ser proliferação de focos? Esperamos que de fato, com os novos prefeitos eleitos, seja diferente para melhor, que haja o milagre, que se forme uma equipe técnica preparada, que haja compromisso, carinho e responsabilidade com a população, que cesse as tristes e irreparáveis perdas de preciosas vidas por Dengue e finalmente que haja, o que também não vemos (pelo menos funcionar, se é que existe), a fiscalização séria do Ministério da Saúde, do dinheiro público, que se diz investir nesses municípios. Estamos na torcida do compromisso "do fazer" e amor pelo cidadão (ã)!

domingo, 9 de novembro de 2008

Sarah Palin e as moscas

Crédito Foto: Google

Postado por Alysson Muotri em 07 de Novembro de 2008 às 11h16min

Quando me contaram eu mal pude acreditar, mas infelizmente é verdade. Basta entrar no link e ver pessoalmente. A candidata republicana à vice-presidência dos EUA, a governadora do Alasca, Sarah Palin, declara publicamente que pesquisa científica feita com moscas-de-frutas (sim, aquelas que sobrevoam as bananas maduras) é um exemplo de dinheiro mal empregado pelo governo americano. Uma piada. O episódio foi amplamente divulgado pela mídia internacional, promovendo uma série de revoltas por parte da comunidade científica.

Até entendo que Palin, sendo criacionista, tenha certa dificuldade em entender como a pesquisa com animais não-humanos possa trazer benefícios para a humanidade. A biologia molecular tem demonstrado que diversos fatores responsáveis pelo desenvolvimento de um organismo são compartilhados entre as espécies (incluindo moscas-de-frutas e humanos). Isso é o fruto de um processo evolutivo e nos permitem estudar em outros animais estágios fundamentais do desenvolvimento humano, como a formação do sistema nervoso, por exemplo. Mas imagina se a governadora do Alasca vai achar que somos semelhantes às moscas! Difícil.

Para pessoas que não são da área de ciências biológicas e com um nível básico de conhecimento geral, leva-se uns 10 minutos navegando na internet para descobrir que o trabalho com moscas-de-frutas é essencial para o entendimento de diversas doenças humanas, pois se trata de um dos mais belos e eficientes modelos genéticos existentes. Ouso dizer que as moscas representam o modelo animal que mais traz conhecimentos sobre a natureza humana, deixando para trás outros modelos menos complexos, ou com um período de gestação maior, como os camundongos ou macacos.

Vale lembrar que Sarah Palin tem um familiar que é autista e um filho com Síndrome de Down. Em ambos os casos, a pesquisa com moscas-de-frutas tem acelerado incrivelmente a compreensão da origem e manifestação clínica dessas doenças. O mais curioso é que, antes de soltar essa pérola, a governadora alertou para o fato de que é preciso investir em pesquisas para descobrir marcadores precoces de doenças como autismo, pois a detecção precoce seria de grande valia para o desenvolvimento dos afetados. Ate aí, concordo com a ex-miss. Pois bem, ano passado pesquisadores americanos descobriram que uma proteína chamada neurexina é essencial para a formação e funcionamento de conexões nervosas.

A descoberta, feita em moscas-de-frutas (!), tem auxiliado no entendimento de doenças consideradas com espectro autista, pois quando o gene da neurexina humano está mutado, aumentam-se as chances de desenvolver o autismo. Acredita-se que isso permita a detecção de marcadores moleculares em estágios iniciais da doença, proporcionando uma melhor adaptação terapêutica. Essa é só uma das dezenas de aplicações com moscas. Outras incluem processos do envelhecimento, comportamento social, metabolismo, sistemas sensoriais, câncer e uma série de outros processos fundamentais. O vexame nacional não passou batido e diversos pesquisadores do mundo todo (não vi nada vindo do Brasil) publicaram seu repúdio às declarações da governadora em diversas mídias.

Isso ilustra muito bem como é importante que os políticos hoje em dia tenham um conhecimento científico mais apurado, ou pelo menos uma acessoria científica mais crítica. No governo Bush isso tem sido um desastre, principalmente no que se refere às pesquisas com células-tronco embrionárias. Os EUA só não perderam a liderança mundial por completo por causa dos investimentos estaduais. Aliás, levando-se em conta as declarações apresentadas sobre ciência e tecnologia dos candidatos à presidência dos EUA para a revista científica Nature, o Partido Republicano não parecia muito disposto a mudar o cenário. Por esse aspecto, dá para dizer que foi bom Barack Obama ter vencido.

Fonte Site G1 o Portal da Globo

Nossa opinião: Biólogo Ambiental Carlos Simas

Nossa opinião: Se nos Estados Unidos, uma governadora candidata a vice-presidente do país é tão sem conhecimento (e não busca), portanto, despreparada para o exercício público, imagina por aqui, guardando-se evidentemente as devidas proporções. Se formos só racionais, desanimamos, pois, o que mais observamos, são políticos falando e praticando bobagens e o pior: Na sua grande maioria, desconsideram totalmente, aqueles que poderiam contribuir para um mundo melhor! Ainda bem que por lá (Estados Unidos), o povo soube escolher, pelo menos, o vice de Obama, não fala bobagens, levando a crer que esteja capacitado intelectualmente, para ajudar o país, a sair da grave crise econômica em que se encontra. Por aqui, também estamos aprendendo e temos fé, que nosso país, ainda há de ser justo e fraterno, para os seus filhos, igual para todos! Beijo no seu coração!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Polícia Federal desmonta esquema de tráfico de aves silvestres


Mais de 2 mil animais foram apreendidos em seis estados.
Quadrilha falsificava anéis de identificação de pássaros.

Do Globo Amazônia, com informações do Jornal da Globo

Uma megaoperação da Polícia Federal em conjunto com o Ibama desmontou um esquema de tráfico de animais que funcionava em seis estados brasileiros. Em Mato Grosso do Sul, a operação “Grilhões” apreendeu mais de 600 aves que estavam em viveiros de Campo Grande e Corumbá. Em Goiás, os agentes federais encontraram quase duas mil aves.


Entre os pássaros estavam espécies ameaçadas de extinção, como o bicudo, o pintassilgo do nordeste e a arara azul. Foram seis meses de investigação para desmontar o esquema.

Uma quadrilha capturava as aves nas regiões norte e centro-oeste do país, e depois elas recebiam anilhas falsificadas: anéis que são emitidos pelo Ibama e servem para identificar aves nascidas em cativeiro. As investigações revelaram que as anilhas eram produzidas em Goiânia e distribuídas para criadores de todo o país.

“Esses criadores têm a necessidade disso, uma vez que não conseguem reprodução em cativeiro, de legalizar essas aves apreendidas utilizando-se de anilhas falsificadas. Então, o interesse era nacional, por essa razão, nós conseguimos detectar esses braços que se estenderam até outros estados”, declara Esmeralda de Oliveira Silva, delegada da Polícia Federal.

Treze pessoas foram presas, mas devem responder em liberdade pelos crimes de formação de quadrilha, captura de aves e falsidade ideológica.

Fonte: Site G1, o Portal da Globo

Nossa Opinião: Biólogo Ambiental Carlos Simas



Nossa Opinião: Parabéns Polícia Federal, parabéns Doutora delegada, Esmeralda de Oliveira Silva. Lei de crimes ambientais neles. (9.605/98)

Se puderem, dêem um pulinho sem avisar, aqui pela região dos Lagos-Rj. Fauna e Flora, antecipadamente agradecem!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Ardente e nutritiva


Por Luana Stoduto
luana@bemleve.com.br


Se por um lado há pessoas que não gostam, do outro existem as que não vivem sem. Que comida tem graça, afinal, se não tiver o toque picante de uma boa pimenta? Para alguns, ela é ingrediente obrigatório em qualquer receita! E você sabia que a pimenta é um alimento muito saudável, que traz diversos benefícios ao organismo? O excesso, é claro, faz mal, mas, se consumida com moderação, a pimenta faz um bem danado!

Ela é composta por uma substância chamada capsaicina, responsável pela sensação de ardor e por três efeitos farmacológicos: antiinflamatório, antioxidante e capacidade de liberar endorfina. A pimenta também é vasodilatadora, favorecendo a redução de coágulos no sangue. É por isso, também, que o nosso rosto fica vermelho e que salivamos e transpiramos mais ao comê-la.

Além disso, tal tempero estimula a produção de endorfina, hormônio que gera a sensação de bem-estar, tem ação anticancerígena e reduz o apetite, sendo benéfico no tratamento da obesidade. Por ser antioxidante, rica em flavonóides e vitamina C, a pimenta diminui, também, o risco de doenças crônicas, como câncer de próstata, catarata, diabetes e mal de Alzheimer. Ela tem, pasmem, seis vezes mais vitamina C do que a laranja – 28g de pimenta apresentam a quantidade diária deste nutriente para suprir as necessidades do organismo.

No caso de quem tem gastrite, no entanto, é preciso cuidado. Isso porque a pimenta aumenta a quantidade de enzimas digestivas, inclusive as ácidas, podendo agravar o quadro da doença. Por isso, quem sofre com este problema deve evitar o consumo do condimento. No mais, está liberado! Aproveite o que a pimenta tem de melhor, mas sem exageros.

Fonte: Site Click 21

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Subsecretário prevê nova epidemia de dengue no Rio


O Rio de Janeiro está a caminho de uma nova epidemia de dengue, avisou hoje (04/11/08), o subsecretário de Assistência à Saúde do estado, Manuel Roberto Cruz. Diante do recente levantamento sobre infestação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, ele reconheceu não haver formas de se evitar um aumento significativo de casos, sobretudo no Rio. A estratégia será "minimizar" os efeitos da epidemia e tentar a integração com administrações locais para se reduzir o máximo possível o número de criadouros. "Todos os setores públicos têm de dar sua contribuição", disse ele, em Brasília, pouco antes de participar do debate Combate à Dengue: Descentralização, Responsabilidade e Controle, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O discurso foi repetido pelo futuro secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann. "Não temos a menor condição de prevenir a epidemia. Quando assumirmos ela já deverá estar em curso", disse. E, assim como Cruz, ele afirmou que a prioridade será reduzir os danos. O pessimismo é justificado por dois fatores: o alto número de criadouros e o pequeno contingente de agentes sanitários encarregados de combater o mosquito e fazer a prevenção. A estimativa é de que no Rio estejam em atividade cerca de 1.500, mas seriam precisos 2.800, de acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria estadual, Victor Berbara. Nesta semana, parte dos 2.500 bombeiros mobilizados para a prevenção deve começar os trabalhos. Outros 500 novos agentes estaduais deverão entrar em atividade.

Fonte: Site yahoo/Ag. Estado




domingo, 2 de novembro de 2008

Nova York ganha 'Google Maps' para identificar paradeiro de ratos




Foto: AP Essa imagem, que virou febre na web, mostra rato dentro de restaurante em fevereiro de 2007. Estabelecimento em NY foi fechado.


Site mostra onde os roedores estão e ensina a evitar as pragas.
Ele também tem guia com profissionais que combatem os roedores. (Foto: AP) A cidade de Nova York quer ter certeza de que os ratos não têm onde se esconder, pelo menos online. Por isso a criação do Rat Information Portal, um site que exibe um mapa de onde os roedores se localizam e dá dicas sobre o que fazer para evitar essas pragas. No estilo “Google Maps”, o mapa permite que o internauta selecione uma região e dê zoom, para saber se ela está livre ou infestada de ratos. O site foi para o ar oficialmente na quinta-feira (30). Um dos principais objetivo da página é encorajar os moradores de Nova York a ficarem atentos à situação, usando o mapa para identificar áreas problemáticas e cobrar ações dos donos de propriedades que servem como “ninhos” para os roedores. “Os usuários poderão entender o que devem esperar das autoridades e também ajudá-las”, afirmou Dan Kass, assistente do departamento de saúde. Outra utilidade desse endereço é servir como um guia para os internautas encontrarem profissionais que trabalham no combate dos ratos. Há muito tempo esses roedores são parte do cenário da cidade: em fevereiro de 2007, um vídeo da TV virou sensação na internet ao exibir ratos dentro de um restaurante em Manhattan. A companhia responsável pelo local, a Yum Brands, teve de fechar o estabelecimento. Cores indicam ocorrência de ratos em diferentes áreas de Nova York


(Foto: Reprodução)
Segundo Kass, a cidade está vendo melhoras com o aumento das inspeções iniciadas na região do Bronx. A idéia é trabalhar para combater o problema dentro de uma determinada área, e não apenas reagir às reclamações referentes a propriedades específicas. “Os resultados preliminares mostram que essa estratégia está melhorando os esforços para erradicação do problema”, afirmou.

Fonte e Fotos: Site G1 o Portal da Globo

Nossa opinião: Biólogo Ambiental Carlos Simas

Nossa Opinião:

Em relação à matéria supra citada, o roedor em questão(pela imagem), nos parece ser um rato de telhado (Rattus rattus), em virtude de características peculiares, como a cor da pelagem, cauda longa e orelhas levantadas. Se assim o for, o controle desses roedores urbanos, tão presentes, aqui também no Brasil... E no mundo, exigiria mecanismos de controle mais sensíveis. Em primeiro lugar, conhecimento de sua biologia é fundamental.

Saber que diferentemente da ratazana de esgoto, (Rattus norvegicus), que vivem em galerias de esgotos e, sobretudo em galerias no solo (ninheiras), esses roedores, são aéreos, ou seja, vivem no alto, no forro de construções, espaços deixados entre paredes, cavidades nas mesmas etc., descendo ao solo, só em casos extremamente necessários, para a busca de alimentos; normalmente a população, ou número de indivíduos, nesses casos, atingiu grandes proporções, havendo assim, competição intra-específica (dentro da espécie).

Sua alimentação também é diferente, preferindo frutos adocicados, inclusive tomates, alguns legumes como beterraba, grãos, sementes, cereais, quando em vida selvagem, se alimentam de frutos adocicados, ovos de pássaros, filhotes e adultos. Portanto, diferentes da ratazana de esgoto, que possuem hábitos alimentares por comidas gordurosas, como carnes, peixes, feijão, arroz, etc., porém, ambos são evidentemente onívoros.

Saber desses detalhes técnicos, é fundamental para se tratar de mecanismos científicos e práticos, para estratégias de controle; de outra forma, por mais bem intencionado que o governo, empresa desinsetizadora (controle de pragas urbanas), ou profissional sejam, o controle fracassará. Vejo em várias oportunidades, se tratar o ambiente, com iscas e metodologias para uma espécie de roedor infestante, quando na realidade, o ambiente apresenta alto índice de infestação por outra espécie. É óbvio; já que não se conhece estratégias corretas de controle, não vai funcionar.

Portanto, treinem seriamente seu pessoal técnico, encarem o controle de pragas urbanas com seriedade; se assim o fizerem, economizaremos no hospital, e o mais importante: teremos qualidade de vida na cidade, pouparemos vidas preciosas, diferente do exemplo recente da Dengue; atrairemos muito mais turistas à nossa cidade e construiremos um futuro mais feliz! Um beijo no seu coração!

Numa de nossas matérias neste Blog, intitulada: "Roedores urbanos, biologia e controle", por sinal, muitíssimo acessada, por leitores internautas, do Brasil e do mundo inteiro,(muito obrigado à todos), enfatizamos a importância em saúde pública do controle desses animais. Se gasta uma fortuna com a manutenção de hospitais, quando a simples profilaxia (prevenção), é a chave para a saúde da população e conseqüente maximização de recursos públicos. No entanto, sem vontade política, saneamento básico, ordenamento urbano, coleta e tratamento eficaz do lixo urbano, rede e tratamento eficaz do esgoto domiciliar, correta fiscalização, pessoal técnico e sobretudo, investimento na educação ambiental à população, principalmente, é claro, aos nossos inestimáveis professores e às nossas crianças do ensino fundamental, não lograremos êxito nesta empreitada. Portanto, a palavra se encontra com as autoridades, que detém as tomadas de decisões!