terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dilma ganha no 1o turno, rejeição a Serra sobe, aponta Sensus.

24 de agosto de 2010 12:55


reuters

Por Natuza Nery

BRASÍLIA (Reuters) - A candidata do PT, Dilma Rousseff, consolidou a sua perspectiva de vitória no primeiro turno retirando votos de seu oponente do PSDB, José Serra, informou nesta terça-feira pesquisa do instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte.

Na sondagem, a petista sobe e o tucano cai. Dilma atingiu 46,0 por cento das intenções de voto --contra 41,6 por cento na sondagem anterior--, enquanto ele obteve 28,1 por cento, ante 31,6 por cento na sondagem anterior. Ela recebeu 55 por cento dos votos válidos, portanto venceria em 3 de outubro. Já Marina Silva oscilou para baixo, 8,1 por cento --ela tinha 8,5 por cento no levantamento anterior.

"A Dilma capitalizou bem a popularidade de Lula, conseguiu se colocar como braço direito dele... Cada vez mais ela capitaliza o desempenho econômico do país, ela incorporou bem o papel de candidato do presidente" disse o presidente da CNT, Clésio Andrade.

A diferença entre os dois, de 17,9 pontos, repete a distância capturada pelo último Datafolha (17 pontos), que também apontou definição de primeiro turno. Segundo o Sensus, Dilma venceria também no segundo; por 52,9 por cento a 34,0 por cento. "Ela está tirando votos do Serra", afirmou Ricardo Guedes, diretor do Sensus.

Mulheres e rejeição:

Dilma também lidera entre as mulheres, eleitorado-foco de sua campanha: 42,9 por cento a 27,4 por cento. No universo masculino, ela está à frente por 49,4 por cento, enquanto 28,7 por cento dos homens disseram votar nele.

A rejeição a Serra foi o dado mais surpreendente no atual levantamento: deu um salto de 10 pontos, passando de 30,8 por cento para 40,7 por cento.

"Pela nossa experiência de 23 anos de pesquisas, nunca vimos uma pessoa se eleger com mais de 40 por cento de rejeição", ponderou Guedes. "Acima de 35 por cento já é considerado ponto crítico."

Quando o entrevistador não mostra o nome dos candidatos, na chamada resposta espontânea, considerada indicação de um voto mais consolidado, Dilma subiu para 37,2 por cento (antes 30,4 por cento da sondagem anterior), enquanto Serra oscilou para 21,2 por cento (ante 20,2 pro cento). Marina também oscilou positivamente 1 ponto, para 6,0 por cento.

Ajuda na TV:

Para a CNT/Sensus, "a televisão já está decidindo a eleição". Dos 42,9 por cento que viram ao menos trechos do horário eleitoral gratuito, 56 por cento acharam a peça publicitária de Dilma melhor, contra 34,3 que disseram o mesmo sobre o tucano.

"Há uma transferência de voto extremamente forte (de Lula para Dilma)", afirmou Ricardo Guedes. "O programa eleitoral a está ajudando."

E essa transferência segue na onda da altíssima popularidade de Lula e do governo. Segundo o Sensus, 77,5 por cento consideram positiva a avaliação do governo (ante 76,1 por cento na sondagem anterior) e apenas 4,6 por cento negativa (ante 4,4 por cento). A única região do país em que Serra lidera a disputa é no Sul. Ele possui 47,8 por cento e Dilma, 35,7 por cento. Marina: 6,9 por cento

No Sudeste, onde a campanha oposicionista esperava um resultado mais equilibrado, a petista lidera com 39,2 por cento, Serra tem 27,6 por cento e Marina, 9,7 por cento. No Nordeste, onde a ex-ministra da Casa Civil aproveita mais a associação com o presidente, ela fica com 62,1 por cento das intenções de voto. Serra e Marina aparecem com 19,8 por cento e 6,4 por cento, respectivamente.

No Norte e no Centro Oeste, Dilma Rousseff leva 45 por cento e Serra, 25,5 por cento. Marina possui 7,6 por cento nas duas regiões.

A expectativa de vitória também dá ampla vantagem a ela. Quase 62 por cento acreditam que ela ganhará as eleições, contra 47,1 por cento da sondagem anterior. Apenas 21,9 por cento dizem o mesmo sobre o Serra, ante 30,3 por cento da pesquisa passada.

A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. Foram entrevistadas 2 mil pessoas, em 136 municípios de 24 Estados, entre os dias 20 e 22 de agosto de 2010.

(Edição de Alexandre Caverni)


Nossa opinião:

Não poderia ser diferente, pois José Serra, como temos escrito continuamente, num ato diabólico, demitiu mais de 5.000 mata mosquitos da FUNASA em 30 de Junho de 1999, causando o caos entre milhares de famílias. Muitos morreram doentes, outros se suicidaram e tantos outros no desespero envidaram à caminhos tortuosos.

Não houve qualquer indenização trabalhista, apesar de ficar comprovado cientificamente muito antes, que nossa categoria estava doente, contaminada com inseticidas em saúde pública, como malathion, fenitrothion, Abate entre tantos outros. Ficamos quatro anos desempregadoe e quem sobreviveu doente à catástrofe, foi reintegrado e regularizado em 2003, quando da eleição do presidente Lula.

A categoria agora, com pessoas na faixa dos 55 anos, a maioria com problemas sérios de saúde, aguarda mudança de regime jurídico e reconhecimento legal para que possam definitivamente ter dignidade, após mais de vinte anos de trabalho árduo na esfera federal, na prevenção de surtos epidêmicos, como dengue, malária, cólera, leshimaniose e tantos outros, sem qualquer direito trabalhista.

Mais uma vez desejamos frisar a sensibilidade feminina, pois lideram na pesquisa Sensus contra Serra, a favor da Dilma. Mulher tem inteligência, mulher tem alma, mulher tem coração. Aprendamos nós homens a respeitá-las!

_José Serra, quem pôde fazer e não fez, perdeu a vez, talvez, se depender de nós, mata mosquitos da FUNASA, para sempre!
É Dilma NELLE!

Fonte: Site Yahoo, nossa opinião Biólogo Carlos Simas

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